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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Na segunda sessão do ano, deputados deliberam mais de 100 proposições


Na segunda sessão ordinária da Assembleia Legislativa, realizada nesta quarta-feira (8), sob o comando do presidente Kaká Barbosa (PTdoB), quase 100 proposições estiveram na pauta, sendo 57 proposições na leitura, desse total 20 projetos de leis, de autoria de vários parlamentares. Foram votados 35 proposições, com destaque para a votação dos pareceres do deputado Fabrício Furlan (SD), e da deputada Edna Auzier (PDS), negando autorização para processamento e recebimento de denúncias, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), contra o governador Waldez Góes. O processo, ajuizado pelo Ministério Público do Estado, tramitou originariamente no Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, subindo, para o Superior Tribunal de Justiça, face ao foro privilegiado de Waldez Góes, eleito governador do Estado em 2014.
Durante a votação, a matéria foi amplamente debatida pelos deputados presentes. Os que se posicionaram favoráveis à aprovação do parecer, alegaram que o afastamento do governador traria inúmeros prejuízos à economia do Estado. Os de oposição, como a deputada Cristina Almeida (PSB) e o deputado Paulo Lemos (PSOL), disseram que a permissão para processar o governador serviria para resolver de vez a questão. “Quem não deve, não teme”, disse Cristina.
Única a se abster de votar, a deputada Marília Góes (PDT), defendeu a aprovação dos pareceres da CCJ, lembrando que isso não paralisa as investigações contra Waldez Góes. “Independente de aprovados ou não os decretos, Waldez Góes continua respondendo perante a justiça, as acusações que pesam contra ele. A permissão serviria simplesmente para afastá-lo do cargo”, disse.



A pedido da deputada Cristina Almeida (PSB), ex-jogadores de futebol do Estado do Amapá, que iniciaram o movimento S.O.S Glicerão, ocuparam as galerias da Casa e usaram a tribuna para expor a situação do Estádio Municipal Glicério de Souza Marques, inaugurado em 15 de janeiro de 1950, localizado no bairro do Trem e conhecido como o Gigante da Favela, clama por socorro.
Segundo o presidente da Associação dos Ex-jogadores de Futebol do Amapá (Excrete), Germano Tiago, o estádio que foi palco de importantes episódios do futebol amapaense e faz parte da história de Macapá e está em total abandono.



O diretor da associação, Edson Canuto, questionou sobre a obra das arquibancadas, drenagem, manutenção do gramado e a reforma das cabines de som, paradas desde 2009, proveniente de uma emenda parlamentar no valor de R$ 8 milhões. “Os trabalhos de ampliação do estádio duraram seis meses após o processo licitatório e não foram retomados”, reclama.
Segundo informações, a empresa vencedora da licitação rescindiu o contrato, alegando defasagem de preços e abandonou as obras. 
Os ex-jogadores pediram uma campanha maciça nas redes sociais para a divulgação da causa, com a hasteg#VamosAbraçaroGlicerão e ganhou apoio de vários deputados.





Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Texto – Everlando Matias | Fotos – Jaciguara Cruz/Gerson Barbosa

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