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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Moisés Souza diz, em coletiva, que reassumirá em janeiro e nega denúncias

O deputado Moisés Souza (PSC) decidiu quebrar o silêncio nesta quarta-feira (18) e falar sobre os acontecimentos que levaram ao seu afastamento da Presidência da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP). Ao lado de seu advogado, Inocêncio Mártires, se disse pronto para reassumir o comando da Casa em 1º de janeiro de 2014 e que seu primeiro ato será entregar a gestão para o corregedor-geral e o vice-presidente. Disse que vai cuidar da parte legislativa até que todas as acusações sejam julgadas e depois de provar sua inocência quer reassumir na plenitude o cargo para o qual foi reeleito.
O primeiro a falar foi o advogado Inocêncio Mártires. Ele fez uma análise técnica naquilo que chamou de erros insanáveis no processo que levou seu cliente a ser afastado da Presidência da ALAP. O primeiro deles foi a Operação Eclésia, desencadeada em maio do ano passado, que resultou na busca e apreensão de documentos da Assembleia. “A operação foi ilegal, pois a ordem para ser deflagrada aconteceu sem a devida autorização do Judiciário, ou seja, não foi determinada por um desembargador, daí todas as ações subsequentes são passíveis de se tornarem nulas de pleno direito”, disse ele.
Já Moisés Souza disse que decidiu falar a respeito das denúncias por entender que a imprensa e a sociedade de modo geral merecem um esclarecimento de sua parte e que só o fez agora por estar munido de uma decisão da mais alta Corte do país. “Depois de todo o sofrimento gerado, em acusações que nenhuma, nenhuma delas diz que o deputado Moisés recebeu um valor de qualquer pessoa e nenhuma das acusações diz isso, a gente passou por um escárnio público. Hoje essa decisão nos faz refletir numa perspectiva de que todas as acusações foram feitas na sua grande maioria de maneira errada, é claro isso, tanto que as deixam passíveis de ser tornadas nulas”, argumentou.
Durante a entrevista, Moisés e seu advogado disseram que a decisão do desembargador Carmo Antônio da última terça-feira (17) teria sido mal interpretada por alguns setores da imprensa local. Segundo Inocêncio Mártires, dos pedidos formulados pelo Ministério Público, um era a expedição de uma certidão sobre a vigência da cautelar de afastamento dos deputados, o que o magistrado negou. O outro pedido, de ratificar de novo seu afastamento, foi negado pelo vice-presidente do Tjap, segundo sustenta o advogado de Moisés.
Por fim, Moisés disse que na sul volta ao comando político da ALAP, pretende levar o Parlamento para o lugar onde ele deve, que é buscar as questões da sociedade e discuti-las de maneira clara. “E o meu papel nesse sentido , como uma das lideranças que compõem esse colegiado é levar o Parlamento para pontos positivos e proativos da sociedade. Creio que num certo momento isso incomodou muita gente, mas a gente não está nem para trabalhar em oposição, porque acho que no Amapá não cabe isso agora, pois o Estado passa por um momento muito difícil, com o próprio Governo num momento difícil”, completou dizendo que é necessário ver “a esperança voltando aos olhos e à imaginação da nossa gente”.

Assessoria de Comunicação

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