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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Mira Rocha diz que maior legado das Olimpíadas deverá ser o incentivo ao esporte


A deputada estadual Mira Rocha (PTB) disse nesta quinta-feira (18) que a realização dos Jogos Olímpicos na cidade do Rio de Janeiro, em agosto, deverá deixar como maior legado não apenas a infraestrutura ou a comoção que este tipo de evento proporciona, mas sim uma ampla discussão sobre o incentivo à prática de esportes. “O maior legado das Olimpíadas tem que deixar para o nosso país é a constatação de que precisamos rever nossa política de apoio ao esporte, em todos os níveis”, disse a parlamentar.
Ela disse que o Brasil se destaca no futebol, no vôlei, na natação e em algumas modalidades individuais, mas ainda está distante de se tornar uma potência mundial em esportes olímpicos. “Países que decidiram investir na formação esportiva hoje colhem os frutos dessa decisão política e não estamos falando apenas em potências internacionais, sabidamente ricas e poderosas, como os Estados Unidos, falo de países até menores que o nosso em termos de economia, como a Jamaica e até mesmo Cuba”, compara.
Mira lembrou que as Olimpíadas ainda estão distantes do ideal de democracia que os pensadores projetaram quando da Grécia Antiga. Ela lembra que países pobres enviam apenas um ou dois representantes para algumas modalidades, que ficam divididos entre a grande expectativa de seus compatriotas e suas limitações em função da falta de recursos para treinamento e preparação para os jogos.
A parlamentar petebista lembra de uma entrevista de Oscar Mwaanga, especialista em sociologia do esporte de Zâmbia, quando ele falava exatamente desse paradigma que as Olimpíadas acabam estabelecendo. “Esses atletas carregam as expectativas de seus países nas costas e querem acreditar que vencerão porque isso é uma questão de orgulho nacional", sustentou o especialista.
Por fim, Mira Rocha disse que é preciso apostar nos projetos de criar os chamados centros didáticos de formação esportiva, que embora não sejam vocacionados para o esporte de rendimento, mas sim o esporte de participação, podem revelar talentos. “Esses espaços trabalham o esporte como ferramenta de inclusão social, visam formar acima de tudo cidadãos, mas não é raro que acabem por identificar verdadeiras revelações, talentos muitas vezes natos, que só precisam de um apoio do estado para virarem atletas de ponta”, completou.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Gabinete da deputada Estadual Mira Rocha (PTB)
Texto – Ascom GAB

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