Segundo o deputado as
primitivas famílias de judeus provindos do Marrocos, de origem sefaradita,
imigraram para a Amazônia brasileira, vindos da península ibérica,
inicialmente, com ocorrência nos Estados do Pará e Amazonas, século 19, ano
1824.
Macapá, à época município pertencente
à jurisdição do Estado do Pará, recebeu, entre seus primeiros judeus, as
famílias Alcolumbre, Peres, Bemerguy, Sananiz, Zagury, Elarrat, Barcessat,
Gabay, Cohen, entre outros.
Judeus de espírito
desbravador e pioneiro, embrenhados nos rios e afluentes, à época, com suas
formas bem rudimentares, através de batelões, embarcações apropriadas para a
prática de comercialização, a compra e venda de mercadorias, muitas vezes sob a
forma de escambo, da troca entre secos e molhados, peles de animais silvestres,
balata da borracha, raízes de plantas medicinais, e demais artigos da região. “Trabalhadores
judeus, efetivos cidadãos incorporados a esta comunidade, contribuíram para o
progresso da cidade de Macapá, e constituíram-se em grandes comerciantes, com
seus estabelecimentos e armazéns, como Moysés Zagury & Cia., Salomão
Alcolumbre Derivados de Petróleo S/A. Também houve empreendedores judeus na
área de telecomunicação, as famílias Tobelem e Alcolumbre, das redes de
televisão Bandeirantes e Record. Prestam relevantes serviços sociais na área
política membros da família Alcolumbre, na Assembleia Legislativa no Amapá e na
Câmara dos Deputados no Distrito Federal, além do ilustre major Eliezer Moisés
Levy, prefeito de Macapá”, justifica Isaac Alcolumbre, comentando que a comunidade
judaica de Macapá, por suas relevantes significações, obteve o reconhecimento
com registro de nomes de judeus aos logradouros - rua Isaac Alcolumbre, alameda
Abraão Peres, Aeroporto Alberto Alcolumbre, Trapiche Major Eliezer Levy, entre
outras homenagens.
“O Comitê Israelita
tem por objetivo preservar, proteger, divulgar a cultura judaica, costumes e
tradições e promover a integração dos
judeus na sociedade amapaense e brasileira, além de realizar atividades de
ações beneficentes e serviços comunitários, mantendo a tradição dos
antepassados da religião que demanda o ano de 5773 do calendário lunar,
praticando a caridade – tzdaká, justiça social, pacto de honra que se insere
nas sagradas escrituras da Torá”, justifica o parlamentar.
Assembleia legislativa do Estado do
Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção – Cleber Barbosa
Texto: Everlando Mathias | Foto: Jaciguara Cruz
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