A deputada Roseli Matos parabenizou o Tribunal de Justiça pela iniciativa e declarou o apoio dos cinco deputados presentes ao evento para fortalecer ainda mais o programa Casamento na Comunidade e, em seguida, congratulou-se com os nubentes, pela coragem e dedicação aos seus cônjuges. “Selar um compromisso lá fora, é fácil. Quero ver selar compromisso com quem está atrás das grades. Isso é amor, é dedicação, isso é família”, concluiu.
O deputado Pedro DaLua parabenizou os casais e disse que quando um homem e uma mulher contraem matrimônio, ganham de Deus um pacote completo. “Deus dará a cada um de vocês o necessário para uma vida em comum e também, concederá o bem o maior: a liberdade para que possam usufruir, em paz, da vida conjugal” discursou.
Para a deputada Edna Auzier, a iniciativa do Tribunal de Justiça, na pessoa da desembargadora Sueli Pini, é uma dádiva de Deus para a vida daqueles que estão pagando por seus erros. “O casamento é uma aliança com Deus e, Ele vai abençoar cada casal que contraiu o matrimônio”. A deputada encerrou sua fala, entoando uma canção gospel que fala de amor e pureza.
O deputado Paulo Lemos agradeceu o convite para participar da solenidade e revelou que, há vinte anos, vive em união estável com sua companheira, mas que a pedido de sua genitora oficializará o matrimônio. “Esta cerimônia me motivou ainda mais a celebrar o casamento com minha mulher, com a qual tenho uma filha”, acentuou, lembrando que o casamento contribui para a ressocialização dos internos.
O deputado Pastor Oliveira, também se dirigiu aos nubentes com um mensagem evangélica. “Deus está proporcionando o surgimento de dezenas de casais. Ele é o criador. É quem oportuniza e concede as condições para a realização desse evento. O casamento é um cordão de três dobras, sendo o marido, a esposa e Deus. Essas três dobras, dificilmente se arrebentam”, profetizou.
A presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Sueli Pini, falou sobre a importância do casamento comunitário na vida dos jurisdicionados e anunciou futura parceria com o Parlamento Estadual para a realização do programa. Para a magistrada, quando a Justiça celebra esses matrimônios, ela envia duas mensagens à sociedade: a primeira, que realizar práticas de justiça preventiva inclui celebrar matrimônios de baixo custo para os interessados e, a segunda, que o judiciário se importa com a ressocialização do preso.
“Diariamente vemos, em nossas pautas, processos judiciais, alguns que podem durar anos, onde as partes buscam decisão na Justiça reconhecendo uniões estáveis após a morte de um dos companheiros, para obtenção de uma pensão ou outro direito. De outro lado, bem sabemos que o detento vai retornar ao convívio social e é nosso papel fazer o possível para que ele volte em condições de reintegração – e se ele estiver interessado em oficializar um compromisso, está revelando um gesto de responsabilidade, o que é, sem dúvida, um bom indício de recuperação”, conclui a presidente do TJAP.
O programa “Casamento na Comunidade” é desenvolvido pelo Tribunal de Justiça há 20 anos, período em que já oficializou mais 11 mil casamentos. No próximo dia 17 de novembro, a presidente do TJAP visita a Assembleia Legislativa para receber homenagem pelo projeto Jovem Aprendiz. Na mesma ocasião, assina cooperação com a ALAP para o próximo casamento, que será realizado no dia 9 de dezembro, com a participação de 150 casais
Mais imagens:
Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Departamento de Comunicação – DECOM
Texto e fotos: Paulo Araújo de Oliveira
Site al.ap.gov.br | Blog casadeleis.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário