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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Deputado cobra providência do setor público quanto ao pó de minério

Com a paralisação do porto da mineradora Anglo Ferrous Brasil, em março de 2013, após um acidente que deixou seis pessoas desaparecidas, toneladas de minério está sendo estocado na área improvisada da empresa, no município de Santana, localizado a 17 quilômetros da capital (Macapá). A atual administradora da mineração, empresa Zamin, assumiu pouca coisa tem feito para controlar o problema do pó do minério que é levantado a cada rajada de vento e vem causando graves problemas de saúde em moradores principalmente do bairro Elesbão, além de problemas ambientais.
O assunto chamou a atenção do deputado Keka Cantuária (PDT), que solicita do governador do Estado, Camilo Capiberibe, através de requerimento aprovado na Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), para que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), tome as providencias no sentido de resolver os danos causados pela grande quantidade de pó de minério, que ora esta sendo espalhado no município. 
O parlamentar também acionou o prefeito de Santana, Robson Rocha (PTB), para que providencie junto ás secretarias municipais de Meio Ambiente e Saúde, no sentido de resolver os danos causados pelo pó de minério.
Além do dano a saúde o pó de minério causou por duas vezes em menos de seis meses a paralisação das aulas na Escola Estadual Alberto Santos Dumont, no bairro Elesbão. A medida foi tomada após o colégio, que fica atrás da mineradora, ter ficado sujo por pó de minério de ferro. A empresa responsável pelo material foi multada por poluição atmosférica no mesmo dia em R$ 500 mil pelo Batalhão Ambiental. A empresa tem 45 dias para recorrer da multa aplicada por poluição atmosférica. Essa é a segunda vez que há paralisação no ano letivo de 2013 pelo mesmo motivo. A primeira aconteceu em agosto.
O pátio e a quadra de esportes foram invadidos pelo minério. Com medo de serem prejudicados por possíveis problemas provocados pelo material tóxico, três professores já pediram transferências do colégio Santos Dumont.  Ao todo, 640 alunos estudam em três turnos na escola. O colégio fica no ramal do Elesbão, atrás do estoque de minério. O caso foi levado a polícia Civil através de alunos, professores e moradores que registraram ocorrência na Delegacia do Meio Ambiente, no CIOSP do Pacoval, em Macapá. O inquérito policial já foi instaurado. Segundo o delegado Sávio Pinto, todas às denúncias serão apuradas.



RELEASE 10/12/2013
Assembleia legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção – Cleber Barbosa
Texto: Everlando Mathias
Foto: Gerson Barbosa

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