Os deputados estaduais reunirão na próxima segunda-feira, 7, para discutir o rito a ser adotado e os membros que comporão a comissão responsável por abrir procedimento interno de apuração da aquisição de créditos previdenciários pela Assembleia Legislativa e que geraram a operação denominada “Créditos Podres”, da Polícia Federal.
Nesta quinta-feira, 3, o portal de notícia G1 publicou entrevista exclusiva do empresário Walmo Raimundo Maia Cardoso, procurado pela Polícia Federal desde agosto deste ano. Ele revelou a reportagem que dois deputados teriam ficado com 60% dos pagamentos feitos à empresa dele no primeiro semestre deste ano. Ele não revela na reportagem quem são os parlamentares.
De acordo com o deputado Pedro da Lua, durante coletiva a imprensa, nesta quinta-feira, 3, logo após a operação “Créditos Podres”, os deputados Ericláudio Alencar e Paulo Lemos procuraram a Polícia Federal e o Ministério Público Federal para obter informações sobre as denúncias. Na época, os parlamentares sugeriram o afastamento dos acusados, o que não ocorreu.
Pedro da Lua afirmou que no primeiro dia após o afastamento do presidente da Assembleia Legislativa a primeira medida tomada pelos deputados foi também afastar diretores e servidores denunciados ou indiciados pela PF e MPF. Desta forma, a apuração não será prejudicada.
Os deputados querem saber quem são as pessoas citadas no depoimento do empresário Walmo Maia Cardoso. Ele prometeu se apresentar a Polícia Federal em janeiro de 2016 e será também chamado a depor na Alap. Caso sejam confirmadas as denúncias contra os parlamentares, eles poderão responder criminalmente e ainda perder o mandato após processo por quebra de decoro, afirmou Pedro da Lua.
ASCOM/ALAP
Nenhum comentário:
Postar um comentário