Pela matéria –
de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moisés Souza (PSC)
– os aparelhos eletrônicos, além de controlarem toda a movimentação interna dos
presos, vai ajudar, também, a fazer um banco de dados (imagens) de todos os
visitantes, por intermédio de um cadastro. A medida,
conforme o texto, não elimina os outros procedimentos mantidos pelo sistema
prisional, entre eles, revista pessoal. Neste contexto, os agentes prisionais,
podem usar o recurso do detector de metal e até mesmo aparelho de raio-x, a serem
instalados no presídio.
Pela
proposta, apenas os membros da magistratura e do Ministério Público ficam
isentos de se submeterem aos detectores de metais. O uso de
celular será permitido apenas para as pessoas que trabalham na unidade
prisional. Mas o aparelho terá que ser registrado em livro próprio e cadastrado
junto à Secretaria de Justiça e Segurança Pública. O controle será de
responsabilidade da direção do Instituto Administrativo Penitenciário (Iapen).
Para adquirir
os equipamentos, o Governo do Estado pode acessar os recursos do Fundo
Penitenciário Nacional (Funpen), e
também, pelo próprio Fundo Penitenciário do
Estado do Amapá (Funpap), ou orçamentárias próprias, caso seja necessário.
A proposta do
Legislativo é mais uma ferramenta na luta para impedir que presos continuem
tendo acesso a armas, celulares ou a outros tipos de instrumentos.
Para o
presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CJR) e relator da
matéria, deputado Charles Marques (PSDC), a proposta vai contribuir com a
melhora na fiscalização de entrada e saída de visitantes, além de ajudar na
prevenção de rebeliões e fugas. “A revista
eletrônica previne motins, fugas, resgates e agressões entre sentenciados e
guardas prisionais, proporcionando maior segurança nas unidades prisionais do
Estado”, garante Charles Marques.
Os demais
deputados – presentes no plenário – votaram com o relator. A matéria agora
segue para a sanção governamental.
Texto –
Emerson Renon
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