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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Deputada Cristina Almeida protocola requerimento de urgência solicitando campanha de combate ao Zika vírus no Amapá


Preocupada com o aumento nos casos de microcefalia no Brasil, condição em que o crânio do bebê nasce menor do que o normal, ocasionado pela contaminação do mosquito Aedes aegypti, a deputada estadual Cristina Almeida (PSB) protocolou nesta quarta-feira, 16, na Assembleia Legislativa, o requerimento nº 2946/15 – AL, solicitando a seus pares para o Legislativo Estadual lance campanha de combate ao mosquito no Amapá.
Microcefalia é uma má formação diagnosticada quando o perímetro da cabeça do bebê é igual ou menor do que 32 cm, onde o normal é 34 cm). No Brasil já foram registrados 134 casos de microcefalia desde o início do ano, e de acordo com o Ministério da Saúde, ainda há 2.165 casos sob investigação. As notificações foram registradas em 549 municípios, de 19 estados e no Distrito Federal até o dia 12 de dezembro.
O mosquito Aedes aegypti também é causador da dengue e febre chikungunya, casos já registrados no Amapá, onde a vigilância registrou mais de 4 mil casos de dengue em 2015 no estado. Chikungunya chegou a 977 casos notificados, só no município de Oiapoque 925. Dos mais de 4 mil casos notificados, 1.911 foram registrados em Macapá, seguido de Oiapoque (com 422 notificações), Santana (420 casos), Porto Grande (380 casos) e Calçoene (340 casos).
Vivemos uma grave crise na saúde, onde faltam leitos, remédios e profissionais nas mais diversas áreas, portanto são necessárias ações efetivas de prevenção e combate ao Aedes aegypti, defende a deputada Cristina Almeida. “É necessário que os poderes se unam nesta ação, através de parcerias, em uma campanha maciça nos meios de comunicação, televisão, rádio, informativos. Esta Casa tem muito a contribuir no sentido de fazer uma ampla mobilização para que a sociedade se alerte e exerça também seu papel como cidadã, colaborando com as ações da vigilância, pois é importante que as pessoas estejam conscientes sobre o seu papel no controle de epidemias. Precisamos eliminar os focos do mosquito para evitar que essa doença se propague”, explicou Cristina.
Em uma semana, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul passaram a notificar casos suspeitos de microcefalia em bebês. Pernambuco permanece o estado com maior número de casos: foram 29 confirmados e 17 descartados, nenhum desses bebês chegou a morrer.

Secretaria de Comunicação Social
Agência de Notícias/ALAP

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