O senador José Sarney (PMDB-AP) confirmou para o dia 12 de
dezembro a inauguração da Ponte Binacional sobre o Rio Oiapoque, na fronteira
do Brasil com a Guiana Francesa. Para este evento, diz o senador, estarão
presentes os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e da França, François
Holand. A informação foi confirmada ontema Sarney pela própria presidente
Dilma, que fará na oportunidade sua primeira visita oficial ao Amapá.
Sarney disse que a interligação rodoviária do Amapá com a
Guiana Francesa é um avanço sem precedentes para o incremento das relações
comerciais do Estado. “Na verdade não estaremos ligando o Amapá apenas à Guiana
Francesa, mas sim ao Platô das Guianas e ao restante do nosso Continente e a
partir de que se possa alcançar a Rodovia Transparamericana avançaremos para a
América Central e até os Estados Unidos e o Canadá”, disse Sarney.
O senador disse que na conversa que teve com a presidente
Dilma indagou sobre as pendências do lado brasileiro para a construção da
estrutura de Aduana e demais órgãos de fiscalização e controle de fronteira. “Ela
me disse que já determinou todas as providências no sentido de concluir os
trabalhos nesse um mês que separam a sua visita e assim entregarmos à
comunidade internacional essa ligação que é do Mercosul com a União Européia”,
enfatizou.
Energia – Sarney também
falou do interesse que tem em que a presidente da República possa retornar ao
Amapá muito em breve para entregar outra obra que ele é entusiasta por ser
igualmente histórica. Trata-se do Linhão do Turucurí, cujas obras estão em fase
avançada de conclusão e nos próximos meses estará interligando o Amapá ao
Sistema Nacional de Energia. “É bom que se diga que a presidente Dilma teve um
papel decisivo para isso, quando era ministra das Minas e Energia atendeu a
nosso pedido para modificar o projeto original, que previa levar a energia de
Tucuruí para Manaus, pela margem direita do Rio Amazonas”, recorda.
Segundo declarações de Sarney, foram necessários muitos
estudos para se modificar o projeto para que a linha de transmissão passasse
pela margem esquerda e assim incluir um ramal para chegar a Macapá. “E as
soluções de engenharia também foram as mais corretas do ponto de vista ambiental,
com torres elevadíssimas, acima da copa das árvores e suficientes para transpor
o Amazonas que tem uma largura superior a três quilômetros por onde passam os cabos”,
explicou o senador.
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