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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Retrocesso na Vila do Maracá no governo de Waldez Góes revolta moradores


Quando os manifestantes da Vila de Maracá, localizada no município de Mazagão, paralisaram duas vezes o trânsito na BR 156, por estarem mais de uma semana sem energia elétrica, a deputada estadual Cristina Almeida (PSB) designou uma equipe da Escuta Popular - ferramenta itinerante de seu mandato que debate com a população sobre os diversos problemas enfrentados pelo cidadão nas áreas de atuação do poder público - para saber quais eram as reivindicações. Hoje, 21, o líder comunitário Antônio Carlos Pereira usou a tribuna para cobrar do GEA ações efetivas para a localidade.
De acordo com Antônio Carlos, o consumo de combustível é de 45 mil litros/mês de óleo diesel para o gerador de energia funcionar 24h, sendo que o governo do Estado quer reduzir para 15 mil litros/mês. A falta desse repasse acarretou problemas para os comerciantes que tiveram perda de produtos; na Caesa, na qual a comunidade ficou sem água tratada e escolas pararam de funcionar, prejudicando mais de 506 alunos. “A gente pede o apoio dessa Casa de Leis, porque a comunidade da Vila de Maracá de maneira alguma vai abrir mão do que foi conquistado no governo passado”, salientou o líder comunitário.
Antônio informou que após as interdições da Br 156 pelos manifestantes, o GEA repassou 15 mil litros de óleo diesel para a Vila de Maracá e 5 mil litros para Água Branca, com a promessa de mandar antes do dia 27 o restante para garantir energia 24h. Alertou que a comunidade está unida e se o óleo não chegar até dia 27 vão paralisar novamente a Br 156. “As políticas públicas não chegam mais até a comunidade. Isso se chama incompetência do sistema, é uma falta de respeito com o cidadão e com o homem do campo. A falta de compromisso com a energia significa não ter responsabilidade com a saúde, com a segurança pública e com a educação”, finalizou Antônio.
Na ocasião, Cristina Almeida entregou ao líder cópia do requerimento que protocolou, aprovado por unanimidade na Casa pelos seus pares em prol da comunidade. Disse que não poderia deixá-los sem resposta para suas reivindicações. “As reivindicações feitas nesta Casa não têm solução pelo GEA. Chamo a atenção de todos para acompanharem o Portal Transparência, uma vez que os combustíveis chegam nas comunidades, mas ninguém sabe onde estão sendo adquiridos, pois não aparece a compra e o convênio”, concluiu a parlamentar.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá - ALAP
Gabinete da Deputada Estadual Cristina Almeida (PSB-AP)
Foto: Jaciguara Cruz

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