Foi lido na sessão deliberativa desta quarta-feira (22) da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), requerimento pedindo melhorias para a estrutura do Destacamento da Polícia Militar que funciona na cidade de Vitória do Jari, no extremo sul do estado. A proposição é de autoria da deputada Raimunda Beirão (PSDB) e é endereçada ao Governo do Estado através da Secretaria Estadual de Infraestrutura (SEINF). No documento, a parlamentar pede a construção de alojamentos para abrigar os policiais militares prestam serviços àquela comunidade.
Localizada a 180 quilômetros da capital Macapá, no Sul do Estado do Amapá, a cidade tem 22 policiais militares para 12.445 habitantes, segundo dados do IGBE, no Senso de 2010. Por estar próximo do município de Laranjal do Jari, Vitória do Jari, conhecido popularmente por Beiradinho, enfrenta os mesmos problemas do município vizinho: Enchentes, desemprego e condições de moradia precárias para a população menos assistida, que vive sobre pontes e palafitas. Mas novos bairros começam a se estruturar em áreas firmes, como é o caso da Cidade Livre.
Na justificativa do requerimento, a deputada frisa que a construção do alojamento fortalece a instituição Polícia Militar e melhora a qualidade de segurança oferecida para a comunidade e a condição de trabalho dos praças – a grande maioria do contingente. “Os policiais militares estão com boas expectativas em relação ao novo prédio, já que a instalação atual é muito precária”, sublinha a deputada.
Vitória do Jari é o mais novo município do Estado, pois sua emancipação político-administrativa deu-se em 08 de setembro de 1994. As origens estão diretamente ligadas à história de desenvolvimento de Laranjal do Jari, particularmente aos acontecimentos referentes à instalação e funcionamento do projeto Jari Celulose. A sede do município ainda hoje representa uma ampliação das estratégias de ocupação ribeirinha iniciada em Laranjal do Jari, ambas compartilhando dos mesmos benefícios e problemas refletidos pelas condições de vida palafítica de suas populações e pelos interesses conflitantes com o empreendimento que lhes promovem maior sustentação econômica.
O município surgiu do anseio da população em ver transformado em benefícios para a localidade, os impostos pagos pela CADAM (empresa que explora o minério daquela região).
Trata-se de um núcleo populacional formado por pessoas que trabalhavam no parque industrial da CADAM, logo fixaram residência e criaram um polo econômico ativo, onde se instalaram inúmeras atividades de comércio e serviços, destinados a atender necessidades imediatas da população. O núcleo rapidamente cresceu e adquiriu condições para se transformar em Município.
Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção – Cleber Barbosa | Texto: Everlando Mathias | Foto: Jaciguara Cruz
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