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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Epilepsia é tema de audiência pública na Assembleia Legislativa



"Epilepsia – Viva sem preconceito" foi o tema da audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), nesta segunda-feira (2), no plenário provisório, no Centro de Convenções João Batista Picanço. O evento, proposto e conduzido pela deputada Roseli Matos (PP), reuniu especialistas no assunto, pacientes e familiares de pessoas com epilepsia. O objetivo é divulgar informações e combater o preconceito contra as pessoas que convivem com a doença.

A primeira palestra, proferida pela presidente da Federação Brasileira de Epilepsia, Walquíria Gonçalves Ferreira Silva, abordou o tema "Epilepsia na Sociedade: um olhar das associações no Brasil". Afirmando que a epilepsia é uma doença e não uma condição, a palestrante pediu que haja mais políticas públicas e menos preconceitos contra quem é portador desse mal.

"Embora seja possível o controle e até a cura, muitos não recebem o tratamento adequado. A maioria das vítimas é criança e adolescente. É necessária a conscientização dos pacientes e mais políticas públicas", sustentou Walquíria, lembrando que a entidade que ela dirige está incentivando a criação de leis estaduais em favor das pessoas com essa doença para, depois, buscar o apoio do Congresso Nacional.

O presidente da Associação dos Portadores de Epilepsia do Estado da Paraíba, João Hércules Bezerra Gomes, falou sobre "a dura realidade vivenciada pelos portadores de epilepsia nas regiões Norte e Nordeste", destacando que a instituição atua no Brasil e no Exterior e desenvolve vários projetos que visam sensibilizar os pacientes de epilepsia de que há tratamento para a doença e que todos podem ter melhor qualidade de vida se fizerem controle e tratamento correto.

"Creio que o Amapá, por meio da deputada Roseli Matos, deu o primeiro passo para o avanço das cirurgias e do controle das crises. Afinal, 80% dos casos de epilepsia são controlados com drogas. Quando isso não ocorre, a solução é a cirurgia", defendeu João.

Para a deputada Roseli Matos, a audiência cumpriu sua finalidade, que era chamar a atenção da sociedade para a doença que afeta centenas de pessoas no estado. "O primeiro objetivo era discutir o tema e combater o preconceito. O segundo, chamar a tenção da sociedade, para a importância de se organizar, levantar essa bandeira no Amapá e colocar nosso mandato à disposição como instrumento de luta em defesa às pessoas que têm a doença. Assim como já fazemos há dois anos junto à associação de amigos e pacientes de lúpus, agora estamos iniciando o trabalho às pessoas que têm epilepsia", anunciou. 

No final, o debate foi aberto à plateia, que fez uma série de perguntas aos palestrantes, tirando dúvidas sobre a forma de como cuidar dos pacientes portadores da doença e como se livrarem do preconceito que, geralmente, cerca essas pessoas. A conclusão de todos é que quanto mais informações forem divulgadas sobre o assunto maior será a busca por tratamento adequado e menor será o preconceito da sociedade.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Alap
Texto: Paulo Oliveira
Fotos: Jaciguara Cruz
Portal: al.ap.gov.br
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