O assunto chamou a atenção do deputado Keka Cantuária (PDT), que
solicita do governador do Estado, Camilo Capiberibe, através de requerimento
aprovado na Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), para que a Secretaria
Estadual de Meio Ambiente (Sema), tome as providencias no sentido de resolver
os danos causados pela grande quantidade de pó de minério, que ora esta sendo
espalhado no município.
O parlamentar também acionou o prefeito de Santana, Robson Rocha
(PTB), para que providencie junto ás secretarias municipais de Meio Ambiente e
Saúde, no sentido de resolver os danos causados pelo pó de minério.
Além do dano a saúde o pó de minério causou por duas vezes em menos de
seis meses a paralisação das aulas na Escola Estadual Alberto Santos Dumont, no
bairro Elesbão. A medida foi tomada após o colégio, que fica atrás da
mineradora, ter ficado sujo por pó de minério de ferro. A empresa responsável
pelo material foi multada por poluição atmosférica no mesmo dia em R$ 500 mil
pelo Batalhão Ambiental. A empresa tem 45 dias para recorrer da multa aplicada
por poluição atmosférica. Essa é a segunda vez que há paralisação no ano letivo
de 2013 pelo mesmo motivo. A primeira aconteceu em agosto.
O pátio e a quadra de esportes foram invadidos pelo minério. Com medo
de serem prejudicados por possíveis problemas provocados pelo material tóxico,
três professores já pediram transferências do colégio Santos Dumont. Ao todo, 640 alunos estudam em três turnos na
escola. O colégio fica no ramal do Elesbão, atrás do estoque de minério. O caso
foi levado a polícia Civil através de alunos, professores e moradores que
registraram ocorrência na Delegacia do Meio Ambiente, no CIOSP do Pacoval, em
Macapá. O inquérito policial já foi instaurado. Segundo o delegado Sávio Pinto,
todas às denúncias serão apuradas.
RELEASE 10/12/2013
Assembleia legislativa do Estado do
Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção – Cleber Barbosa
Texto: Everlando Mathias
Foto: Gerson Barbosa
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