Na quinta sessão deste ano da Comissão de Saúde (CAS), os membros fizeram um breve relato dos trabalhos da Assembleia Legislativa no plano de ações intitulado “90 dias no HE”, sigla usada para identificar Hospital de Emergência. Durante os três meses da ação, os deputados pretendem incentivar empresas de reconhecida responsabilidade social a investirem em equipamentos e insumos. Mesmo reconhecendo que essa responsabilidade é unicamente do poder público, mas as parcerias com empresas privadas possibilitam a resolução imediata de problemas que demandariam semanas pela via normal da burocracia.
Na avaliação da deputada Maria Góes (PDT), a Assembleia Legislativa através da comissão acertou ao abraçar esta causa. “Sempre trabalhamos na busca da melhoria da saúde no Estado do Amapá”, frisou a deputada, pautando que esta atenção também deve ser direcionada as demais unidades de saúde do Estado, Hospital da Mulher Mãe Luzia, Pronto Atendimento Infantil (PAI) e Hospital das Clínicas Alberto Lima (HCAL).
O presidente da CAS, deputado Jaci Amanajás, destacou o trabalho diferenciado que a comissão vem realizando, como a busca de parcerias das empresas privadas no sentido de melhorar a saúde pública, com aparelhamento, medicamentos e quadro pessoal completo. “Hoje, de acordo com a diretora do HE, são necessários mais 54 enfermeiros e 100 técnicos de enfermagem para cobrir a demanda no atendimento”, informou Jaci Amanajás, frisando que a comissão vai buscar junto ao Governo do Estado a contratação dos concursados.
Segundo o presidente as unidades de saúde do município e o Hospital Geral considerado a retaguarda, não estão oferecendo atendimento de qualidade, obrigando a população a inchar o pronto socorro. “O trabalho teve início pelo HE, por ser o para-choque da saúde no Estado”, avalia o deputado, citando que a comissão vai priorizar a construção da sala de estabilização, estrutura que funciona como local de assistência temporária e qualificada para estabilização de pacientes críticos, para posterior encaminhamento a outros pontos da rede de atenção à saúde. “Também será priorizado o concerto de uma sala, que recebeu o nome de piscinão por está alagada. A sala será transformada em enfermaria com 15 leitos, desafogando os corredores”, comentou o deputado, citando ainda a falta do exame de tomografia. “Dois aparelhos estão parados há dois anos no Hospital de Emergência e Hospital Geral, enquanto o Estado paga clinicas particulares para a realização dos exames. São coisas que precisam ser resolvidas”, comentou o deputado, informando que a comissão está buscando ajuda, principalmente nas empresas privadas, através do projeto de autoria dos deputados Pedro da Lua, Dr. Furlan, Jaci Amanajás, Max da AABB, Roseli Matos, Maria Góes, Cristina Almeida e Edna Auzier, que institui o selo “Empresa Amiga da Saúde”, aprovado pela Assembleia Legislativa.
De acordo com o deputado Jaci Amanajás o trabalho já começou a apresentar resultado positivo, um empresário que preferiu não se identificar, fez a doação de 15 cadeiras-leito para soroterapia, após ler no jornal sobre a ação conjunta da SESA e ALAP em favor do HE. Um investimento de quase 22 mil reais que vai possibilitar que pacientes que precisem de atendimento de no máximo 12 horas, tenham a devida acomodação.
O deputado Dr Furlan disse que esta sendo discutida a proposta para direcionar os Termos de Ajustes de Condutas (TAC) assinados entre o MPE e empresas privadas, para aquisição de equipamentos e insumos para o HE.
Além disso, os deputados trabalham na elaboração de uma lei, destinando parte do IPVA arrecadado para investimentos na área da saúde. A verba será carimbada com este fim, sem possibilidade de remanejamento.
Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação - DECOM
Texto: Everlando Mathias | Foto: Gerson Barbosa
Youtube: TV Assembleia Amapa
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