O Plenário da Assembleia Legislativa do Amapá aprovou nesta segunda-feira (22) o Projeto de Lei 0084/15, da deputada Marilia Góes (PDT), que dispõe sobre a necessidade da criação de uma campanha contínua a respeito da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) nas unidades públicas de saúde do Estado e nas instituições públicas de ensino.
O projeto defende a promoção de ações contínuas de sensibilização e conscientização sobre risco do consumo de bebidas alcoólicas na gestação. A campanha contará com a distribuição de folders e panfletos, fixação de cartazes, em locais visíveis ao público, como unidades de saúde e instituições de ensino públicos, com o intuito de informar e alertar a sociedade a respeito dos malefícios causados pela SAF. A mobilização prevê, ainda, a promoção de palestras e capacitação para os servidores e público a ser atendido.
A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) é causada pelo consumo de álcool etílico das gestantes. Quando a futura mãe bebe, o álcool é passado à criança através da placenta e pode ocasionar vários problemas prejudicando algumas áreas do cérebro do bebê comprometendo funções importantes do mesmo como o equilíbrio, o aprendizado, a memória e o relacionamento social. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a cada ano 12 mil bebês no mundo nascem com SAF.
A Síndrome tem vários níveis de gravidade; provoca desde alterações no rosto, atraso no crescimento, má coordenação motora, dificuldades de aprendizado e de relacionamento até ao retardo mental. As alterações corporais são menos percebidas depois que a criança cresce, mas também podem aparecer vários distúrbios, tais como a hiperatividade, impaciência, falta de concentração e raciocínio deficiente. O conjunto desse sintomas chama-se Efeito Alcoólico Fetal. Se não forem ajudadas, as crianças podem se isolar por conta da baixa estima.
Marilia Góes falou sobre a importância da aprovação do projeto durante a sessão ordinária na Casa Leis. “A Síndrome Alcoólica Fetal é irreversível. Muitas vezes um bebê quando nasce não é identificado com esse problema. Para que possamos minimizar esses malefícios em nossos bebês e nossas crianças é que apresentamos esse projeto a fim de garantir saúde a eles. Queremos assegurar a essas crianças o desenvolvimento físico, mental e emocional ”, frisou a deputada pedetista.
Assembleia Legilativa do Estado do Amapá - ALAP
Gabinete da Deputada Estadual Marília Góes (PDT)
Texto - Paula Monteiro (Assessora de Comunicação)
Foto - Ascom GAB
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