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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Dr. Furlan defende o funcionamento do Hospital Metropolitano

O deputado estadual Dr. Furlan– pouco mais de trinta dias na Assembleia Legislativa- marcou pontos importantes, quando o assunto é saúde pública. Em poucas horas, o deputado, com o apoio do prefeito de Macapá, Clécio Luiz, conseguiu por meio de audiência pública – realizada na manhã desta quinta-feira (19), traçar metas para o tão sonhado funcionamento do Hospital Metropolitano, parado há quase treze anos.

 A audiência pública – que debateu como deverá ser a funcionabilidade do hospital – despertou interesse das autoridades e também de toda a sociedade civil organizada, que praticamente lotou as galerias do plenário daquela Casa de Leis. As autoridades conseguiram esqueletar os tipos de atendimentos que o hospital poderá oferecer – quando inaugurado – a população da capital.

“A nossa ideia não era mudar o objeto do hospital, como Hospital Metropolitano, ele já contempla uma área de pronto atendimento - Pronto Socorro, a ideia era apenas setorizar, disponibilizar esse serviço a população”, explicou deputado petebista, autor do requerimento que resultou na audiência pública.

 Segundo o parlamentar, o Metropolitano é um hospital de médio porte, conta com 83 leitos, uma UTI adulto de seis leitos, outra infantil com quatro leitos, enfermarias masculinas, femininas e infantil; áreas de pronto socorro, de laboratório, uma para diagnóstico contemplando, inclusive, tomografia.

 Para o deputado, o hospital ajudaria desafogar o Hospital de Emergência, na zona sul da cidade. “O nosso sistema de Saúde está defasado, o índice populacional aumentou e precisamos fazer investimentos e ofertar mais leitos”, disse.

O prefeito Clécio Luiz, defendeu que o Hospital Metropolitano faça parte de um sistema de saúde do município. “Nós temos no município hoje uma rede que está sendo melhorada para a atenção básica, ou seja, mulheres grávidas, crianças, idosos, adolescentes, enfim, todos os programas de atenção básica serão atendidos a partir dessa rede de 23 unidades básicas que a prefeitura tem, hoje ainda em precárias condições, mas já começamos a trabalhar para melhorá-las”, propôs, informando que integram ainda a rede de atendimento os programas saúde da família e os atendimentos considerados de média e alta complexidade, ou seja, cirurgias.

 “Na minha concepção, o Hospital Metropolitano não deve ser um Pronto Socorro, porque a prefeitura não tem condições de arcar com isso, basta lembrarmos como é o Pronto Socorro que existe hoje em Macapá, mas teria condições de realizar procedimentos eletivos, procedimentos agendados onde as pessoas possam ser atendidas com dignidade, um agendamento que funcione e os médicos sabendo o que eles irão fazer”.

Para contar com o Metropolitano, a prefeitura corre para resolver alguns entraves jurídicos. Conforme o prefeito, o município entrou em acordo com a empresa – responsável pela obra – e o contrato será rompido.

“Estamos quebrando o contrato, de forma amigável, negociamos com a empresa, visitamos o local para fazer o procedimento final que envolve Caixa Econômica, Tribunal de Contas, prefeitura e governo federal, estas partes precisam estar cientes do que está sendo feito para depois sim, fazer o destrato da obra; e fazendo isso, estaremos livres para iniciarmos uma nova licitação e retomar a obra, previstas para acontecer, já a partir do início de 2014”, informou.

Para retomar os trabalhos, o município conta com R$ 6 milhões, mas de acordo com os técnicos, serão necessários entre R$ e R$ 5 milhões a mais para concluir o hospital. “Precisávamos fazer isso, a sociedade, precisava saber disso, de como estava e como ela pode ser beneficiada, e diante disse, ficará mais fácil para que tanto o parlamento estadual quanto a bancada federal se juntem para buscarem recursos em Brasília e assim terminar esse trabalho e consequentemente oferecer um atendimento mais digno a nossa população”, definiu prefeito. 


Rosiane Almeida
Comunicação ALAP

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