O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado Bispo Oliveira, lamentou a ausência dos diretores da empresa Cachoeira Caldeirão – convidados para estarem presentes na reunião ocorrida na terça-feira (20), na Câmara de Vereadores de Porto Grande. O parlamentar assegurou que irá convocar os dirigentes para que expliquem onde aplicaram os R$ 12 milhões destinados ao hospital do município. "Na convocação eles irão dizer o que foi feito do recurso e onde está cada centavo destinado ao hospital de Porto Grande", afirmou.
O presidente afirmou que nesta quarta-feira (21), a comissão vai reunir com os dirigentes do Ministério Público Estadual, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, com o titular da Delegacia de Meio Ambiente para saber o porquê de as empresas que firmaram compromissos em garantir as benfeitorias nas cidades, deixam de cumprir com o que foi determinado.
"Queremos saber o que de fato está acontecendo para que essas empresas não estejam cumprindo com as obrigações firmadas junto aos órgãos competentes, visto que, os únicos prejudicados são os moradores", desabafou.
"Queremos saber o que de fato está acontecendo para que essas empresas não estejam cumprindo com as obrigações firmadas junto aos órgãos competentes, visto que, os únicos prejudicados são os moradores", desabafou.
O presidente da Câmara de Vereadores de Porto Grande, Narson da Silva Santos, seguiu na mesma linha. Ratificou que as empresas que chegam à cidade com os empreendimentos só deixam o caos no município. Segundo ele, os acordos fechados são perdidos por conta da falta de planejamento.
"Mais de R$ 600 mil foram desperdiçados por falta de organização e planejamento, então por conta disso, o dinheiro é desperdiçado fazendo com que os moradores continuem sem o hospital", contou. "É muito bom saber que temos ao nosso lado a Assembleia Legislativa com a finalidade de cobrar e pressionar às empresas e os órgãos competentes para que os benefícios sejam repassados ao município", ponderou.
"Mais de R$ 600 mil foram desperdiçados por falta de organização e planejamento, então por conta disso, o dinheiro é desperdiçado fazendo com que os moradores continuem sem o hospital", contou. "É muito bom saber que temos ao nosso lado a Assembleia Legislativa com a finalidade de cobrar e pressionar às empresas e os órgãos competentes para que os benefícios sejam repassados ao município", ponderou.
O Procurador de município, Danilo Paulo Lemos, explicou que a primeira medida tomada, logo após o prefeito José Maria Bessa ser empossado foi solicitar junto a empresa Cachoeira Caldeirão um levantamento de todos os convênios firmados e executados em Porto Grande. “A nossa preocupação foi tomar conhecimento do que foi executado e o que ainda está pendente para tomarmos as devidas providências; quanto ao hospital, estamos recuperando as unidades básicas de saúde para depois erguê-lo”, explicou.
O secretário de Meio Ambiente de Porto Grande, Orivaldo Lima Amorim, retratou a falta de estudos por parte da Cachoeira Caldeirão que resultou nas mortes de árvores, peixes, e de um braço do rio Araguari. Toda essa destruição é provocada por uma barreira em que as manilhas ficam submersas impedindo o escoamento da água. Sem correnteza, o lixo se acumula por toda a extensão do rio, que foi batizada de ‘rio Tietê de Porto Grande’. “O impacto ambiental é grande demais e as empresas precisam ser intimadas para recuperarem as áreas que estão sendo destruídas”, alertou.
Os vereadores - que participaram das discussões - revelaram aos integrantes da comissão que foram contra a instalação da empresa Cachoeira Caldeirão no município. Eles justificaram a negativa por entenderam que as empresas dificilmente cumprem com os acordos em que as medidas compensatórias atendem outros setores do Estado, menos a cidade. Eles também criticaram o IMAP por emitir licença ambiental sem debater com os moradores de Porto Grande. "Isso não pode mais acontecer, temos que ser ouvidos para que a empresa que esteja chegando possa saber de fato o que queremos", disseram os vereadores.

A vice-presidente da comissão, deputada Janete Tavares, entende a necessidade do Estado por meio dos municípios de abrir as portas para o desenvolvimento, mas compreende a necessidade de haver fiscalização por parte dos órgãos responsáveis para impedir que danos como os que ocorrem em Ferreira Gomes e Porto Grande, não ocorram. “Precisamos evitar o problema para que não haja danos maiores futuramente. Os órgãos responsáveis não podem permitir que danos ambientais como estes se repitam e precisam cobrar das empresas o cumprimento das medidas compensatórias, caso contrário, vamos continuar assistindo as cidades se afundarem e a população sofrer com o desemprego”, alertou.
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