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sábado, 14 de abril de 2018

Comissões solicitam reinstalação de escritório da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais no AP



Os deputados estaduais integrantes das comissões de Administração Pública (CAP) e de Indústria, Comércio, Minas e Energia (CIC) da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) estiveram na sede da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), em Belém (PA), no fim da tarde desta sexta-feira (13). Os parlamentares foram recebidos pelo superintendente da CPRM regional do Pará, Homero Reis Júnior, pelo gerente de Geologia de Recursos Minerais, César Chaves e pela gerente de Relações Institucionais, Cristiane Silva.

Na ocasião, os presidentes da CAP, deputado Fabrício Furlan (PCdoB) e da CIC, deputado Augusto Aguiar (MDB), solicitaram à diretoria da instituição a reinstalação de um escritório da CPRM em Macapá para continuar o trabalho que já vem sendo desenvolvido no Amapá desde a década de 70. A Companhia tem um levantamento geológico amplo do estado em andamento, registrado num documento denominado Cartografia da Amazônia.

Segundo o gerente César Chaves, o Amapá é rico em segmentos de minérios. “Concluímos três grandes projetos de pesquisa no estado e já estamos trabalhando o quarto, que deve ser finalizado no fim de 2018. Ficamos impressionados com a grande escala de minérios, como o granodiorito, enderbito, tonalito, diabásio, dentre muitos que foram encontrados no solo do Amapá e que ainda são desconhecidos pela população”, informou. César destacou que o projeto de trabalho de extração da empresa Icomi não foi pensando para beneficiar a população do estado. "Foi uma atividade de exploração da riqueza sem deixar nada desta para quem vive no território", completou. 

O deputado Fabrício parabenizou o trabalho da CPRM e disse que a presença dos especialistas no Amapá ajudará muito o trabalho de todos da Companhia, dando mais agilidade à atividade de pesquisa, proporcionando ao mesmo tempo uma visibilidade das riquezas do estado a todos que têm interesse de investir no setor mineral. "Saímos daqui otimistas com a riqueza que o nosso Amapá tem nos segmentos minerais, mas, principalmente, por saber que a diretoria desta instituição tem interesse em estar presente novamente em Macapá para dar continuidade a esse trabalho rico e de grande relevância para o desenvolvimento econômico do Amapá", afirmou.

A deputada Telma Gurgel (PRP) disse que o trabalho dos parlamentares da CAP e CIC nessa agenda está sendo eficaz, uma vez que os representantes das instituições visitadas veem o interesse dos representantes do povo de fortalecer a economia do Amapá. "A nossa vinda a Belém é para mostrar que nosso estado tem grande potencial para a pesquisa e extração mineral, e essa ida da Companhia de Recursos Minerais para o Amapá ajudará muito no campo da pesquisa, algo que ela faz com excelência. Esse trabalho contribuirá muito com o fortalecimento da divulgação das nossas riquezas minerais", avaliou.

A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais se originou no Serviço Geológico do Brasil, uma empresa pública, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. "Buscaremos todas as formas para levar em tempo ágil um escritório da CPRM para o nosso estado. Estamos perdendo tempo e espaço para outros estados quanto ao crescimento desse setor, que atualmente está adormecido. Temos municípios pobres numa área rica, e isso não pode continuar acontecendo. É hora de mostrar essas potencialidades para as grandes empresas para retribuir ao nosso povo essa riqueza gratuita da natureza, gerando emprego e renda para a nossa população. Já chega de o Amapá ser vítima de crises econômicas, que sufocam o nosso povo com aperreios em cima de um solo rico e próspero", disse o parlamentar.

O superintendente Homero Reis informou que há um estudo dentro da empresa para criar núcleos em diversos pontos da Região Amazônica, inclusive um em Macapá. "Mas o suporte e apoio político é importante para a gente, e essa vinda dos representantes do povo amapaense mostra o interesse de desenvolver e fomentar o setor mineral do estado. Já tivemos presentes no Amapá, mas, com o enfraquecimento das atividades de extração mineral, tivemos que nos retirar, desempregando vários trabalhadores, inclusive especialistas que estavam desenvolvendo um importante e rico trabalho. Nosso objetivo é retornar com um escritório em Macapá para a ajudar a desenvolver esse setor, e a vinda dos deputados dessas duas importantes comissões da Assembleia Legislativa só nos deixa mais otimistas para continuar com esse processo de implantação do nosso escritório lá", comunica.

Criação da CPRM

O Decreto-Lei Nº 764, de 15 de agosto de 1969, autorizou a constituição da CPRM, que teve seu primeiro estatuto aprovado pelo Decreto Nº 66.058, de 13 de janeiro de 1970, iniciando suas atividades em 30 de janeiro de 1970. Em 28 de dezembro de 1994, pela Lei Nº 8970, a CPRM passa a ser uma empresa pública, com funções de Serviço Geológico do Brasil, sendo seu estatuto aprovado pelo Decreto Nº 1524, de 20 de junho de 1995. (Fonte: site CPRM)




AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Alap
Texto: David Diogo
Fotos: Gerson Barbosa
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