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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Dia Nacional do Idoso: deputado Pedro DaLua chama atenção da população quanto à violência contra idosos



Por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta. Em 20 anos, o Brasil será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas, segundo projeção da Organização Mundial de Saúde (OMS). Os números servem de alerta e foram destacados nesta quarta-feira, 27, pelo deputado Pedro DaLua (PSC), durante as comemorações do Dia Nacional do Idoso.

"A data foi criada em 1999 e deve ser um momento de reflexão sobre a situação do idoso no país. A população mundial fica cada vez mais velha e o avanço da medicina e a melhora na qualidade de vida são as principais razões dessa elevação da expectativa de vida em todo o mundo", afirmou o deputado.

Pedro da Lua lançou no ano passado, por meio da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Amapá, a 1ª Campanha de Conscientização da Não Violência à Pessoa Idosa, com o objetivo de orientar a população para a redução da violência familiar. “No fundo, não basta só punir. A nossa sociedade não está preparada para receber o seu idoso, a sua idosa. As pessoas pensam que usufruirão eternamente do vigor jovial da vida", disse.

Segundo analisou o deputado, a violência contra a terceira idade ocorre com mais frequência dentro da própria família do que no ambiente externo, pelo fato de os parentes estarem lidando de modo mais direto com a pessoa idosa, que vai apresentando as consequências inerentes ao processo de envelhecimento, como ouvir menos, enxergar menos e caminhar com dificuldade. "A pessoa idosa se torna vítima de violência que, muitas vezes, provém dos filhos, netos, sobrinhos, aos quais ela se dedicou tanto quando estava no seu vigor físico", comentou.

De acordo com o Estatuto do Idoso, que hoje comemora 14 anos de existência, a punição para quem maltrata idosos depende da transgressão penal cometida. O estatuto prevê desde um ano de prisão até uma pena de quatro a 12 anos de detenção, quando a violência resulta em morte da vítima. Dependendo da violência, ela pode ser caracterizada, inclusive, como crime de tortura. Aí, o caso já é tratado por lei específica, cuja punição supera os 12 anos de prisão.

Pedro da Lua ressaltou a importância de aplicação nas escolas de todo o Brasil do Artigo 22 do Estatuto do Idoso, que determina a inclusão, nos currículos do ensino formal, de conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.

A intenção do deputado Pedro da Lua é que, ao criar a delegacia do Idoso, o Estado garanta que, além do trabalho de investigação das denúncias apresentadas, a delegacia promova atividades voltadas ao idoso, entre as quais oficina da memória, aulas de dança e de crochê, além de parcerias com o Centro de Valorização da Vida, já que o suicídio também ronda esta população. "Infelizmente os idosos não conhecem seus direitos. Daí destaca a necessidade de maior divulgação da Política Nacional do Idoso", finalizou.




AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - ALAP
Texto: Gabinete Deputado Pedro DaLua
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