Em reunião ampliada, um grupo de
deputados integrantes das Comissões Permanentes de Constituição Justiça,
Redação e Cidadania (CJR) e de Segurança Pública (CSP), recebeu, na manhã desta
quinta-feira (31), um grupo de policiais militares, integrado pelo 1º sargento
Nunes Santos, Cabo Jones Araújo, 1º sargento Anjos, 1° sargento Ângelo e 1º
sargento Rodnilson. Os militares buscam apoio do parlamento para que seja feita
uma readequação em dois artigos da Lei Complementar, aprovada em julho deste
ano, que promove alterações nos Quadro Especiais
de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militares, beneficiando
mais de 700 servidores.
Participaram da sessão os
deputados Kaká Barbosa (Avante), presidente da Assembleia Legislativa; Edna
Auzier (PSD), presidente da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e
Cidadania (CJR); Jory Oeiras (PRB), presidente da Comissão de Segurança Pública
(CSP), além dos deputados Oliveira (PRB); Paulo Lemos (PSOL); Raimunda Beirão e
Janete Tavares (PSC), integrantes das duas comissões
A sessão foi aberta pelo
presidente Kaká Barbosa, que explicou as razões da reunião e, em seguida,
passou o comando à deputada Edna Auzier. “Quero deixar claro que Assembleia
Legislativa não coloca dificuldades para o diálogo. Só não prometemos o que
não podemos realizar. Mas, até hoje, graças a Deus, todas as nossas propostas
têm avançado junto ao governador, acredito que desta vez não será diferente”,
ponderou.
O Sargento Rodnilson, da
Associação de Cabos e Soldados, destacou o “trabalho sério da Assembleia
Legislativa”, agradeceu a oportunidade de explanar o pleito, e defender a
alteração, que na sua opinião, vai beneficiar um grupo maior de servidores.
“Estamos apresentando uma emenda ao projeto ao Projeto de Lei 003/2017,
promovendo uma readequação nos quadros de policiais militares administrativo e
de combatentes, remanejando vagas. Não estamos contra o benefício concedido aos
colegas de quadro especial. Não estamos pegando carona, Estamos querendo tratamento
isonômico. Que o reconhecimento seja estendido a todos”, considerou.
O Cabo Jones Araujo, também da
Associação de Cabos e Soldados, destacou a nova fase da Assembleia Legislativa
e defendeu o Plano de Cargos, Carreira e Salários para a categoria. “Sem um
Plano de Cargos, Carreira e Salários, sempre haverá a necessidade de
adequações. Só quem tem carreira é a classe de oficiais combatentes. Precisamos
trabalhar esse benefício para todas as classes dentro da Polícia. Contamos com
a sensibilidade dos deputados para que haja a redistribuição dos cargos lá em
baixo, para esses companheiros possam galgar as promoções Sei que esse pleito
não vai agradar a todos, mas com certeza, vai agradar a maioria. Quero
parabenizar a presidência da Assembleia Legislativa que, nessa nova fase, usa o
diálogo com servidores públicos e com toda a população”, enfatizou.
O deputado Paulo Lemos, defendeu
o diálogo como forma de solucionar os problemas e disse que a Assembleia
Legislativa busca sempre o consenso. “Fui procurado por dois grupos de
policiais militares. Um que defende a manutenção, como veio do Poder Executivo,
e outro, que se sentindo prejudicado, quer a alteração. Daí a necessidade de
diálogo, que esta Casa sempre vem fazendo em relação aos servidores públicos. A
nossa preocupação, a nossa política de manter aqui, o que vem de lá, da mesa de
negociação. Até para evitar veto por parte do governador. Não adianta mexermos
aqui, e o projeto ser vetado no Setentrião. Desse jeito não estamos ajudando
ninguém”, explicou.
O deputado Jory Oeiras,
presidente da CSP, destacou o papel das Comissões Permanentes na solução dos
conflitos e defendeu os direitos dos servidores. “Só quem sente as coisas que o
servidor sente na pele, é ele próprio, quando está sofrendo. Nesta nova fase, a
Assembleia Legislativa traz a discussão, o debate para o plenário, através das
comissões. Isso foi inaugurado nesta legislatura. Para isso, temos que
reconhecer a postura do presidente Kaká, e dos presidentes das comissões.
Existem sérias dificuldades na Procuradoria Geral do Estado. Contaremos com a
boa vontade dos procuradores mais sensíveis, para que reavaliem, e verifiquem a
possibilidade de alterar a lei, beneficiando todos os servidores envolvidos no
assunto”, destacou.
A deputada Edna Auzier informou
que irá à Procuradoria Geral do Estado e, se necessário, até ao Governador
Waldez Góes para tratar da questão. “Minha preocupação é que essa alteração não
prejudique o direito já adquirido pelos beneficiários do Projeto de Lei já
aprovado, atrasando ou onerando o Estado. Conquista trabalhista é sempre
progressiva. Mas, precisamos ver a situação do Estado e se isso não vai afetar
o que já foi negociado anteriormente”, questionou
AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - ALAP
Texto: Paulo Oliveira Reg. Prof. 572 DRT PA
Foto: Jaciguara Cruz
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