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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Comissão de Saúde recebe relatório com demanda do Hospital da Mulher


Mas duas unidades de saúde na capital receberam a visita técnica da comissão de Saúde, da Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (25). Os deputados Jaci Amanajás (PROS), Dr. Furlan (PTB) e Max da AABB (PSB), presidente e vice-presidente respectivamente da comissão, reuniram com a administração do Hospital da Mulher Mãe Luzia e a nova Maternidade de Risco Habitual, localizada na Zona Norte de Macapá.
Por mais de uma hora os deputados estiveram reunidos com o corpo administrativo do Hospital da Mulher, onde ouviram reinvindicações e receberam relatório informando a situação atual da unidade, em relação a quantidade de leitos, serviços oferecidos, de pessoal, e referentes as necessidades da estrutura física (leitos e sala para atendimento, pintura e prosseguimento da reforma da área física), os equipamentos, medicamentos, correlatos e material para serviço administrativos a demanda dos serviços oferecidos.

A unidade hospitalar é de médio porte, atualmente com 117 leitos ativos (139 leitos cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/2012), destes 101 leitos são classificados como leitos obstétricos, 51 leitos destinados à neonatologia e 19 leitos em outras especialidades.
A diretora geral do hospital, doutora Nirce Carvalho da Silva, destaca a dificuldade em realizar de forma satisfatória o acompanhamento dos recém nascidos de alto risco. Devido espaço físico insuficiente e numero reduzido de profissionais de equipe, multidisciplinar, os atendimentos pela equipe acontecem em intervalo de tempo muito longo. “Não há disponibilidade de área física no hospital, onde se pudesse realizar construção de um ambulatório de acompanhamento com todos os especialistas atendendo nesse mesmo espaço, em uma mesma visita”, frisou Nirce Carvalho.
A equipe técnica apresentou as propostas de melhorias, começando por uma sub-estação de energia elétrica para atender exclusivamente a parte relacionada com refrigeração, para se evitar sobrecarga da corrente elétrica, que atende todos os equipamentos da unidade hospitalar que atualmente sofre com oscilações de energia.
O deputado Max da AABB questionou sobre a aquisição de medicamentos necessários para manter o hospital. Segundo Irad Macedo da Silva, é realizado um repasse mensal de R$ 380 mil reais, onde R$ 300 mil são utilizados na compra de medicamentos e R$ 180 mil são disponíveis para pagamentos de serviços. “Muitas vezes utilizamos o repasse geral para que não faltem medicamentos necessários”, explicou Irad.
O deputado Dr. Furlan frisou que a intenção da comissão é dar subsidio ao Governo do Estado, para melhorar o sistema de saúde do Estado.
Acompanhado da coordenadora de Assistência Hospitalar, Eli Goés, os deputado Jaci Amanajás e Max da AABB, visitaram as instalações da Maternidade de Risco Habitual, que ora esta com 90% da obra edificada. No final do mês de março, uma equipe de engenheiros, arquitetos e outros técnicos do Ministério da Saúde estiveram na capital amapaense para fazer correções no projeto de construção e adequações necessárias para que a unidade atenda não somente casos de parto normal, mas também ofereça outros serviços.
A primeira fase do investimento gerou um custo de R$ 6,09 milhões. Agora, para a segunda fase, de readequação, o Estado vai investir R$ 5 milhões, que irão proporcionar a população da zona norte e adjacências um moderno e amplo hospital. A previsão é que a maternidade seja concluída em sete meses.



Departamento de Comunicação
Direção – Cleber Barbosa | Texto: Everlando Mathias

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