Deputado Augusto Aguiar cobra solução do Município para empreendedores da orla da cidade

Durante o Grande Expediente, na sessão desta quarta-feira (22), na Assembleia Legislativa do Amapá, o deputado Augusto Aguiar (PMDB) manifestou-se a favor dos empreendedores populares que foram retirados da orla da cidade, na extensão da "Praça do Coco" até a Fortaleza de São José de Macapá. O parlamentar conclamou o prefeito Clécio Luís e os vereadores a encontrar uma solução para o problema.

"Os empreendedores estão em frente à prefeitura há quase uma semana e, até agora, não houve solução pacífica para essas pessoas. Elas foram retiradas de lá sob pressão e à força. Este deputado se preocupa com a situação deles. Acho importante alertar que eles estavam trabalhando lá há muitos anos e se ficaram lá por tanto tempo foi por erro do Município, que permitiu essa situação. O prefeito Clécio foi vereador, 'lutou' ao lado dessas pessoas e tem conhecimento da causa", afirmou.

Aguiar, que já foi vereador, ofereceu-se para intermediar o problema, junto ao Município, em busca de uma solução que atenda os interesses de ambas as partes. "Peço ao deputado Paulo Lemos [Psol] para marcar uma audiência a fim de debatermos o assunto. As pessoas que estão lá necessitam resolver o problema. Já foi marcado para sexta-feira passada [17] e não atenderam. São cerca 60 pais de família que dependiam disso para viver, no fim de ano, sem alimento em suas casas", disse o parlamentar.

 

"Somos agentes públicos, precisamos encontrar soluções e não criar mais problemas. Encontrar formas de gerar mais emprego e não tirar os que já existem. Quero audiência com o titular da Semduh [Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional], para encontrarmos uma solução. As pessoas não podem ficar jogadas, entregues à própria sorte. Acho que elas podem ser realocadas em outro espaço, na área comercial. Temos três propostas, precisamos conversar com os representantes do Município", enfatizou o deputado.

Os ambulantes foram retirados do local pela Guarda Municipal, no dia 6 de novembro, por recomendação do Ministério Público do Estado para que fosse desobstruído o passeio público. Dos 120 empreendedores, apenas 40 permaneceram na área. Desde o dia 1º de novembro, os trabalhadores fazem protestos em frente à Prefeitura de Macapá, contra a decisão.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS - Alap
Texto: Paulo Oliveira - Reg. Prof. 572 - DRT/PA
Foto: Jaciguara Cruz
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