Na tarde dessa quarta-feira, 18, o deputado estadual Dr. Furlan
(PTB), o Secretário de Obras de Macapá, Elder Fábio e técnicos da prefeitura
visitaram a obra do Hospital Matropolitano, localizado na zona norte da cidade.
A finalidade da visita foi analisar a estrutura do prédio, para
posteriormente elaborar uma parecer técnico que possibilite a retomada da obra.
“É uma obra viável que já apresenta cerca de 70% da estrutura
física pronta. Vamos trabalhar para que esse hospital funcione. Eu acredito que
vários pacientes de diferentes especialidades podem ser tratados no
Metropolitano. Há estrutura pra isso”, disse Dr. Furlan.
Segundo Elder Fábio, a prefeitura já iniciou o processo para a
retomada das obras. Ainda este mês será feito o destrato com a empresa, uma vez
que vários serviços não foram contemplados dentro do contrato firmado.
“Já providenciamos a rescisão do contrato com a empresa
responsável pela obra, em seguida vamos fazer um novo levantamento para chegar
ao orçamento da conclusão do prédio e contratar uma empresa para fazer a
readequação desse projeto para depois licitar”, declarou Elder Fábio.
A estrutura foi construída para suportar 83 leitos, 3 centros
cirúrgicos, 2 UTI’s, 1 área para pronto atendimento, laboratório, salas para
Raio X e tomografia computadorizada.
Para o deputado Furlan a sociedade precisa urgentemente que o
Hospital Metropolitano funcione independente da sua vocação, mas defende que a
estrutura do prédio suporta um Hospital do Trauma e um Pronto Socorro.
“É uma obrigação dos gestores
e parlamentares colocarem esse hospital pra funcionar. Se o objeto é para
hospital que assim seja, mas como médico tenho o entendimento que deva ser o
trauma a sua vocação”, enfatizou.
O parlamentar destacou
ainda que “sabemos que os traumas são a maior causa de internações procedentes
de acidentes de trânsito. E quanto mais tempo demora para operar, maior as
chances de sequelas e resultado alterado”.
Durante a visita na obra
do hospital o deputado Furlan conversou com a vigilante que informou a situação
de insegurança pela qual passa no prédio.
“Essa obra serve para os
marginais fumarem drogas e realizarem orgias na madrugada. Quando isso acontece
eu me tranco na guarita e peço proteção a Deus”, desabafou a vigilante.
A obra do Hospital
Metropolitano está paralisada há 13 anos. O prédio começou a ser construído em
2001 para atender pacientes com câncer, mas a obra paralisou em 2004, quando a
Polícia Federal estourou a Operação Pororoca, que encontrou indícios de
superfaturamento na construção.
Em 2010, o Ministério da
Saúde autorizou a mudança de Hospital do Câncer para Hospital Clínico.
Rosiane Almeida
Comunicação ALAP
Nenhum comentário:
Postar um comentário