A homenagem
foi para as 89 mulheres pioneiras da PM, que ingressaram na instituição em 1º
de junho de 1989. Dessas, apenas 53 ainda atuam na PM. Desde então, as mulheres
ascenderam profissionalmente e passaram a desempenhar suas funções em diversos
postos e graduações.
Segundo a deputada Mira Rocha, autora de Lei que instituiu o dia 1º junho, como
Dia da Policial Feminina, a presença e a ascensão da mulher policial na tropa
são de grande importância nas ações da corporação. “A Instituição conta com
policiais femininas nos mais diversos segmentos, seja no policiamento ostensivo,
seja na administração, na capital e no interior do Estado. Todas realizam seu
trabalho com habilidade, responsabilidade, compromisso e tem nosso
reconhecimento”, afirmou a parlamentar.
A Coronel da
PM-AP, Palmira Bittencourt, disse ao usar a palavra, que sua turma foi
sempre unida e faziam questão de fazer tudo o que os homens faziam. “Não
queríamos proteção só pelo fato de ser mulher", relembrou a militar,
afirmando que a primeira turma deixou como legado a questão da força de
vontade. "Abrimos as portas para outras turmas e, de lá para cá, aquela
reserva inicial foi superada. Tanto que temos coronéis femininos na ativa, no
comandando de batalhão", destacou Palmira.
Atualmente,
a Polícia Militar do Amapá possuiu 755 policiais militares femininas, que
representa 20,35% do total da tropa e estão presentes nos quadros
administrativos, saúde, música e, principalmente de combatentes, em diversas
unidades operacionais. "Estão
quebrando paradigmas, mas elas são merecedoras”, Mira Rocha fez referencia ao
Edital nº07, que incluiu no Curso de Controle de Estudos Civis a ser iniciado
no Bope, as policiais militares formadas para poder acompanhar as mulheres da
instituição na formação desse curso.
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