Integrantes da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa |
Na avaliação do deputado Jory Oeiras, o sumiço do corpo de um bebê de um mês e três dias, ocorrido na manhã do dia sete deste mês no Hospital da Mulher Maternidade Mãe Luzia, agravou a crise na saúde do Estado. “A sociedade quer saber: Foi crime ou falta de responsabilidade de um servidor público ou de uma prestadora de serviço?”, indagou o deputado, colocando em pauta a falta de veículos que atende os pacientes da Nefrologia do Estado.
Segundo o deputado Jory Oeiras, vários pacientes renais crônicos que fazem tratamento na Unidade de Nefrologia do Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL) voltaram a reclamar do transporte de pacientes. Cerca de 200 pacientes são atendidos diariamente no setor de tratamento de hemodiálise. Eles sofrem com mau funcionamento dos rins e precisam da máquina disponibilizada na Unidade para filtrar as toxinas do organismo. Para fazer o tratamento, muitos desses pacientes precisam utilizar o serviço de transporte oferecido pela Secretaria de Saúde do Estado. O problema com transporte afeta ainda mais quem mora em outros municípios. De Santana, a 17 quilômetros da capital, por exemplo, são 60 pacientes atendidos na Unidade. “Vou apurar essa situação e informar a secretaria de Saúde e o governador sobre o problema”, frisou o deputado sugerindo que seja convidada a secretaria Renilda Costa, para dar explicações na comissão de Saúde. A proposta do deputado Jory foi derrubada pelo deputado Dr. Furlan, que sugeriu uma reunião da comissão com o Governo e a secretaria de Saúde, para expor o relatório das atividades da CAS nesse primeiro semestre. “Se as coisas não acontecessem, convidaríamos a secretaria a comparecer a comissão”, relatou.
No ponto de vista do deputado Max da AABB (PSB), a crise na saúde no Estado do Amapá, é acentuada pela falta de gestão. Para o deputado muitos dos problemas é provocado pela falta de gestão, que perde dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS), agravando a crise financeira no setor. “Não vejo como melhorar a saúde se não tiver uma boa administração”, critica Max, relatando a falta de controle com os gatos sem fiscalizações. De acordo com o deputado, no município de Santana a empresa que fornece o oxigênio e a responsável pela medição e entrega a conta. Na maternidade Mãe Luzia dobrou o número do fornecimento de marmitex aos pacientes, mas o número de leitos continua o mesmo. Na rouparia o mesmo erro, o quilo da roupa lavada é R$ 4,80 centavos. O controle do peso é feito por funcionários da própria empresa que fornece o serviço. “Não a um controle e estamos pagando além do que é consumido”, finaliza o deputado.
Departamento de Comunicação - ALAP
Direção – Cleber Barbosa | Texto: Everlando Mathias | Foto: Jaciguara Cruz
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