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segunda-feira, 12 de junho de 2017

Assembleia Legislativa se une ao projeto de preservação de quelônios no município de Pracuúba



O presidente da Comissão de Meio da Assembleia Legislativa do Amapá, deputado Bispo Oliveira, participou na tarde de sábado (10), da soltura de quelônios, na reserva ambiental Ponta Baixa, no município de Pracuúba, distante 277 quilômetros da capital Macapá. Foram devolvidos à natureza 5,1 mil tracajás.

O projeto que existe há quase quarenta anos é coordenado pelo proprietário da reserva, Mário Vaz Brito, e tem o apoio do Ibama, Rurap, Imap, Pescap e do Poder Legislativo.
“Para nós da Assembleia Legislativa é um momento especial, porque temos o conhecimento da importância do projeto, da luta do Mário Brito, dia após dia para mantê-lo. Sabemos que é feito de maneira rústica e até mesmo de forma braçal, mas traz um retorno positivo à natureza, para o meio ambiente e para a sociedade. Portanto, a Comissão de Meio Ambiente vai continuar incentivando o projeto, apoiar e até mesmo tentar levar esta iniciativa para outros municípios para que possam contribuir tanto com o meio ambiente, como para com a própria sociedade”, disse Bispo Oliveira.

Para chegar à reserva ambiental da Ponta Baixa – saindo da sede do município – a viagem de catraia dura em média 30 minutos. Lá, seu Mário, mantém o hábito de preservar esses animais, há anos, com a finalidade de cuidar para que as crianças e, toda população da cidade, entendam a importância de preservar a natureza. 

O trabalho iniciou ainda com o pai de Mário, seu Miguel Brito. Foi ele o maior incentivador para que o filho um dia continuidade as atividades de preservação dos quelônios.
"Toda essa história começa com o meu pai, era ele quem me levava para coletar os ovos de tartarugas e tracajás e protegê-los em um lugar seguro, longe de predadores e, assim garantir o nascimento dos filhotes", conta Mário.
Hoje, ele não esconde a paixão. Quase quarenta anos depois, Mário Brito abriu mão das outras atividades para cuidar exclusivamente dos quelônios. Para manter a reserva segura, apenas a família do coordenador do projeto reside no lugar.
 
"Temos todo esse cuidado para que os filhotes possam crescer, e assim, manter a espécie longe de pedradores e, livre da ameaça de extinção", explicou o proprietário da reserva.
Para a prefeita de Pracuúba, Belize Conceição, a soltura de quelônios, faz do município uma referência na preservação da espécie.
"Somos a cidade mais preservada do estado, e posso garantir que a soltura de tartarugas e tracajás transforma a nossa região em um grande pólo turístico", destacou a prefeita.
 
O dono da reserva ambiental Ponta baixa, Mário Vaz Brito, contou que o trabalho de soltura de quelônios em Pracuúba é feito há quase quarenta anos. Para garantir o sucesso das atividades, a família transformou o lar em reserva e restringiu o acesso ao lugar. Todo esse cuidado é para que os animais possam retornar à natureza com segurança. 
No início, apenas a família de seu Mário Brito tomava conta do projeto, mas com o crescimento das atividades, o Ibama tomou conhecimento dos trabalhos realizados e passou também a colaborar, e integrou o projeto ao programa "Quelônios da Amazônia", criado em 1981. A partir da integração, Mário Brito passou a receber orientação dos técnicos para um melhor resultado. "Nós passamos a acompanhar todas as ações desenvolvidas, desde a coleta dos ovos até o nascimento dos filhotes", conta a bióloga e analista ambiental do Ibama, Márcia Bueno.
De 1981 para cá, já foram devolvidos à natureza, quase 2 milhões de quelônios. Segundo o dono da reserva, um dos maiores problemas que ele enfrenta na região é em relação aos predadores que comem os ovos e às pessoas que capturam os animais para comercialização. "Eu percorro todo o espaço para evitar a presença de caçadores, até limitei o espaço que proíbe a entrada de pessoas sem a devida autorização", revela Mário Brito.
Nessa batalha, o Ibama também colabora. Segundo o superintendente do Ibama, Leonardo Lima, fiscais do instituto fazem o controle da área para impedir que pessoas tenham acesso ao local, principalmente no período de desova. "Nós procuramos, dentro do possível, colocar nossos fiscais para fazer esse acompanhamento com toda a infraestrutura necessária. O nosso objetivo é garantir a preservação das espécies e, mantê-los fora da lista de animais ameaçados de extinção", concluiu Leonardo de Lima.


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