A Sociedade Civil Organizada do Amapá, através da Caravana de Educação dos Direitos Humanos, promoveu nos dias 6 e 7 de julho, no auditório do Ministério Público (MPE), um encontro entre autoridades, sociedade e órgãos que atuam na Promoção de Defesa dos Direitos Humanos. O objetivo foi relatar o que o Estado tem feito para a promoção e efetivação dos direitos humanos e reivindicar a efetivação de tais direitos. O encontro visou ainda, subsidiar a criação do Comitê e implantação do Conselho Estadual dos Direitos Humanos.
A ativista e defensora dos direitos humanos no Amapá, deputada estadual Cristina Almeida (PSB/AP) participou da roda de conversas e falou da importância da implantação do Conselho. “Como parlamentar estamos aqui para apoiar e fortalecer a caravana, pois as entidades da sociedade civil, poder público e privado não estão só nesta luta. O parlamento é capaz de exercer o controle e contribuir com a concretização dos Direitos Humanos, mesmo com limitações. Nosso maior desafio é conviver com o outro e entender que alguém que é diferente de mim, tem os mesmos direitos que eu. Como Membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, assumo compromisso de que estaremos juntos no enfrentamento a qualquer tipo de violação de direitos humanos", concluiu.
De acordo com a coordenadora estadual da caravana no Amapá Mirla Furtado, a proposta é fortalecer a discussão e os movimentos sociais que trazem esta bandeira de luta, além de chamar atenção das autoridades públicas para a retomada da implantação do conselho e do Centro de Proteção dos Defensores dos Direitos Humanos (CPDDH).
Na oportunidade o Comitê Impulsor da Marcha das Mulheres Negras 2015 no Estado do Amapá, fez uma explanação sobre o objetivo e meta da marcha que acontecerá no dia 18 de novembro em Brasília. “Marcharemos em 2015 nos apropriando do Bem Viver como um valor inegociável. Reconhecemos as conquistas obtidas até o momento, por outro lado, reconhecemos, com tanto mais razão, que é a persistência do racismo a responsável por manter distâncias socioeconômicas que mantêm metade da população vulnerável”, ressaltou Rosângela Ramos – Associação Mãe Venina do Quilombo do Curiaú.
E ainda, esteve em Macapá Christiana Galvão Ferreira de Freitas – Coordenadora-Geral de Educação em Direitos Humanos da Secretaria Geral da Presidência da República – SDH e Rildo Marques – Coordenador Nacional do Movimento de Direitos Humanos – MNDH que fizeram uma explanação referente a Sociedade Civil na Efetivação e Promoção dos Direitos Humanos, além do tema, "Atividades Educadoras e Reivindicações de Movimentos Sociais que vem realizando a Promoção em Educação dos Direitos Humanos", que foram abordados por movimentos sociais do Estado.
O evento foi uma iniciativa da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais (FLACSO) em parceria com o Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH/MNDH-AP); Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH); Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e a Cultura (OEI) e contou com o apoio do Comitê de Enfrentamento a Violência Sexual contra Criança e Adolescentes; Instituto de Mulheres Negras do Amapá – IMENA; Movimento Jovem Indígena – MOJOI; Articulação de Mulheres do Amapá – AMA; Federação de Mulheres do Amapá – FEMEA; Pastoral da Criança; Associação de Mulheres Ribeirinhas Vítimas de Escalpelamento do Estado do Amapá; Grupo de Homossexuais Thildes do Amapá – GHATA; Secretaria Nacional de Direitos Humanos; Ministério Público do Estado do Amapá – MPE; Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude – CAOP-IJ e CEI.
Assembleia Legislativa do Estado do Amapá - Alap
Gabinete da Deputada Estadual Cristina Almeida (PSB/AP)
Assessoria de Comunicação - ASCOM/GAB/CA
Fotos – Divulgação
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