Pela Sejusp palestrou o secretário Gastão Calandrini, que fez um balanço de como encontrou a secretaria e as medidas que estão sendo tomadas para o combate a violência. A delegada-geral Maria de Lourdes falou sobre o sucateamento das delegacias, deixada pelo governo do PSB e as condições de trabalho que policiais civis e delegados de polícia enfrentam.
O comandante-geral da PMAP, coronel Carlos, trouxe dados da diminuição da violência em todo o Estado, comparado com os índices de 2014, a recuperação da frota de veículos, principalmente que atende ao BOPE e os programas sociais, esportivos e educativos, como vetor de ocupação dos jovens mais carentes.
A dinâmica de alternância nas falas, ora palestrantes, ora população e entidades, deram o tom diferencial do evento. “Ouvir o povo e as autoridades era o objetivo para se extrair as ações de combate a violência. Relatos de violência nas escolas, violência domiciliar, violência contra as mulheres, violência as minorias e violência nos bairros, onde o cidadão chega a pagar pedágio para o bandido para chegar na sua casa imune de ameaças e agressões físicas”, disse o deputado Ericlaudio, que é delegado de polícias de carreira.
Na avaliação dos participantes, foi a audiência pública mais democrática já promovida na Casa do Povo, onde abriu-se os microfones para que os cidadãos de bem pudessem falar sobre as suas dores, seus medos e suas experiências de impotência frente a bandidagem. Falaram ainda a promotora de justiça Dra. Lindauva Jardina, representando o Ministério Público, o juiz de Direito Dr. João Lages da Vara de Execuções Penais, além das professoras Maria Raimunda Morais Castro, Ângela Maria Pantoja – diretora da escola estadual Cecília Pinto, Maria das Dores Lobato Silva – diretora da escola Castelo Branco, o presidente da ADEPOL, delegado Sávio Pinto, presidentes de Associações dos Bairros do Brasil Novo II, Açaí, Buriti, Cidade Nova, Infraero II, Cabralzinho/Lagoa dos Índios. Participaram também acadêmicos das instituições de ensino superior UNIFAP, CEAP, ESTÁCIO FAMAP e SEAMA, estudantes da escola Gabriel de Almeida Café, Castelo Branco, Zolito Nunes e Cecilia Pinto.
Ao final o deputado Ericlaudio Alencar agradeceu a presença de todos, ressaltando que sai desse grande debate compromissado em levar as reivindicações e soluções para as autoridades competentes e que todos identificaram que existe medidas a serem tomadas de combate a violência, como medidas de prevenção em detrimento a repressão, proteção aos cidadãos de bem, aumento do orçamento da segurança pública, incentivo aos programas de inclusão, geração de emprego e renda e a criação do Fundo Estadual Anti-Droga.
Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Gabinete do Deputado Estadual Ericlaudio Alencar (PRB)
Texto – Carlos Sérgio (Assessor do Gabinete)
Fotos – Jaciguara Cruz/Decom/ALAP
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