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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Deputado atenta para acessibilidade à pessoa com deficiência nos pontos turísticos de Macapá

O direito de ir e vir garantido pela Constituição Federal, ainda é restrito quando se trata dos portadores de deficiência. Apesar das iniciativas e campanhas educativas para garantir o acesso destes cidadãos a todos os lugares, eles ainda encontram dificuldades de deslocamento. Com base nestas e outras necessidades, tramita na Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) requerimento de autoria do deputado estadual Isaac Alcolumbre (DEM) direcionado ao Governo do Estado através da Secretaria do Estado da Infraestrutura – SEINF, determinando que diligencie serviços de adaptação para deficientes físicos, audiovisuais e cadeirantes, nos pontos turísticos do município de Macapá.
Segundo o deputado, Macapá ainda está longe de tornar-se uma cidade acessível aos deficientes físicos ou para pessoas que apresentam mobilidade reduzida garantir acesso e inclusão na sociedade. “Os projetos de acessibilidade devem ir além das adaptações, pois estas não deixam de ser discriminatórias. Às vezes tenho a impressão de que as pessoas que fazem esses projetos não sabem o que é ter uma limitação”, explicou.
Um diagnóstico de acessibilidade feito nos ponto turísticos da cidade foi observado os acessos entre o ponto do ônibus até o local turístico, bem como o estacionamento regulamentado para deficientes, banheiros adaptados e pista que dá acesso à locomoção para os deficientes.
Atualmente em Macapá existe a Associação dos deficientes físicos do Amapá (ADFAP) que faz um trabalho de conscientização nos órgãos públicos e com a sociedade em geral sobre os direitos da pessoa com deficiência, acessibilidade aos prédios públicos e, principalmente capacitação para a inclusão no mercado de trabalho.
Alcolumbre lembra “que as pessoas com deficiência no Amapá ainda são muito excluídas dentro dos programas da cidade, porque pouquíssimos espaços estão preparados para atender a esse público e não tem a qualidade necessária para resolver o problema da comunicação dos surdos, de leitura para os deficientes visuais e de locomoção para os cadeirantes", comentou.
As empresas de turismo devem se adaptar sobre as normas de acessibilidade assim como as Secretarias de Turismo devem oferecer alternativas para atender os surdos ou o público com algum outro tipo de deficiência. De acordo com o Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), 1,3 mil prédios públicos no Brasil não estão adaptados para pessoas com algum tipo de deficiência.

RELEASE 23/04/2014
Assembleia legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção do Decom – Cleber Barbosa
Texto: Diana Franklin

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