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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Marilia Góes: "Minha ausência na eleição foi para não interferir na autonomia desta Casa de Leis"

A deputada estadual Marilia Góes, líder do PDT na Assembleia Legislativa, afirmou que não tem nada contra os integrantes eleitos para a Mesa Diretora para comandar o destino do parlamento estadual pelos próximos dois anos. A declaração foi para rebater colocação feita pela deputada socialista Cristina Almeida, no dia primeiro de fevereiro, data da eleição, quando disse que a ausência da pedetista – era uma demonstração que o presidente Moisés Souza não tinha o apoio do governador Waldez Góes (PDT).
A resposta da líder pedetista na Casa veio na semana depois da eleição, quando pode ocupar a Tribuna do Parlamento. Segundo a deputada, a ausência dela no dia da eleição foi associada a dois fatores: o primeiro por conta do estado de saúde da filha mais velha, e segundo pelo fato do governador Waldez Góes, ser o seu marido.
Conforme o discurso da deputada, que durou pouco mais de dez minutos, desde os primeiros momentos o chefe do Executivo procurou não se envolver nos bastidores da eleição da Mesa Diretora. "A atitude do governador Waldez é de conhecimento de todos os deputados, ele até poderia influenciar, mas ele respeita e quer garantir a autonomia da Assembleia Legislativa e por conta disso, não interferiu na eleição e eu como esposa do governador também não quis interferir", disse Marília.
Ela também destacou que nos dois biênios onde o deputado Moisés Souza foi o candidato à presidência desta Casa, ela não o apoiou, não por ordem pessoal, esclareceu. Disse ainda que não tem nada contra os integrantes eleitos e tem por todos admiração e respeito. A deputada aproveitou a oportunidade pediu à nova Mesa Diretora para garantir a transparência na Assembleia Legislativa. O apelo é para que a população possa acompanhar os atos do legislativo. "Temos que entender que isso não é prerrogativa apenas do Executivo federal, estadual e municipal, nós temos que fazer o dever de casa; nós cobramos do Executivo, eu mesma fiz isso muita vezes, eu cobrava do governo anterior a transparência falada pelo PSB e nunca colocada em prática, eu falava, falava, falava e nunca era atendida; era o portal da indecência e nunca da transparência", disparou.
Completou dizendo que a Mesa Diretora terá o seu apoio e todo o seu respeito. "Mas eu peço que a gente dê respostas à sociedade, até porque a mudança de mais de 40% nessa casa não foi à toa, então, por questão de respeito a essa Mesa, respeito e consideração ao presidente Moisés Souza eu não me fiz presente para não interferir na decisão dessa casa, reforçou.
Para Marília, Cristina Almeida quis criar uma situação entre de desconforto entre a Mesa Diretora e a líder do PDT. "Não sou contra, pelo contrário, torço por estar do lado, para que essa Mesa Diretora na figura do deputado Moisés Souza faça o melhor, mas eu enquanto deputada estadual e esposa do governador Waldez Góes, eleito pelo povo do Amapá, tenho que ter responsabilidade para não interferir na autonomia desta Casa e assim eu o fiz", ratificou.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá - ALAPDepartamento de Comunicação - DECOMTexto - Emerson Renon

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