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sábado, 22 de novembro de 2014

Grupos culturais e religiosos promovem ato da Consciência Negra em Macapá

Passados mais de 126 anos da abolição inclusa, negros e negras amapaenses ainda enfrentam obstáculos de natureza estrutural para conquistar sua plena igualdade. Este foi o tom do encontro promovido por movimentos sociais que marcou o Dia da Consciência Negra no Amapá, comemorado no dia 20 de novembro.
O ato, realizado na tarde de quinta-feira (20) no plenário da Assembleia Legislativa, contou com a participação das principais lideranças quilombolas no Estado. Também participaram o presidente do Poder Legislativo, deputado Moisés Souza (PSC) e o deputado federal eleito Marco Reating (PSC).
O ato levou dezenas de pessoas ao Legislativo que lotaram as galerias da Casa. Por mais de 3 horas, as principais lideranças cobraram mais ações por parte do poder público para que os negros tenham uma política social mais igual que possam garantir a todos condições de conquistar boas moradias, empregos e acima de tudo, uma melhor qualidade de vida.
Os dois parlamentares acompanharam atentamente as reivindicações apresentadas pelos movimentos sociais. O presidente da Assembleia Legislativa do Amapá, deputado Moisés Souza destacou alguns avanços conquistados pelos movimentos, mas entende que ainda há muito a fazer em favor das comunidades quilombolas.
Segundo Moises Souza, ainda que nos últimos anos “conquistássemos algumas importantes políticas públicas de inclusão racial, como as cotas nas universidades e nos concursos públicos, a Lei 10639/03, a instituição de ministério, secretarias e conselhos em âmbito federal, estadual e municipal para elaboração de políticas de igualdade racial, o racismo continua impregnado na sociedade brasileira".
As declarações do parlamentar coincidem com o anseio das comunidades quilombolas que lutam, principalmente, por avanços nas políticas públicas e por um estado ou mesmo por um país mais humano, mais igual, onde todos possam ter oportunidades em condições de igualdade para buscar suas melhorias.
O assunto deve voltar a ser pauta no plenário com elaboração de projetos que possam ser transformados em leis que beneficiem negros e negras de todo o Estado. “É um dever de todos, principalmente, dos políticos lutarem por políticas públicas que possam beneficiar a todos, brancos e negros, ações concretas que possam garantir acessos a Educação, Saúde, moradias e todas as outras benfeitorias que promovam a inclusão social”, destacou o deputado federal Marcos Reating.

Departamento de Comunicação - DECOM
Diretor do Decom - Cleber Barbosa
Texto - Emerson Renon (Assessor de Comunicação)
Assembleia Legislativa do Estado do Amapá - ALAP 

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