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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Desvio de recurso federais não foram informados, diz superintendente do DNIT no Amapá

Em uma audiência em Brasília entre o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moises Souza, e o superintendente do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Fábio Vilarinho, o executivo da autarquia federal disse só ter tomado conhecimento dos desvios dos recursos federais pelo Governo do Estado através da imprensa.
Ele explicou que existem convênios entre a União e o Estado para garantir obras de construção e também manutenção de estradas federais no Amapá e que os recursos depositados na conta dos convênios, possuem destinação especifica e jamais poderiam ter sido empregados pelo Governo do Estado em outras destinações.
Vilarinho disse já ter pedido informações ao Governo do Estado a respeito da aplicação destes recursos, mas sua solicitação não foi atendida. "Nós então já atravessamos ofício reiterando o pedido de informações que se novamente não for atendido nos levará a adotar outras medidas", diz o superintendente do DNIT.
Ele explicou que algumas obras objeto de convênio com o Estado, como na construção do trecho Sul da BR 156 são tocadas pelo Governo do Amapá, chamadas de obras delegadas, mas que são fiscalizadas pelo DNIT. Outras obras são tocadas diretamente pelo órgão, como a recuperação e manutenção da BR 210.
Já o presidente da ALAP disse ver com muita preocupação tais informações que só corroboram com a denúncia que desembarcou no Parlamento Estadual há alguns dias. "Temos informações de que o governo tomava esses recursos a título de empréstimo e que tentou devolver, mas não conseguiu na sua totalidade, restando um rombo superior a R$ 150 milhões se levarmos consideração que além do DNIT foram mexidos recursos do SUS e do BNDES. Isso pode explicar o caos na saúde, os atoleiros nas nossas estradas e a queda na qualidade de vida nas cidades do Amapá", conclui Moises Souza.

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