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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Marilia Góes cobra informações sobre salários atrasados dos funcionários das UDEs


Preocupada com a situação dos trabalhadores das Unidades Descentralizadas de Execução (UDEs) e Caixas Escolares, a deputada estadual Marilia Góes (PDT) apresentou requerimento na Assembleia Legislativa, cobrando explicações da Secretaria de Estado da Educação (Seed) sobre o atraso no pagamento dos salários de serventes e merendeiras.
No requerimento, a deputada também questiona o motivo das férias referentes a 2013 só estarem sendo pagas este ano, ficando as de 2014 sem previsão de pagamento.
Desde fevereiro deste ano muitas escolas estaduais estão sem receber o repasse dos caixas escolares. Além do atraso no salário dos funcionários das UDEs, entre eles serventes e merendeiras, essa situação também prejudica o atendimento aos alunos da rede pública de ensino. Faltam, nas escolas, limpeza e manutenção, merenda, água nos bebedouros e climatização nas salas de aulas e demais dependências escolares.
Por meio de uma nota oficial, emitida recentemente, o Governo do Estado diz que “a Secretaria (de Educação) não tem como informar qual o dia do pagamento dos empregados da UDE, pois todo o recurso repassado é sequestrado ou bloqueado pela justiça”.
Os bloqueios judiciais, segundo a nota, referem-se a ações trabalhistas movidas por funcionários da unidade que foram demitidos pelo Governo em março de 2013.
"É inadmissível que o governo não receba os trabalhadores das UDEs e Caixas Escolares para dar uma explicação sobre o assunto, e que responda por meio de uma nota, maneira desrespeitosa de se dirigir à sociedade, ainda mais para dizer que não tem como informar qual o dia em que poderá pagar os trabalhadores", critica a deputada Marilia, que ao longo de seu mandato tem apresentado proposições em benefício da categoria. Entre elas que o governador fizesse o reajuste salarial aos funcionários das UDEs e Caixas Escolares, requerimento que foi acatado pelo GEA que em 2012, concedeu a categorias 14,13% de aumento, no mesmo ano Marilia também cobrou ao Governo do Estado a apresentação de Projeto de Lei Ordinária detalhado que garantisse o pagamento do salário, férias e décimo terceiro destes trabalhadores, além de conceder aos representantes da UDE a fala no grande expediente da Casa de Leis sempre que foi solicitado.
A deputada também salienta que o governo não deixa claro, em sua nota oficial, que tais bloqueios são uma das consequências do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre o Governo do Estado e o Ministério Público do Trabalho (MPT), que tornou nulos os contratos dos trabalhadores das UDEs.

Este TAC não foi cumprido em sua inteireza pelo Governo, uma vez que o artigo que rege a contratação de novas empresas no prazo de 180 dias para suprir a carência nas funções de merendeiras, vigilantes e serviços gerais, não foi respeitado e o processo de contratação permanece parado na Procuradoria Geral do Estado (PGE).
No momento em que o TAC foi assinado, Marilia Góes foi a deputada em que aguerridamente mobilizou os demais parlamentares na tentativa de sensibilizar o governador de tal iniciativa prejudicaria em cadeia os profissionais demitidos, os profissionais que ficariam, bem como toda a comunidade escolar estadual, que hoje também padece com a falta do importante trabalho prestado por estes profissionais.


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Ariele Martins
Jornalista


Contatos: (96) 8111-5260/ 9155-7974
M

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