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sexta-feira, 28 de março de 2014

Audiência pública discute viabilidade de curso de Medicina na UEAP

A audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (28), no plenário do Poder Legislativo, representa mais um importante passo para à implantação do segundo curso de medicina no Estado, desta vez na Universidade Estadual. O primeiro foi na Universidade Federal do Amapá (Unifap), que deverá apresentar a primeira turma de formandos no fim de 2015, com 28 acadêmicos.


O projeto – de autoria do deputado Jaci Amanajás (PROS) e também autor da audiência pública – tramita na Assembleia Legislativa e deve ser votado até o fim do primeiro semestre. A matéria coincide com os interesses do Governo do Estado.

Segundo a reitora da Universidade Estadual do Amapá (UEAP), a professora Maria Lúcia Teixeira Borges, a instituição tem interesse no curso. Em dezembro do ano passado, a universidade tentou junto ao Conselho Universitário a autorização para iniciar os estudos para a implantação da grade.


“Não obtivemos êxito na primeira tentativa, o nosso pedido foi negado pelos conselheiros; em abril deste ano – quando acontece uma nova reunião do conselho – vamos fazer mais uma investida para conseguirmos a autorização”, garantiu, e completou. “Espero contar com a participação e com o apoio dos deputados nessa jornada”.


Mesmo com alguns estudantes da instituição sendo contra a proposta – por conta da deficiência que a instituição apresenta – a reitora informou que a UEAP está trabalhando tecnicamente para a criação do curso. Reconheceu as carências, mas amenizou as críticas ao afirmar os avanços que a universidade por ter com o curso de Medicina.


“O Estado tem condições de criar o curso, tem logística e ainda pode contar com toda a infraestrutura que a escola Graziela Reis de Souza possui e transformá-la em uma universidade; o mais importante nesse processo é saber do interesse do governo na implantação da grade”, destacou o autor do projeto, Jaci Amanajás.


Para o reitor da Unifap, José Carlos Tavares Carvalho – outro a participar dos debates – o Estado, além de contar com mais um curso de Medicina, pode, também, ter outro diferencial: proporcionar pesquisas no tratamento de doenças tropicais.

“Chegamos a trabalhar em cima disso, a nossa meta era transformar o hospital de Serra do Navio – cidade com grande índice de leishmoniose, transmitida pela picada do mosquito – nesse centro de pesquisas, a época até tivemos resposta positiva do governo, mas ficou pelo caminho”, lamentou, mas assegura que isso pode ser usado como ferramenta para atrair recursos do governo federal.


Outro fator que pode contribuir para a criação da grade na UEAP é a possibilidade do Estado não ter mais que importar profissionais. “O governo já trabalha na expansão da rede hospitalar, e isso, com certeza, viabiliza a contratação desses profissionais que irão deixar a universidade”, disse Jardel Nunes, secretário de Saúde.


“Pelas explanações que tivemos, fica evidente a importância da criação do curso e o quanto a universidade estadual pode ganhar em termos de investimentos”, destacou Jaci.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá - ALAP
Departamento de Comunicação - DECOM
Diretor do Decom - Cleber Barbosa
Texto - Emerson Renon (Assessor de Comunicação)

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