No dia 30 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Evangélico, o decreto de Lei Nº 12.328 foi sancionado no ano de 2010 pelo presidente Lula, mas não institui um feriado nem ponto facultativo no Brasil. A data já faz parte do calendário oficial do Estado. No Amapá, o projeto que criou o Feriado Estadual é de autoria da deputada Mira Rocha.
A instituição da data levanta polêmicas, de um lado pessoas que não aceitam que os evangélicos precisam de um dia no calendário oficial, já que outras religiões não possuem uma data para serem lembradas. De outro lado líderes cristãos que desejavam que o dia 30 se tornasse feriado nacional.
Não é novidade para ninguém que nenhuma religião se expande a ritmo tão acelerado quanto a evangélica no Brasil, apesar do país ainda ser a maior nação católica do mundo em termos absolutos (123 milhões – 64,6% da população). Hoje, 42,3 milhões de pessoas - 22,2% da população brasileira, segundo o Censo 2010, do IBGE – são evangélicas. Dez anos antes, 15,4% dos cidadãos se declaravam da religião. Mas se nacionalmente 2 em cada 10 brasileiros são evangélicos, em algumas capitais, o números aumenta para 4. É o caso de Macapá, onde 26,59% da população se declarou evangélica no último Censo de 2010.
Em 2013, o número aumentou. Segundo dados do IBGE, o número de fiéis no estado era – há três anos - superior a 187 mil e correspondia a 28% da população, o que significa que a cada 10 amapaenses 3 são evangélicos. O estado está acima da média brasileira, com 22,16%.
Em 2017, os evangélicos comemoram o Centenário da Assembleia de Deus no Amapá. A data será comemorada com lançamento de selo pelos Correios e de sessão solene, proposta pelo deputado Pedro DaLua, que também presta homenagem a Otoniel Alencar, pioneiro evangélico que completaria cem anos em 2017.
Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Gabinete do Deputado Estadual Pedro Dalua (PSC)
Texto – Renivaldo Costa | Foto – Divulgação
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