Um dos assuntos mais debatidos, durante a sessão desta quinta-feira (26) da Assembleia Legislativa, foi a audiência pública sobre a implantação da Fazenda Esperança, que será promovida pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), nesta sexta-feira (27), no plenário provisório da Casa de Leis, às 9h, aberta à comunidade. Para o presidente da CDH, deputado Jaci Amanjás (MDB), o evento é de grande magnitude por debater a vinda para o Amapá de uma das mais conceituadas instituições do mundo, especializada na recuperação de dependentes químicos.
"É importante que todos estejam aqui. Estamos tratando de um empreendimento com mais de 30 anos de funcionamento, presente em quase todos os estados brasileiros e com um alto índice de recuperação. De cada 10 acolhidos, apenas 2 voltam ao vício após o tratamento", assegurou o deputado Jaci, lembrando que a instituição começará a funcionar no mês de julho vindouro.
A deputada Edna Auzier (PSD) também reforçou o convite, lembrando que a Fazenda da Esperança é uma comunidade terapêutica já instalada em 15 países. “Trata-se de uma instituição que cuida de dependentes químicos, com taxa de recuperação de 80% e a audiência pública servirá também para sabermos quantas famílias estão na expectativa dessa iniciativa, para cuidar de seus filhos e livrá-los desse mal que assola a sociedade", conclamou.
A deputada Cristina Almeida (PSB) também enalteceu a iniciativa da Comissão de Direitos Humanos em trazer a Fazenda da Esperança para o Amapá. "Esta Casa traz um debate de extrema importância, por tratar-se do tratamento de pessoas envolvidas com droga. A Fazenda Esperança cuida muito bem disso, dando condições de reabilitação e também de ressocialização aos jovens que querem se livrar das drogas", destacou, convidando todas as instituições que trabalham na recuperação de dependentes químicos no estado a participar do debate.
Considerada a maior obra da América Latina com essa atividade de ajudar milhares de famílias, a Fazenda da Esperança está presente em 18 países. No Brasil, conta com 130 unidades, todas funcionando com o apoio de voluntários. Apenas o Amapá e Roraima ainda não têm esse projeto. O trabalho da Fazenda da Esperança se baseia no tripé convivência em família, trabalho como processo pedagógico e espiritualidade para encontrar um sentido de vida.
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Alap
Texto: Paulo Oliveira
Fotos: Jaciguara Cruz
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