"O Amapá precisa fazer justiça aos seus heróis", afirmou nesta segunda-feira, 15, o deputado Pedro DaLua, numa referência aos 122 anos do conflito franco-brasileiro, que teve como palco a vila do Espírito Santo, pertencente ao atual município de Amapá. O conflito culminou com o ataque francês, em 15 de maio de 1895, que promoveu mortes de mulheres, idosos e crianças, além de saques e incêndios.
DaLua lembra que o estopim foi a deposição do representante do governo francês no Amapá, Eugène Voissien, que proibiu o acesso dos mineiros brasileiros à região das minas, dando exclusividade aos franceses. "A articulação do movimento de reação brasileira foi empreendida por uma reduzida elite pensante integrada por Desidério Antônio Coelho, Francisco Xavier da Veiga Cabral, o Cabralzinho, e Manoel Antônio Gonçalves Tocantins: este último foi substituído pelo Cônego Domingos Maltez, no Triunvirato que eles formaram, após a deposição, com a devida ratificação dos habitantes locais".
A figura que se destacou no Triunvirato foi Cabralzinho, que recebeu este apelido em função de sua baixa estatura. Embora tenha sido reconhecido pelo Governo de Prudente de Moraes como herói nacional, ainda hoje há quem conteste seus atos de bravura, inclusive a pretensa morte do capitão francês Lunier. "É um absurdo o tratamento que damos a Cabralzinho, verdadeiramente herói do Amapá e cuja ação apressou a definição do contestado, o que ocorreria cinco anos depois, com o laudo suíço", lembra DaLua.
Em 15 de novembro de 1895, Cabralzinho foi recebido pelo presidente Prudente de Moraes no Rio de Janeiro, capital da jovem República. Nessa ocasião conheceu a maestrina Chiquinha Gonzaga, que o homenageou mais tarde com a música Amapá.
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