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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Mortes de bebês na UTI da Maternidade Mãe Luzia, são resultados da falta de medicamentos, diz Cristina Almeida


A veiculação da notícia de que o corpo de uma bebê havia sido incinerado junto com o lixo hospitalar da maternidade Mãe Luzia, que passa por problemas estruturais e de superlotação, provocou revolta e consternação, além de chamar à atenção da sociedade amapaense para as constantes mortes que vêm ocorrendo na UTI neonatal. Para a deputada estadual Cristina Almeida (PSB), membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, que esteve nesta segunda-feira, 10, visitando o local e dialogando com as mães das crianças, o caso é preocupante e requer providências urgentes. “É realmente de se indignar. Vidas estão se perdendo e o governo não vem atuando no sentido de frear essa situação. Aí eu me pergunto: Para quem essas mães humildes vão recorrer, se o Estado que deveria acolher e cuidar dessas mães, é o primeiro a se eximir da responsabilidade?”, relatou a socialista.
No decorrer da visita, mães e acompanhantes de crianças internadas na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da maternidade, relataram à parlamentar, que além da superlotação e das condições precárias daquela casa de saúde, não há medicamento para o tratamento. As mães ou acompanhantes com poder aquisitivo para tal, são obrigadas a comprarem tais medicamentos, quando encontram nas farmácias locais, enquanto aquelas sem condições financeiras, ficam à espera de um milagre pra cura dos seus. “Sou acompanhante, mas é muito triste o que passamos aqui, é necessário que o Poder Público tome providências urgentes, pois a situação das famílias que perderam seus filhos ou estão em tratamento é complicada. Para se ter uma ideia, segundo os técnicos, a UTI está contaminada por bactérias, o que pode ser a causa das mortes, além da falta de medicamentos que são utilizados pelas crianças que estão internadas. E como fica a situação dessas famílias? que não sabem para quem recorrer”, desabafou uma acompanhante à Deputada.
Com 98% das obras concluídas, se a Maternidade da Zona Norte de Macapá estivesse sido entregue aos amapaenses pelo governo, certamente desafogaria e melhoraria o acolhimento das mães que procuram atendimento. Passados 08 meses à frente do governo do Estado, o povo espera pelo cumprimento das promessas de campanha feitas pelo governador Waldez Góes, de que iria cuidar bem do povo do Amapá.



Assembleia Legislativa do Estado do Amapá - Alap
Assessoria de Comunicação ASCOM/GAB/CA

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