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quinta-feira, 9 de março de 2017

Mulheres protestam pelos seus direitos e contra violências


Mulheres foram às ruas nesta quarta-feira (8), Dia Internacional das Mulheres, protestar pelos seus diretos e contra violências, no qual o Movimento de Mulheres Negras do Amapá antecipou a manifestação com um ato de mobilização intitulado “Mulheres Negras do Amapá Vão Parar Contra o Racismo e Pelo Bem Viver.
O ato teve inicio na Praça da Bandeira, de onde as manifestantes saíram para protocolar no Ministério Público (MP/AP), na Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM), no Palácio do Setentrião e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma carta oriunda da Marcha das Mulheres Negras 2015, com o intuito de denunciar a violência institucional em que vivem pela falta de garantias das políticas de Estado.
Na última terça-feira (7), através do mandato da deputada estadual Cristina Almeida (PSB), a representante da Rede Fulanas - Negras da Amazônia Brasileira, Joelma Menezes, usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amapá para ler a referida carta e explanar sobre as problemáticas que afligem as mulheres no Brasil, principalmente as negras.
O manifesto implica na luta contra o racismo, machismo, sexismo, pobreza e por um viver baseado em um modelo econômico includente, bem como no empoderamento dessas mulheres.
Em seu pronunciamento, Cristina relembrou das dificuldades enfrentadas pelo racismo ao longo de sua vida. "A sociedade não encara a questão racial como um problema que necessita ser solucionado, tanto que as pesquisas estão aí para confirmar as dificuldades de ser uma mulher negra no Brasil", ressaltou.
De acordo com o Mapa da Violência 2015, a taxa de assassinatos de mulheres negras aumentou 54% em dez anos, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013.


Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Texto – Everlando Matias | Fotos – Jaciguara Cruz

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