Os deputados da Comissão de Meio Ambiente (CMA) da Assembleia Legislativa do Amapá, estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira (8), com promotor de Justiça Marcelo Moreira, da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Conflitos Agrários, Habitação e Urbanismo de Macapá (PRODEMAC). No encontro que aconteceu na Assembleia Legislativa, o presidente da Comissão, deputado Pastor Oliveira (PRB) e os deputados Max da AABB (PSB) e Jory Oeiras (PRB), informaram o promotor sobre a visita feita pela comissão na tarde da última segunda-feira (6) a parte externa do Instituto Administrativo Penitenciário do Amapá (IAPEN), onde foi verificado in-loco a contaminação da Lagoa dos Índios por dejetos oriundos de quase três mil pessoas do instituto, entre internos e servidores. Os deputados observaram com detalhe as fossas que armazenam dejetos fecais, que devido ao tempo estão transbordando. A direção do IAPEN mandou escavar uma vala para escoar a água com fezes até a lagoa. A vala com mais de 200 metros de comprimento, sai da parte de trás do instituto e segue na lateral de uma estrada de barro que dá acesso à horta onde são cultivadas hortaliças que são consumidas no IAPEN. “Esse problema já existe há mais de dez anos e temos que encontrar uma solução”, frisou o deputado Jory Oeiras, que trabalhou no instituto como Agente Penitenciário. O Pastor Oliveira, disse que o problema será levado ao conhecimento do governador do Estado, Waldez Góes (PDT). “Vamos levar um projeto para análise do governador e que ele possa liberar recursos para a construção de bacias de decantação localizadas na área externa do IAPEN”, frisou o deputado, informando que a comissão estará retomando as discussões sobre à bacia de decantação, implantada no bairro das Pedrinhas em Macapá há mais de 40 anos pela Companhia de Águe, Esgoto e Saneamento do Amapá (CAESA). O local é o único autorizado pela companhia para as empresas de saneamento de Macapá despejar os dejetos removidos das fossas caseiras. Como não há cobertura do local, o mau cheiro e contaminação se propagam no entorno. O tráfego de caminhões fossa é diário na bacia. Moradores afirmam que a descarga ocorre também no final de semana e até durante a noite.
Com o surgimento de novos bairros, a Lagoa do Pacoval, rica em biodiversidade, ficou encravada entre os bairros Pantanal e Pacoval, e já vem sofrendo há algum tempo com a pressão das invasões e a poluição causada pelo lixo e na última semana foi invadida por uma enxurrada de piche. O promotor relatou que diversas medidas da instituição como a ação de investigação esta sendo realizada no local.
Assembleia legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção – Cleber Barbosa | Texto: Everlando Mathias | Foto: Gerson Barbosa
www.casadeleis.blogspot.com.br
Com o surgimento de novos bairros, a Lagoa do Pacoval, rica em biodiversidade, ficou encravada entre os bairros Pantanal e Pacoval, e já vem sofrendo há algum tempo com a pressão das invasões e a poluição causada pelo lixo e na última semana foi invadida por uma enxurrada de piche. O promotor relatou que diversas medidas da instituição como a ação de investigação esta sendo realizada no local.
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