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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Professores ocupam galerias da Assembleia Legislativa no Amapá

O presidente Júnior Favacho permitiu que os educadores se manifestassem na sessão
Professores da rede pública de todo o País iniciaram nesta terça-feira (23) uma paralisação nacional de três dias para cobrar o cumprimento da Lei do Piso, sancionada há quase cinco anos e que ainda não é cumprida por boa parte dos Estados e municípios.
No Estado do Amapá, os professores e merendeiras ocuparam as galerias e o plenário da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) nesta terça-feira, pedindo apoio dos deputados à reivindicação da categoria junto ao Governo do Estado, que é o pagamento integral do piso salarial da categoria e a regência de classe, e a sessão ordinária da Casa abriu espaço no Grande Expediente, para ouvir os representantes da categoria no Estado.
Ao usar a Tribuna da Casa a diretora de Mobilização do Sindicato dos Servidores Estaduais da Educação (Sinsepeap), professora Maria Luiza Santos da Costa, informou que a greve nacional tem como meta resgatar o respeito, a valorização, dignidade e condições de trabalho. “O professor não é herói nem culpado, ele tem que ser valorizado”, frisou, fazendo um pedido, para que a Comissão de Educação (CE) da Assembleia Legislativa, possa verifique nas escolas a real situação de trabalho dos servidores, principalmente dos professores e merendeiras.
A professora Cristiane Monteiro Barbosa, disse que no primeiro dia de greve a categoria ocupou as assembleias Legislativas, o Congresso Nacional para gritar que não aceitam ficar como está. “Nesta quarta-feira, será construído um ato com a presença das demais categorias. É dia de paralisar o serviço público que está sendo sucateado”, desabafa Cristiane Barbosa.
A deputada Marília Góes (PDT), usou o espaço das Comunicações Inadiáveis para falar da situação das merendeiras e serventes.
Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com base em dados fornecidos pelas secretarias da Educação e pelos sindicatos aponta que 11 Estados pagam abaixo de 1.567,00 para um docente com jornada de 40 horas semanais. A pior situação é verificada no Rio Grande do Sul, onde um professor com o ensino médio ganha R$ 977,05 como vencimento básico.
Na quarta-feira haverá uma grande mobilização em Brasília, com a presença de professores de todo o Brasil em uma marcha pela educação e reuniões com parlamentares e governantes. Na quinta-feira ainda estão previstas assembleias dos sindicatos, para definir se a paralisação continua ou para na quinta-feira.

Assembleia legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção – Cleber Barbosa
Texto: Everlando Mathias | Foto: Jaciguara Cruz

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