| Trâmite da Emenda Constitucional é exposto aos deputados na Assembleia Legislativa do Amapá |
O Grande Expediente da sessão da terça-feira (08) na Assembleia
Legislativa do Amapá foi disponibilizado para explicações sobre a PEC 111, Proposta
de Emenda Constitucional que faz a transposição para a União dos funcionários
de cinco municípios do Estado do Amapá – Calçoene, Oiapoque, Mazagão, Amapá e
Macapá - contratados para o serviço público de 1988 a 1993. Convidado pela deputada Telma Gurgel (PR), Marcos Nunes,
presidente do Fórum da PEC, usou a tribuna da Casa e expôs a real situação da
proposta, que esta com a votação na Câmara Federal, prevista para o dia 23
deste mês. Vários deputados estaduais
tiraram as duvidas durante a explicação.
Segundo Marcos Nunes as discussões tiveram inicio em 2011 e devem beneficiar
aproximadamente seis mil servidores do Amapá e Roraima com a medida. A admissão
deles para o quadro da União, no caso do Amapá, vai gerar um acréscimo de mais
de 100 milhões de reais por ano na economia na economia amapaense. “A nossa vinda a esta Casa é para pedir apoio
dos parlamentares quanto a unificação da luta, que envolve as prefeituras Governo
do Estado, que serão os mais beneficiados com a redução na folha de pagamento e
principalmente buscar apoio financeiro quanto a permanência dos sindicalistas
em Brasília”, frisou, convocando os parlamentares para acompanharem
pessoalmente a votação no Senado.
Marcos Nunes informou aos servidores civis, policiais e bombeiros
militares do Amapá e de Roraima que esta em processo de negociação com o
Ministério do Planejamento, para definir o valor do impacto orçamentário, que
será necessário para custear o enquadramento dos servidores que serão incluídos
no Quadro Federal.
Na última semana a Bancada Federal do Amapá, sob a coordenação da deputada
federal Dalva Figueiredo (PT-AP), autora da PEC, esteve reunida com os deputados
roraimenses Romero Jucá e Luciano de Castro, ministra de relações
institucionais Ideli Salvatti e técnicos do Ministério do Planejamento da
Presidência da República. Dalva Figueiredo informou que um dos pontos
discutidos na reunião foi “o equívoco” do governo federal em estimar que a
transposição de servidores públicos possa implicar em R$ 5 bilhões. “Outros
pontos também foram tratados, mas nada que não se possa ultrapassar para então
votarmos a PEC 111”, falou a deputada mostrando otimista com a votação “depois
da aprovação em primeiro turno, nossos esforços se deram no sentido de dialogar
com o Governo Federal no sentido de dirimir dúvidas sobre os impactos
econômicos e sociais com a aprovação da PEC, agora vamos reforçar a conversa e
mobilizar as bancadas dos partidos na câmara para aprova-la também em segundo
turno”.
RELEASE 13/03/2014
Assembleia legislativa
do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de
Comunicação – Decom
Direção do Decom – Cleber
Barbosa
Texto: Everlando
Mathias | Foto: Jaciguara Cruz
www.casadeleis.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário