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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Comissão da ALAP inicia pela empresa Tratalix processo de apuração do caso do corpo do bebê incinerado


O presidente da Comissão de Direito da Pessoa Humana, Questões de Gênero, Assuntos Indígenas, da Mulher, do Idoso, da Criança, do Adolescente, do Afro-Brasileiro e Defesa do consumidor (CDH), deputado Estadual Pedro da Lua (PSC) acompanhado da vice-presidente, deputada Edna Auzier (PROS), estiveram na manhã desta sexta-feira, 14, vistoriando o incinerador utilizado para destruição de resíduos hospitalares e recolhendo documentos e informações na empresa Tratalix, prestadora de serviços responsável pela coleta do lixo hospitalar. A empresa foi citada no caso do corpo do bebê incinerado no último dia 6 de agosto.
Os deputados ouviram as explicações sobre os técnicos da empresa e solicitaram cópias das licenças e autorizações de funcionamento. A vistoria durou cerca de uma hora e meia e tudo foi registrado pela equipe de comunicação da Alap.
Em sua defesa, a empresa alegou que não pode atestar que o corpo do bebê foi incinerado porque todo o lixo coletado nos hospitais é lacrado, não sendo permitida a abertura dos recipientes, conforme normas da Vigilância Sanitária. Além disso, para cada tipo de resíduo hospitalar, há um local adequado para sua guarda, não havendo possibilidade de troca pois as próprias cores dos recipientes são diferenciadas.
Na próxima segunda-feira, 17, o deputado Pedro da Lua usará a tribuna para convocar os demais citados no episódio para serem ouvidos pela CDH. As empresas Tratalix e Alfa também serão convocadas, já que são as duas responsáveis pelo acondicionamento e destruição do lixo oriundo das unidades de saúde.



Entenda o caso

No dia 7, a Sesa revelou que o corpo do bebê havia sido incinerado por engano e que dois inquéritos, sendo um administrativo e o outro policial, haviam sido abertos para apurar as responsabilidades do ocorrido.
De acordo com a mãe do bebê, a criança havia dado entrada há quase um mês na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da maternidade com problema no coração.
A mãe contou que foi preciso registrar a criança no cartório da cidade onde o bebê nasceu, em Santana, para poder ter acesso ao corpo e levá-lo para a funerária, mas, segundo ela, após retornar com o registro em mãos, recebeu a informação do sumiço.
Na segunda-feira, 10, o deputado Pedro da Lua se pronunciou na Tribuna da Assembleia Legislativa e parabenizou a atitude do governador Waldez Góes em agir rápido para que o episódio fosse apurado e a família tivesse a resposta do poder público, mas criticou duramente o secretário de saúde Pedro Leite, que na opinião do parlamentar, foi “covarde” ao não ir pessoalmente à imprensa tratar sobre o assunto.
Na terça, 11, o secretário foi exonerado. “Agora temos que ser rápidos e eficazes nesse caso, pois se cobrei celeridade por parte do secretário, não posso fazer diferente, uma vez que a família enlutada e a sociedade esperam respostas e respeito o cumprimento das leis, e assim como no caso da enchente em Ferreira Gomes, cujo relatório será apresentado na terça-feira, esperamos também concluir nossa apuração o mais rápido e criterioso possível para que não paire dúvida a respeito de nosso relatório " finalizou DaLua.

ASCOM - Dep. Pedro da Lua

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