Segundo o deputado, Macapá ainda está longe de tornar-se uma
cidade acessível aos deficientes físicos ou para pessoas que apresentam
mobilidade reduzida garantir acesso e inclusão na sociedade. “Os projetos de
acessibilidade devem ir além das adaptações, pois estas não deixam de ser
discriminatórias. Às vezes tenho a impressão de que as pessoas que fazem esses
projetos não sabem o que é ter uma limitação”, explicou.
Um diagnóstico de acessibilidade feito nos ponto turísticos
da cidade foi observado os acessos entre o ponto do ônibus até o local
turístico, bem como o estacionamento regulamentado para deficientes, banheiros
adaptados e pista que dá acesso à locomoção para os deficientes.
Atualmente em Macapá existe a Associação dos deficientes
físicos do Amapá (ADFAP) que faz um trabalho de conscientização nos órgãos
públicos e com a sociedade em geral sobre os direitos da pessoa com
deficiência, acessibilidade aos prédios públicos e, principalmente capacitação
para a inclusão no mercado de trabalho.
Alcolumbre lembra “que as pessoas com deficiência no Amapá
ainda são muito excluídas dentro dos programas da cidade, porque pouquíssimos
espaços estão preparados para atender a esse público e não tem a qualidade
necessária para resolver o problema da comunicação dos surdos, de leitura para
os deficientes visuais e de locomoção para os cadeirantes", comentou.
As empresas de turismo devem se adaptar sobre as normas de
acessibilidade assim como as Secretarias de Turismo devem oferecer alternativas
para atender os surdos ou o público com algum outro tipo de deficiência. De
acordo com o Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência
(IBDD), 1,3 mil prédios públicos no Brasil não estão adaptados para pessoas com
algum tipo de deficiência.
RELEASE 23/04/2014
Assembleia legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção do Decom – Cleber Barbosa
Texto: Diana Franklin
Nenhum comentário:
Postar um comentário