Membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, acompanhado do promotor de Justiça titular da Promotoria de Defesa da Saúde de Macapá, André Araújo e da diretora do Pronto Atendimento Infantil (PAI) Zoraima da Costa, realizaram na tarde desta terça-feira (30), inspeção nas salas que estão sendo transformadas em enfermarias, criando 26 novos leitos.
A iniciativa dos deputados Jaci Amanajás (PROS) e Dr. Furlan (PTB), presidente e vice-presidente da Comissão de Saúde, tem por meta colocar um ponto final na superlotação dos corredores do Pronto Atendimento Infantil (PAI), que tem causado transtornos aos pacientes, médicos e acompanhantes. “Até a próxima sexta-feira, dia 03, todos os leitos estarão instalados em salas com pontos de oxigênio”, garante o deputado Jaci Amanajás, que em conjunto com o deputado Dr. Furlan pagaram do próprio bolso a reforma de algumas salas, que receberão oito novos leitos.
A ação teve inicio na noite da última sexta-feira (26) de junho, com a colocação de dez leitos no auditório que seria utilizado para aula dos médicos residentes. “Já vimos uma melhora, esta sala está equipada com dez pontos de oxigênio, mas apenas cinco crianças foram transferidas para este setor”, explicou Dr. Furlan, que garantiu acompanhar as reformas nas demais salas em companhia do deputado Jaci Amanajás.
Zoraima da Costa, informou a comissão formada pelos deputados Max da AABB, Jory Oeiras, Jaci Amanajás e Dr. Furlan, que o plano de ação que está sendo executado a longo prazo, prevê a abertura de 240 novos leitos.
O deputado Dr. Furlan mostrou preocupação quanto os servidores para compor o quadro de funcionários das novas enfermarias do PAI. A diretora adiantou que dentro do plano de ação quantitativo de funcionários, que está sendo elaborado pela Secretaria Estadual de Saúde (SESA), existe um planejamento para a chamada dos concursados da saúde, realizado em 2012. “Os enfermeiros e técnicos terão que passar por um treinamento para trabalhar com crianças”, preocupa-se a diretora, Zoraima da Costa. “Realmente, o hospital não tem a menor condição de prestar atendimento adequado, do jeito que está hoje. Não há leitos e, por isso, existe um sério risco de crianças virem a óbito”, finalizou o promotor de Justiça da Saúde, André Araújo.
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO
Direção – Cleber Barbosa | Texto: Everlando Mathias | Foto: Jaciguara Cruz
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