A audiência pública – que
debateu como deverá ser a funcionabilidade do hospital – despertou interesse
das autoridades e também de toda a sociedade civil organizada, que praticamente
lotou as galerias do plenário daquela Casa de Leis. As autoridades conseguiram
esqueletar os tipos de atendimentos que o hospital poderá oferecer – quando
inaugurado – a população da capital.
“A nossa ideia não era mudar o
objeto do hospital, como Hospital Metropolitano, ele já contempla uma área de
pronto atendimento - Pronto Socorro, a ideia era apenas setorizar,
disponibilizar esse serviço a população”, explicou deputado petebista, autor do
requerimento que resultou na audiência pública.
Segundo o parlamentar, o
Metropolitano é um hospital de médio porte, conta com 83 leitos, uma UTI adulto
de seis leitos, outra infantil com quatro leitos, enfermarias masculinas,
femininas e infantil; áreas de pronto socorro, de laboratório, uma para
diagnóstico contemplando, inclusive, tomografia.
Para o deputado, o hospital
ajudaria desafogar o Hospital de Emergência, na zona sul da cidade. “O nosso
sistema de Saúde está defasado, o índice populacional aumentou e precisamos
fazer investimentos e ofertar mais leitos”, disse.
O prefeito Clécio Luiz, defendeu que
o Hospital Metropolitano faça parte de um sistema de saúde do município. “Nós
temos no município hoje uma rede que está sendo melhorada para a atenção
básica, ou seja, mulheres grávidas, crianças, idosos, adolescentes, enfim,
todos os programas de atenção básica serão atendidos a partir dessa rede de 23
unidades básicas que a prefeitura tem, hoje ainda em precárias condições, mas
já começamos a trabalhar para melhorá-las”, propôs, informando que integram
ainda a rede de atendimento os programas saúde da família e os atendimentos
considerados de média e alta complexidade, ou seja, cirurgias.
“Na minha concepção, o
Hospital Metropolitano não deve ser um Pronto Socorro, porque a prefeitura não
tem condições de arcar com isso, basta lembrarmos como é o Pronto Socorro que
existe hoje em Macapá, mas teria condições de realizar procedimentos eletivos,
procedimentos agendados onde as pessoas possam ser atendidas com dignidade, um
agendamento que funcione e os médicos sabendo o que eles irão fazer”.
Para contar com o Metropolitano, a
prefeitura corre para resolver alguns entraves jurídicos. Conforme o prefeito,
o município entrou em acordo com a empresa – responsável pela obra – e o
contrato será rompido.
“Estamos quebrando o contrato, de
forma amigável, negociamos com a empresa, visitamos o local para fazer o
procedimento final que envolve Caixa Econômica, Tribunal de Contas, prefeitura
e governo federal, estas partes precisam estar cientes do que está sendo feito
para depois sim, fazer o destrato da obra; e fazendo isso, estaremos livres
para iniciarmos uma nova licitação e retomar a obra, previstas para acontecer,
já a partir do início de 2014”, informou.
Para retomar os trabalhos, o município conta com R$ 6
milhões, mas de acordo com os técnicos, serão necessários entre R$ e R$ 5
milhões a mais para concluir o hospital. “Precisávamos fazer isso, a sociedade,
precisava saber disso, de como estava e como ela pode ser beneficiada, e diante
disse, ficará mais fácil para que tanto o parlamento estadual quanto a bancada
federal se juntem para buscarem recursos em Brasília e assim terminar esse
trabalho e consequentemente oferecer um atendimento mais digno a nossa
população”, definiu prefeito.
Rosiane Almeida
Comunicação ALAP
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