A deputada estadual Luciana Gurgel (PHS), Primeira Secretária da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Amapá (Alap), visitou durante toda manhã de quinta-feira (26), as condições das feiras e camelódromos do Centro Comercial de Macapá.
Participaram da visita, Marciane Santos, Secretária do Trabalho e Empreendedorismo (SETE), Antônio Macedo, presidente da Associação dos Amigos do Mercado Central e Paulo Félix, presidente da Associação dos Pequenos Comerciantes de Macapá.
A parlamentar percorreu toda área que engloba o centro comercial. Desde o mercado de peixe, o camelódromo em volta do prédio do Mercado Central, a estrutura do Feirão Popular e o terreno onde seria construído o Shopping Popular.
Em cada aperto de mão, abraço e gesto de carinho, a deputada ouviu de feirantes e camelôs o reconhecimento pela sua iniciativa. "Nunca tivemos a visita de um deputado fora de campanha. Isso nos estimula a não desistir de um dia voltarmos a ter um local de trabalho com dignidade. A deputada veio no meio do povo conhecer de perto as nossas dificuldades. Parabéns pelo gesto", declarou um comerciante do local.
Em resposta imediata, a parlamentar firmou compromisso com os comerciantes das feiras e camelódromos e juntamente com o deputado federal Vinícius Gurgel (PR/AP) buscará os investimentos propostos viabilizados através de emendas, conforme medida para solucionar de imediato as principais reivindicações e restabelecer as condições de trabalho e comercialização das mercadorias. "Eu e o deputado Vinícius Gurgel abraçamos essa causa, e juntos buscaremos uma solução, seja através de emendas ou apoio do governo estadual. Assim como está, não pode ficar", afirmou a deputada - que durante caminhada pelo centro comercial, ouviu as reclamações e se solidarizou de forma a atender as principais necessidades dos comerciantes.
Para a legisladora, a situação do caos no camelódromo e as péssimas condições do mercado de peixe é resultado da falta de investimentos no comércio popular, já que esses locais são de responsabilidade da prefeitura. Os comerciantes reclamam principalmente da falta de estrutura para trabalhar. No local não existe boxes adequados para guardar mercadorias, ventilação e vigilância noturna.
Nos dias de chuva, o camelódromo inunda pela falta de desobstrução dos esgotos. Problemas que não deveriam existir, já que área em torno do centro comercial é protegida e tombada pelo patrimônio histórico, por está localizada a Fortaleza de São José, além de ser rota de turismo na capital.
Segundo o projeto apresentado em 2013, com capacidade para 200 comerciantes, a recuperação do centro comercial seria feita a partir da implantação do Shopping Popular, mas a obra foi paralisada após a prefeitura transferir para os domínios do estado, que fez apenas um repasse inicial de 800 mil reais.
A ideia atual é que o projeto seja modificado e desenvolvido em parceria com os lojistas e transferido para o mercado de peixe, de forma a atender as necessidades proporcionando espaço seguro, confortável, que ofereça melhores condições de trabalho.
Além disso, a deputada pretende fazer uma audiência pública para mobilizar todos os poderes num debate com a finalidade de garantir um local apropriado para o desenvolvimento das atividades e melhorar a situação desses trabalhadores.
Assembleia Legislativa do Estado do Amapá - ALAP
Ascom/Dep. Luciana Gurgel -PHS
Texto: Ediana Franklin
Fotos: Kelwyn Melo
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