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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Desemprego faz crescer o número de ambulantes no município de Laranjal do Jari



No setor terciário o comércio é, indubitavelmente, fator importantíssimo para o desenvolvimento da região, além de vários bares, boates e alguns hotéis. Nesse cenário de crise econômica e política, que vive o Brasil, esse setor freado a economia, refletindo no Estado do Amapá, onde a taxa de desemprego no terceiro maior município Laranjal do Jari com uma população de aproximadamente 46 mil habitantes, vem fazendo com que muitas pessoas recorram ao chamado emprego informal, foi o que constatou os deputados Jaime Perez (PRB) vice-presidente da Comissão da Indústria e Comércio (CIC) e o presidente da Comissão de Administração Pública (CAP), Fabricio Furlan (Solidariedade), durante visita no último final de semana a região do Vale do Jari. "É preocupante quando conversamos com os empresários, lojistas e donos de hotéis e ouvimos a mesma resposta: Tivemos que reduzir o quadro de funcionários, para manter a loja aberta", destaca o deputado Jaime Perez, após convers
a com a classe.


Os jovens também não escapam do desemprego. Matheus Oliveira dos Santos, 19 anos de idade é ambulante desde 2015, após ser demitido da Prefeitura do Município. "Eu ainda procuro emprego, pois a vida de ambulante às vezes dá lucro e ás vezes não. Por esse motivo não desisti ainda de encontrar um local fixo de trabalho que possa me dar lucro e estabilidade", conta o jovem que vende meias e outros objetos.





As vagas de emprego estão escassas. Segundo Marcela Pinheiro da Silva, do Núcleo do Clube dos Diretores Lojistas (CDL), em Laranjal do Jari, o número de vagas começou a diminuir no final de 2015. "Muitos clientes tinham projetos que aumentariam o quadro de funcionários, mas os projetos foram adiados e as vagas canceladas por retenção de custos", conta.

Para ela, o crescimento da economia depende da união da indústria – Jari Celulose, que emprega 60% do número de pessoas na região -, comércio e executivo municipal.

Dono de uma loja de produtos para motos, Izanildo Serra, relata que nos últimos meses ouve uma queda de 30% nas vendas. "Para não perder a clientela, temos que inovar", comenta.






AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - ALAP
Texto: Everlando Mathias
Foto: Gerson Barbosa
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