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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Assembleia Legislativa faz sessão extraordinária e aprova pacote do Comitê Gestor do Estado


A Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), fez na tarde desta quinta-feira (29) a 10ª sessão extraordinária para aprovação do pacote de projetos deliberados pelo chamado Comitê Gestor do Estado, que reúne a representatividade dos Três Poderes do Estado, todos voltados para a área tributária. Sob a presidência do deputado Moisés Souza (PSC) os deputados aprovaram alterações na Lei 0400, de 22 de dezembro de 1997, que dispõe sobre o Código Tributário do Estado do Amapá.
De acordo com a mensagem do Poder Executivo – encarregado pelo envio das matérias – o projeto tem como proposta dar nova redação ao inciso II, do artigo 37, que trata das alíquotas de 4% (por cento) do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e de comunicação (ICMS), adequando a legislação estadual à Resolução do Senado Federal, nª 13, de 2012, com a inclusão do inciso 5º sobre a aplicabilidade da alíquota nos bens e mercadorias importadas.
Os parlamentares aprovaram também alteração no dispositivo da Lei Tributária, que cuida de disciplinar exclusivamente as operações e prestações interestaduais destinadas ao consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em outra unidade da Federação. “Uma vez que aquelas destinadas a consumidor final contribuinte do imposto já eram partilhadas desde a promulgação da Constituição federal de 1988 e já se encontram, desde então, disciplinadas no Código Tributário do Estado instituído pela Lei nº 0400/97”, justifica o Poder Executivo na mensagem encaminhada à Assembleia Legislativa. 
Também foi aprovado aumento de 29% da alíquota para armas e munições, jóias e outros produtos de joalherias, produtos de perfumarias e outros derivados, assim como o aumento da alíquota de 25% nas operações com petróleo e combustíveis líquidos ou gasosos, gás liquefeito de petróleo, óleo diesel e lubrificantes e 18% para as demais mercadorias e serviços. 
De acordo com o Grupo de Trabalho, integrante do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), impactará positivamente a arrecadação do Estado nos próximos quatro anos em R$ 39 milhões, sendo R$ 6 mi em 2016, R$ 9 mi em 2017, R$ 11 mi em 2018 e R$ 13 mi em 2019.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Agência de Notícias ALAP
Direção – Cleber Barbosa | Texto: Everlando Mathias | Foto: Jaciguara Cruz 

Deputado Pedro da Lua inspeciona situação dos moradores da Praia do Aturiá


O deputado estadual Pedro da Lua, na condição de membro da Comissão de Transportes e Obras (CTO) da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) esteve, a convite da Associação de Moradores do Araxá, acompanhando de perto a situação em que se encontram os moradores que residem na Praia do Aturiá. Há seis anos, eles vêm enfrentando dificuldades com a construção do muro de arrimo do bairro.
Da Lua ouviu – junto com a equipe técnica da Alap – todas as reivindicações e fez questão de ir ate os pontos mais críticos e que vem apresentando risco de morte para os moradores.
A retomada imediata das obras do muro, a regularização do pagamento do aluguel social para os moradores que foram removidos da área e explicações sobre o conjunto que deve abriga-los após a retirada definitiva do local são as principais reivindicações apresentadas pelos moradores.
Eles foram convidados pelo deputado Pedro da Lua a comparecerem na Assembleia Legislativa na próxima terça-feira, 3, onde terão a oportunidade de usar a tribuna para sensibilizar o poder público estadual da necessidade urgente de um plano de respostas à comunidade.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Gabinete Deputado Pedro da Lua - PSC
Texto: Rosana Viana Dias
Fotos: Cleito Souza

Governo sanciona lei que garante acesso a doulas nas maternidades do Amapá


O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT) sancionou na terça-feira, 20, a Lei 1. 946, de 20 de outubro de 2015, que regulamenta a profissão de ‘doulas’ estabelecendo o exercício da atividade em âmbito estadual e prevê o acesso às acompanhantes de parto – doulas – nas maternidades públicas e privadas da cidade.
A lei determina que as maternidades e hospitais congêneres das redes públicas e privadas permitam a presença de doulas durante o trabalho de parto, o nascimento do bebê e o pós-parto imediato, sempre que forem solicitadas pela parturiente. As voluntárias são autorizadas a entrar nas maternidades e hospitais com os instrumentos de trabalho, como bolas de exercício físico, bolsa de água quente e óleos de massagem. A lei alerta que as doulas não podem realizar procedimentos médicos ou clínicos, como aferir pressão arterial, avaliação de progressão do trabalho de parto, monitoramento de batimentos cardíacos fetais e administração de medicamentos.
A autora da Lei avalia a importância da sanção para as gestantes do Amapá. “O governador abraçou a causa das mulheres ao sancionar essa lei. Isso é muito interessante porque vai diminuir a violência obstétrica e o número de cesarianas. Com certeza, a partir de agora vamos ter mais partos normais. A função da doula é dar segurança e apoio emocional para a gestante, durante a gravidez e no processo do parto. Elas trabalham para orientar sobre a importância do parto normal e ensinam exercícios que podem tranquilizar a parturiente e contribuir de forma positiva com o parto, realizam massagens e estimulam o aleitamento materno”, explicou, a parlamentar.
A Lei é fruto de reivindicações das profissionais doulas, gestantes, da própria parlamentar e outras defensoras da causa que lutaram em defesa do parto humanizado. Pesquisas comprovam e reconhecem que a presença da doula traz ganhos significativos à gestante e ao recém-nascido. “Agora, as mães podem fazer esta opção sem qualquer obstáculo imposto pelos hospitais”, enfatiza a autora da Lei.
Para entender um pouco mais sobre o papel da doula: Antes do parto, ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.
Durante o procedimento, elas ajudam a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostram formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc. Após o parto oferecem apoio, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Departamento de Comunicação
Fonte: Ascom/dep. Cristina Almeida – PSB

Max da AABB pede construção de mais passarelas no bairro Santarém no Jari


O deputado estadual Max da AABB (PSB) apresenta mais um requerimento na Assembleia Legislativa (Alap) que beneficia os moradores do bairro Santarém, no município de Laranjal do Jari. Depois de solicitar à Companhia de Eletricidade do Amapá (Cea) a expansão da rede de energia na localidade, o parlamentar protocolou outra proposição pedindo à Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf) a expansão de...450 metros de passarelas dentro do bairro.
Os moradores encaminharam um ofício ao parlamentar pedindo que ele intervisse e solicitasse ao Estado a expansão das passarelas, já que o bairro cresceu muito e as pontes que existem na localidade não comportam mais o fluxo de pessoas que as utilizam. “Essa é mais reivindicação dos moradores desse bairro e que só for atendida vai melhor e muito o dia o dia deles na região. A gente espera que o governo atenda ao nosso pedido” destacou Max.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Departamento de Comunicação - DECOM
ASCOM/ Max da AABB

A cada 5 minutos, uma pessoa morre em decorrência de AVC, alerta deputado Pedro da Lua


O deputado Pedro da Lua protocolou nesta quarta-feira, 28, o projeto e lei que institui o Dia Estadual de Prevenção ao AVC, a ser celebrado no dia 29 de outubro de cada ano.
Os objetivos da lei são estimular a pesquisa e desenvolvimento científico, visando a identificação de fatores de risco, medidas preventivas e capacidade diagnóstica, terapêutica e reabilitação voltadas ao AVC; estimular ações educativas, de informação e conscientização a fim de melhorar o conhecimento da população sobre o AVC, seus sinais e controle dos fatores de risco; promover debates e outras atividades que divulguem as políticas públicas e ações de cuidado integral às pessoas acometidas por AVC e apoiar ações desenvolvidas pela sociedade civil organizada na prevenção ao AVC.
Estatísticas brasileiras indicam que o AVC é a causa mais frequente de óbito na população adulta (10% dos óbitos) e consiste no diagnóstico de 10% das internações hospitalares públicas. O Brasil apresenta a quarta taxa de mortalidade por AVC entre os países da América Latina e Caribe. A mortalidade nos primeiros 30 dias é de 10%, atingindo 40% no primeiro ano pós-evento. A imensa maioria dos sobreviventes necessita de reabilitação para as sequelas neurológicas consequentes, sendo que aproximadamente 70% não retornam ao seu trabalho e 30% necessita de auxílio para caminhar.
“A proposta aqui defendida preocupa-se em conscientizar a população sobre fatores de risco do AVC e propor ações preventivas para reverter quadro tão alarmante e busca dar continuidade às ações da Organização Mundial da Saúde. Em 2006, a OMS proclamou o dia 29 de outubro como Dia Mundial do AVC, com a missão de provocar engajamento dos profissionais de saúde e do público em geral na luta pela melhora das condições de tratamento e prevenção da doença”, defendeu o parlamentar.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Gabinete do Deputado estadual Pedro da Lua (PSC-AP)
Texto: Rosana Viana Dias

Marilia Góes é eleita vice-presidente da Frente Parlamentar de Mobilização Nacional Pró-Criança e Adolescentes


A líder do PDT na Assembleia Legislativa do Amapá, deputada Marilia Góes, é a vice-presidente da Frente Parlamentar de Mobilização Nacional Pró-Criança e Adolescente (FENACRA). Esta é a primeira vez que uma parlamentar amapaense integra a diretoria executiva da Frente, criada em 2011.
Atualmente, 17 estados integram a FENACRIA que conta com 9 cargos na diretoria executiva. A eleição aconteceu no último fim de semana, em Curitiba. Os integrantes se pronunciaram por voto aberto. A deputada amapaense foi conduzida ao cargo de vice-presidente por unanimidade, e vai ficar na função por dois anos e pode ser reconduzida para mais dois anos.
A FENACRIA é um agrupamento de comissões permanentes e frentes parlamentares estaduais, com competência na matéria de criança e do adolescente instaladas nos Poderes Legislativos do país. Terá caráter permanente e a recomposição será renovada a cada legislatura por parte dos Legislativos estaduais, e mais o Distrito Federal.
A Frente, que é de caráter suprapartidário, deve promover a discussão e o aprimoramento de medidas que fortaleçam os interesses das crianças e dos adolescentes. Para isso, um conjunto de metas foi desenvolvido, entre os quais figuram o fortalecimento das ações e projetos dos parlamentares, por meio de divulgação.
Os deputados irão acompanhar as matérias em tramitação, no âmbito do Congresso Nacional relacionadas à sua temática; fortalecer as campanhas permanentes ligadas às crianças e adolescentes; melhorar e fortalecer as parcerias com os gestores federais para o atendimento das necessidades peculiares de cada região do país, principalmente, na saúde, educação, nutrição, combate à mortalidade infantil, à exploração e abuso sexual e quaisquer outras violações de direitos de crianças e adolescentes.
A Frente deverá, ainda, junto com as respectivas bancadas, buscar articulações para a apresentação, ao Congresso Nacional, de propostas de emenda à Constituição na temática da criança e do adolescente pelas Assembleias Legislativas.
No encontro realizado no último fim de semana, em Curitiba, os integrantes da Frente Parlamentar de Mobilização Nacional Pró-Criança e Adolescente debateram sobre a agenda de atividades para o biênio 2015/2016. Os deputados, também, participaram de palestras com temas discutidos pela sociedade civil organizada em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes.
Carreira - Antes de entrar para a política, Marilia Góes foi a titular da Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (SIMS). Trabalhou no desenvolvimento de políticas públicas direcionadas a população de baixa renda.
Delegada de profissão, a deputada sempre atuou em defesa dos diretos das crianças e dos adolescentes. No primeiro mandato como parlamentar, ficou responsável pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e dos Adolescentes e pela condução da Comissão Permanente dos Direitos Humanos, por quatro anos. Atuou fortemente na campanha de combate ao bullyng, principalmente, nas escolas da rede pública de todo o Estado, entre outras ações em defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes.
No segundo mandato, a deputada pedetista voltou a ser eleita para presidir a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e dos Adolescentes na Assembleia Legislativa; foi ainda conduzida pelos companheiros de parlamento para coordenar a Frente Parlamentar do Cooperativismo, também no Poder Legislativo, e agora chega ao cargo de vice-presidente da Frente Parlamentar de Mobilização Nacional Pró-Criança e Adolescente.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Gabinete da Deputada Estadual Marília Góes (PDT-AP)
Texto – Emerson Renon

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Audiência pública debate avanços e desafios do Estatuto da Criança e do Adolescente




A Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) realizou na tarde desta quarta-feira, 28, uma audiência pública em alusão aos 25 anos do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. O evento, de propositura da deputada estadual Luciana Gurgel (PHS) levou ao plenário da Casa, mais de 500 pessoas, entre crianças, adolescentes, professores, conselheiros tutelares, representantes da Vara da Infância e Juventude de Macapá e gestores, que participaram do Ato Público em comemoração aos 25 anos do Estatuto.
O juiz de Direito de Políticas Públicas e Execução de Medidas Socioeducativas, doutor Luciano Assis, compôs a Mesa, assim como o promotor de justiça da Infância e Juventude de Macapá, doutor Alexandre Flávio e Albanize Colares, diretora-presidente da Fundação Estadual da Criança e Adolescente – FCRIA.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é uma lei federal, promulgada em julho de 1990, que trata sobre os direitos das crianças e adolescentes em todo o Brasil. É considerado um marco na proteção da infância e tem como base a doutrina de proteção integral e prioridade absoluta da Constituição Federal Brasileira.
Após a apresentação do ballet infanto-juvenil da Escola Estadual Coaracy Nunes, o promotor de justiça da Infância e Juventude de Macapá, doutor Alexandre Flávio abriu o debate lembrando que a data é um momento de comemoração, mas acima de tudo, é um momento de reflexão, porque de nada adianta para a infância e a adolescência ter direitos assegurados e não efetivados. “É preciso que o ECA saia do papel e venha para a prática", disse o magistrado.
O juiz Luciano Assis destacou direitos fundamentais que não são respeitados, como o direito à saúde, à dignidade e à educação. O magistrado proferiu uma palestra aos presentes e fez um passeio histórico das lutas pelos direitos das crianças e adolescentes em todo o mundo. Assis destacou que as discussões em torno dos direitos do público infanto-juvenil passaram pelos combates à fome e ao trabalho infantil no final do século XX e que agora giram em torno dos jovens em conflito com a lei.
A deputada Luciana Gurgel ressaltou que considera uma das grandes inovações do ECA. Em seu discurso, a parlamentar defendeu o Estatuto e afirmou que faltam políticas públicas adequadas. “Estamos aqui hoje em favor das nossas crianças e adolescentes. Não queremos nossos adolescentes trancafiados em prisões, eles precisam sim de uma atenção especial, tanto da família como do poder público e de uma educação de qualidade e oportunidades”, finalizou.
Gurgel encerrou os trabalhos reafirmando o compromisso do seu mandato com os jovens. “Milito nessa área e eu, enquanto mãe e mulher, sou solidária a essa luta, assim como esta Casa de Leis, que tem se empenhado em melhorar a vida do nosso povo, garantindo prioridade e efetivação dos direitos conquistados”, garantiu a deputada – que no final do evento homenageou os presentes com uma placa alusiva aos 25 anos do ECA e recebeu carinho de crianças e adolescentes que participaram do evento.

Fonte: Ascom / Dep. Luciana Gurgel - PHS

Presidente da Assembleia Legislativa diz que não houve antecipação duodecimal

Deputado Moisés Souza ameaça destituir o procurador geral do Estado

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Moisés Souza (PSC), manifestou-se durante a sessão deliberativa desta terça-feira (27) para rebater a afirmação do procurador geral do Estado, Narson Galeno, feita em emissoras de rádio, de que o Poder Executivo fez antecipação duodecimal à Assembleia Legislativa e agora está descontando dos repasses mensais. Souza afirmou categoricamente que, se isso ocorreu realmente, sem a devida autorização do Poder Legislativo, o governador está passível de impeachment e o procurador geral, de destituição. “Até o momento, não vi nem ouvi nenhuma manifestação do governador sobre esse fato. A que ouvi foi do procurador geral, cuja fala, demonstra total desconhecimento de causa da Constituição Estadual que, em seu artigo 178, parágrafo único que diz que: ‘Somente com autorização legislativa poderá haver antecipação de duodécimos aos Poderes do Estado, ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. Parágrafo único acrescentado pela Emenda Constitucional nº. 29, de 27.12.2002’. O procurador tem a obrigação de conhecer a Constituição, que é a lei maior. É ela que determina os ritos para a legitimidade dos atos praticados pelo agente público. O legislador fez a lei para impedir que qualquer gestor tomasse decisões unilaterais envolvendo recursos do Estado”, enfatizou.
Para Moisés Souza, há um grande equívoco nesse incidente e isso será desfeito pelo plenário da Casa de Leis. “Se houve antecipação, sem a necessária autorização legislativa, houve crime e este plenário terá a oportunidade de se manifestar de forma clara, analítica, técnica e administrativa. Já temos um pedido de impeachment contra o governador, ajuizado nesta casa e temos a obrigação de abrir um processo de destituição do procurador geral, por absoluto desconhecimento da Constituição do Estado”, sentenciou para, em seguida, esclarecer que o houve sim um pedido de repasse extraordinário de recursos ao Poder legislativo, mas baseado no superávit de arrecadação de mais de R$ 3,4 bilhões de 2014, não lançado no orçamento. “Tecnicamente, teríamos direito a R$ 235 milhões, mas, em razão da crise, pedimos apenas R$ 50 milhões, dos quais foram repassados apenas R$ 16 milhões, explicou.
Para Moisés, o governador do Estado está sendo induzido ao erro pelo procurador geral, que demonstra desconhecer a Constituição Estadual e as Leis que regem o orçamento. “Quem tem um procurador geral como o Narson Galeno não precisa de inimigos. O governador Waldez Góes tem a obrigação de se pronunciar publicamente sobre esse fato, sob pena de estar incorrendo em crime de responsabilidade, tal qual seu procurador geral”, finalizou.

DECOM - ALAP

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Médico plantonista da Unimed Macapá pede socorro a Comissão de Saúde da ALAP


A decadência no atendimento médico da Unimed Macapá vem desencadeando uma série de problemas aos usuários, funcionários e médicos conveniados. Na reunião desta terça-feira (27) da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, o médico e cooperado da Unimed Abelardo Vaz, lamentou o momento vivido pela concessionária de saúde em Macapá. “Os médicos plantonistas estão numa situação vexatória. O último pagamento foi realizado no mês de maio”, denunciou o médico, lamentando que nada tem a comemorar ao completar 40 anos de formação médica.
De acordo com informações os médicos plantonistas da Unimed Macapá, deverão entrar em greve no próximo dia primeiro de novembro. “Não sabemos quem responde pela Federação das Unimeds da Amazônia (Fama) e pela Unimed Macapá”, frisou o médico.
O vice-presidente da Comissão, deputado Dr. Furlan (PTB), classificou como constrangedor o que ora passam os médicos que prestam serviço para a Unimed. “Um médico respeitado no Amapá, ter que buscar socorro na comissão de saúde da Assembleia Legislativa, porque não recebe há cinco meses. Seu trabalho não está sendo valorizado”, frisou o deputado, lamentando que não consegue receber por três cirurgias realizada para a Unimed e sugeriu que a comissão encaminhe convite ao responsável pela Unimed Fama em Macapá ou o presidente da mesma em Manaus para prestar esclarecimentos à comissão de saúde, sobre o atendimento aos quase 30 mil assegurados no Estado do Amapá.
O presidente da comissão, deputado Jaci Amanajás (PROS), informou que mais de 15 mil usuários da Unimed Macapá migraram para a Unimed Fama. “O restante dos assegurados estão sem atendimentos porque a Unimed Macapá não existe mais”, esclarece o deputado, informando que de acordo com o Diário Oficial da União (DOU) do dia 30 de setembro deste ano, a Agência Nacional de Saúde suplementar (ANS), ainda não autorizou a alienação da carteira da Unimed Macapá para a Unimed Fama.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação - DECOM
Direção – Cleber Barbosa | Texto: Everlando Mathias | Foto: Jaciguara Cruz
www.al.ap.gov.br | www.casadeleis.blogspot.com.br

Paulo Paim e Pedro da Lua promovem audiência pública sobre contratação de terceirizados


Membros da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Amapá promovem uma audiência pública no próximo dia 6 de novembro, às 9h, para discutir o Projeto de Lei (PL) 30 de 2015, que regulamenta a contratação de trabalhos terceirizados. A reunião acontecerá no plenário da Alap e contará com a presença de senadores membros da comissão, deputados estaduais e representantes sindicais.
O relator do projeto de lei que já foi aprovado pelos deputados federais e está em tramitação no Senado, Paulo Paim (PT-RS), tem percorrido o Brasil, apresentando as desvantagens para o trabalhador caso a norma seja aprovada. “O PL da terceirização retira direitos dos trabalhadores. O objetivo desse projeto é terceirizar tudo e, está demonstrado com dados e números, que os servidores terceirizados acabam recebendo 30% a menos que os demais. Cada 10 acidentes no trabalhado, oito são em empresas terceirizadas; cada cinco mortes no trabalho, quatro são de empresas terceirizadas”, afirmou o senador.
Segundo Paim, a terceirização só beneficia os empresários que lucram 'em cima dos trabalhadores'. "O meu objetivo é rejeitar o projeto como está e apresentar outro exigindo que a regulamentação seja para ampliar o direito do terceirizado e não retirar direitos de quem não é terceirizado e tem sua carteira de trabalho assinada".
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alap, deputado Pedro da Lua (PSC), apoiou o posicionamento do senador. “Esperamos que a bancada de senadores do estado tenha o mesmo compromisso que nós temos com o trabalhador. Sabemos que é necessário alguns setores fazerem a terceirização, mas terceirizar tudo como está feito neste PL naturalmente vai prejudicar direitos conquistados que estão na constituição e principalmente a CLT (Consolidações das Leis do Trabalho)”.
O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados em abril deste ano e enviado para votação no Senado. A norma regulamenta contratos de terceirização no mercado de trabalho.
O projeto tramita há 10 anos na Câmara e vem sendo discutido desde 2011 por deputados e representantes das centrais sindicais e dos sindicatos patronais. Ele prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade, desde que a contratada esteja focada em uma atividade específica.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Gabinete Deputado Pedro da Lua (PSC)
Assessoria de Comunicação Social

Fabricio Furlan requer providencias quanto ao funcionamento do mamógrafo do Hospital Alberto Lima


O câncer de mama é o segundo tipo da doença que mais acomete mulheres no Brasil e no mundo. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), para este ano, a estimativa é de mais de 57 mil novos casos. Embora tenha uma alta incidência, a chance de cura do câncer de mama pode chegar a até 95%, se a doença for diagnosticada precocemente.
Durante a campanha Outubro Rosa, os diversos segmentos da sociedade que militam no combate ao câncer de mama ficaram frustrados ao tomarem conhecimento de que o único mamógrafo do Estado não está funcionando há vários meses.
O deputado estadual Fabricio Furlan (PSOL) encaminhou o Requerimento 2498/15 à Secretaria Estadual de Saúde (SESA) cobrando análise técnica detalhada da atual situação do mamógrafo para que tome providências acerca da reativação do serviço prestado no Hospital das Clinicas Alberto Lima (HCAL).
Em relatos de pacientes que procuraram o gabinete do deputado para pedir providencias as usuárias informaram que é dado um prazo mínimo de quinze dias para que elas possam fazer os exames na rede privada, mas que na maioria das vezes este prazo é bem mais extenso.
“Mesmo não sendo médico, entendo a importância do rápido diagnóstico para o tratamento de doenças, com o câncer não é diferente, já que é uma luta contra o relógio para buscar o tratamento mais rapidamente possível. Por isso, já requisitei informações acerca da situação do mamógrafo do Hospital Alberto Lima para que o atendimento seja regularizado o mais breve possível”, informou o deputado Fabricio Furlan.
No Brasil segundo o IBGE, 40% das mulheres, entre 50 e 69 anos de idade não realizaram mamografia nos dois últimos anos. Por conta disso, infelizmente, no Brasil, a maioria dos diagnósticos é realizada em fases avançadas da doença. O diagnóstico precoce pode reduzir drasticamente esses números alarmantes de câncer de mama.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Gabinete do Deputado Estadual Fabrício Furlan (PSOL)
Texto – Charles Borges (Assessor de Comunicação)

Luciana Gurgel realiza audiência pública alusiva aos 25 anos do ECA, nesta quarta-feira


A Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) realizará nesta quarta-feira, 28, uma audiência pública em alusão aos 25 anos do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. O evento, de propositura da deputada estadual Luciana Gurgel (PHS) terá início a partir das 15h, no plenário da Casa.
A proposta da audiência surgiu da necessidade de buscar um interlocutor em âmbito estadual para discutir o tema em debates relativos à questão da criança e adolescente.
No evento haverá palestras sobre explanação com o tema “Estatuto da Criança e do Adolescente: Avanços e Desafios”, com o doutor Alexandre Flávio Medeiros, promotor de justiça da Infância e Juventude de Macapá, doutor Luciano Assis, juiz de Direito de Políticas Públicas e Execução de Medidas Socioeducativas e Albanize Colares, diretora-presidente da Fundação Estadual da Criança e Adolescente – FCRIA.
O encontro contará com a presença de parlamentares, instituições e representantes da sociedade civil com o objetivo de discutir e fortalecer a defesa dos direitos das crianças e adolescentes e demonstrar que são possíveis e necessárias políticas públicas efetivas como forma de prevenção e enfrentamento aos problemas sociais.
Convidamos este conceituado veículo para nos honrar com sua presença.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Departamento de Comunicação - DECOM 
Fonte: Ascom/Dep. Luciana Gurgel – PHS
Texto: Diana Franklin

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Relatório da Comissão de Saúde será lido na sessão desta terça-feira na ALAP


A Comissão de Saúde (CAS) da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) estará apresentando nesta terça-feira (27) no plenário da Casa o relatório final das atividades da comissão no ano de 2015. A apresentação acontecerá durante o grande expediente. Cópias do relatório serão encaminhadas ao Governo do Estado, Secretaria Estadual de Saúde (SESA), Ministério Público Estadual e Federal, representante do Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Regional de Enfermagem (Coren), além de prefeitos dos municípios que receberam a visita da comissão.
De acordo com o presidente da comissão, deputado Jaci Amanajás (PROS), o relatório produzido com base nas visitas técnicas da comissão, mostra a realidade das unidades de saúde da capital e dos municípios de Ferreira Gomes e Porto Grande.
Segundo dados da comissão foram realizadas oito visitas técnicas nas principais unidades hospitalares em todo o Estado.
Na capital a comissão priorizou a intermediação entre estado e município, juntamente com a comunidade, em buscar a solução para a finalização da obra e entregar aos munícipes de Macapá o Hospital Metropolitano. “O objetivo é resolver definitivamente o impasse entre Município e o Fundo Nacional de Saúde (FNS) que cobra competência para gerir um segmento dessa natureza. Na verdade, a falta de conclusão da obra é decorrente de graves erros cometidos pelo FNS quanto à Prefeitura de Macapá”, explicou Jaci Amanajás.
No relatório da comissão, a visita técnica realizada no Hospital de Emergência (HE), Central Farmacêutica (CAF), Hospital de Clinicas Alberto Lima (HCAL), onde constaram irregularidades no setor de nefrologia e na UNACON, problemas no abastecimento de medicamentos quimioterápicos e rotineiro na oncologia. Hospital da Mulher, Hospital de Pediatria e no Pronto Atendimento Infantil (PAI).

Departamento de Comunicação - ALAP 
Direção – Cleber Barbosa | Texto: Everlando Mathias

Assembleia Legislativa aprova pagamento de gratificação para Comarcas de difícil acesso


A Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) em sessão plenária aprovou com 19 votos a favor e cinco ausências, a lei que regulamenta no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado, o pagamento de gratificação aos magistrados pelo exercício em comarcas de difícil acesso. A matéria trata de questões pertinentes ao pagamento da Gratificação Especial de Localidade – GEL, solvida a título de retribuição pelo exercício em local de difícil acesso, nos termos do art. 65, inciso X, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional – LOMAN.
No PL encaminhando ao Legislativo, o TJAP sugere que sejam utilizados como critérios para definir as comarcas de difícil acesso, a falta de meios de comunicação e de serviços imprescindíveis para o bem estar dos magistrados e para a execução dos serviços jurisdicionais que fazem jus a tal benefício.
Em reunião com o Poder Legislativo na última terça-feira, 20, a Chefe do Judiciário amapaense, desembargadora Sueli Pini, argumentou que a gratificação pleiteada tem por finalidade compensar os magistrados pelo exercício em comarcas de difícil provimento, compreendendo aquelas localizadas em regiões distantes e isoladas, cujas condições de vida e de trabalho são consideradas precárias, tanto pela situação geográfica como socioeconômica, fato esse que dificulta a adequada prestação jurisdicional.
De acordo com a desembargadora-presidente, “cabe ao Tribunal de Justiça do Amapá, a exemplo de outros Tribunais do país, regulamentar a presente matéria, de modo que seja fixado o valor da gratificação, pois o objetivo pretendido é incentivar e estimular a permanência dos magistrados nessas localidades, o que evidencia o pleno interesse do Poder Judiciário”.
A matéria foi deliberada no plenário da Assembleia Legislativa durante a sessão desta segunda-feira, 26, ocasião em que foi sugerido pelo presidente da Casa, deputado Moisés Souza (PSC) como critérios para definição dessas Comarcas, o acesso e a precariedade dos meios de comunicação e dos serviços considerados essenciais, como saúde, educação, moradia. “Tais medidas devem levar em consideração a distância que separa essas Comarcas da capital, o que dificulta o deslocamento dos”, esclareceu Souza.
O quantum a ser fixado para esse fim dependerá da capacidade orçamentária do Poder Judiciário do Amapá, bem como da definição dos critérios para o pagamento e, inclusive, a indicação das unidades judiciárias que possuem tais peculiaridades.

Fonte: DECOM/ALAP
Texto: Ediana Franklin
Foto: Jaciguara Coelho

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Relatório da Comissão de Saúde da ALAP denuncia ‘grave colapso’ na saúde do estado


A situação delicada, envolvendo a saúde pública do Estado do Amapá, levou a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, a promover uma sessão extraordinária que apresentou um relatório parcial da saúde pública do estado do biênio 2015-2016. Baseado em dados, colhidos nas unidades de saúde, o presidente da CAS, deputado Jaci Amanajás (PROS), que é médico por formação, denunciou o grave colapso no setor de saúde do estado, apontando problemas em inúmeras unidades, inclusive, as tidas como de maior importância e, em especial, na capital.
A comissão realizou oito visitas técnicas nas principais unidades hospitalares em todo o estado. No Hospital Metropolitano priorizou a intermediação entre Estado e Município, juntamente com a comunidade, em buscar a solução para a finalização da obra e entregar aos munícipes de Macapá. O objetivo é resolver definitivamente o impasse entre Município e o Fundo Nacional de Saúde (FNS) que cobra competência para gerir um seguimento dessa natureza. Na verdade, a falta de conclusão da obra é decorrente de graves erros cometidos pelo FNS quanto à Prefeitura de Macapá.
No relatório da comissão, a visita técnica realizada no Hospital de Emergência constatou o estado incondicional de habitação social para acolhimento de tratamentos de emergência e urgências. No ato da visita, a comissão comparou o seguimento emergencial ‘semelhante a um hospital de guerra’, macas no corredor, falta de equipamentos, intensificador de imagem sem funcionamento. As cirurgias suspensas por falta de anestésicos. Ainda sobre a inspeção da CAS, o setor semi-intensivo é precário. Enfermarias sem ar condicionado, postos de enfermagem sem menor estrutura, lixeira e a área de esgoto a céu aberto. Outro item que chamou atenção foi a escala médica, que a partir do dia 20 de cada mês, fica sem cobertura nas especialidades de cirurgias vasculares e cardiologia.
Na Central Farmacêutica (CAF), foi constatado in loco a questão do abastecimento e a falta de controle no estoque. O abastecimento é desordenado. O controle está com as empresas fornecedoras, que condiciona as entregas em troca de pagamentos atrasados.
No maior hospital do Estado, HCAL, os problemas começam pela estrutura física, como rede elétrica, macas, ventiladores, leitos e centrais de ar. Todos comprometidos. A clínica cirúrgica com leitos reduzidos, deficiência da rede de oxigênio e hidráulica, enfermarias desativadas, além da carência de medicamentos. No setor de nefrologia existe deficiência de pessoal de apoio e atendimentos aos pacientes na confecção das fístulas e instalação de cateter de longa duração. Também há um déficit na UNACON, no abastecimento de medicamentos quimioterápicos e rotineiro na oncologia.
No Hospital da Mulher, os parlamentares constataram um nível altíssimo de inoperância em atender a demanda de pacientes. A UTI, com capacidade para 16 leitos, atualmente apenas cinco estão em funcionamento. A CAS qualifica em caráter de emergência que a saúde da mulher e da criança possa receber atenção prioritária emergencial do estado. O setor de atendimento, como nos demais seguimentos da saúde, encontra-se comprometido e o atendimento ocorre de forma irregular.
As maiores irregularidades foram encontradas no Hospital de Pediatria e no Pronto Atendimento Infantil (PAI). A reforma do hospital deixou os pacientes de forma improvisada em salas e corredores. Crianças são colocadas uma do lado da outra sem o devido cuidado. O Pronto Atendimento Infantil atende casos graves como doenças crônicas e infectocontagiosas. No local, o que se vê é uma superlotação, e um hospital sem estrutura física de atendimento, com um comprometimento grave no controle infectocontagioso, pondo em risco muitas crianças e as próprias mães.
Considerado pela CAS como o maior descaso da saúde pública no estado, a identificação caótica da Unidade Mista de Saúde de Ferreira Gomes deixou perplexa a comissão. O lixo hospitalar da Unidade não é recolhido há mais de cinco anos. Ficando armazenado de forma irregular no terreno que fica atrás do hospital. No local, há falta de médicos, roupas de cama, injetáveis, alimentação para pacientes internados e água. É evidente o descaso na infraestrutura, investimentos e gestão na Unidade Mista de Ferreira Gomes. Fato que este por si só agride a saúde municipal daquele Município. 
Presentes no encontro fizeram uso da palavra. O Promotor de Saúde do Ministério Público do Estado, André Araújo destacou a importância da comissão para fortalecer a luta contra o descaso na saúde. De acordo com ele, este é um patrimônio que precisa ser preservado e não deve ser tratado como um problema. Porém, o magistrado defendeu que a saúde pública não depende de um fato isolado e sim de um conjunto de ações que envolvem o saneamento básico, segurança e educação, por exemplo.
No final, a CAS propôs uma série de dispositivos pertinentes ao governo do estado que adotem imediatamente medidas protetivas, entre elas, o funcionamento das Unidades de Terapias Intensivas, principalmente do HCAL; implantar uma politica descentralizada, funcional para o abastecimento hospitalar; sistematizar em caráter de urgência, uma politica de abertura de novos leitos nos hospital e Unidades de Saúde; sistematizar uma politica de valorização dos profissionais da saúde; implantar sistema de controle e fiscalização dos contratos de prestação de serviços, visando diminuir o desperdício de dinheiro público e gerar uma politica de tratamento diferenciado para as Unidades Mistas de Saúde de interiores.
O presidente do Colegiado, Jaci Amanajás finalizou dizendo que “em suma, a saúde pública do Amapá é o cenário desolador do descaso com a vida humana. Um verdadeiro retrocesso e que precisa de intervenções por parte do Ministério Público. Afinal, estamos falando de fatos que são de um prejuízo incalculável para sociedade e que não podem ser ignorados. Se o estado precisa reduzir custos que não seja na saúde, mas sim em despesas supérfluas como eventos milionários custeados pelo erário público”.

Fonte: DECOM/ALAP
Texto: Ediana Franklin
Fotos: Jaciguara Coelho

Deputada Luciana Gurgel busca apoio do judiciário para equipar escolas e o Centro do Trabalhador Autônomo


A deputada estadual, Luciana Gurgel (PHS) foi recebida pela presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, desembargadora Sueli Pini, na sede do Tribunal de Justiça do Estado, na tarde desta terça-feira (20). Ocasião em que levou à chefe do Judiciário amapaense o pedido especial de doação para a equipar o Centro do Trabalhador Autônomo (CTA) e para a Escola Estadual Coaracy Nunes.
Em atenção à solicitação feita pelo deputado federal Vinícius Gurgel (PR/AP), o TJAP vai doar computadores para atender o laboratório de informática da Escola Estadual Coaracy Nunes e equipamentos básicos de atendimento para as demandas do Centro do Trabalhador Autônomo (CTA). A gestora da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete), Marciane Santo entregou um relatório à magistrada constando todas as informações e necessidades do setor no estado.
O público alvo do CTA é o mercado informal. São trabalhadores cadastrados e que desempenham funções de carpinteiro, pedreiro, babá, caseiro, garçom, eletricista, cuidador de idosos, entre outras profissões. Em Macapá, o CTA funciona na Claudomiro de Moraes e atende demandas diárias e disponibiliza cursos de capacitação em parceria com o Senac.
A diretora da escola Coaracy Nunes, professora Elba Rosa, parabenizou a iniciativa do Tribunal de Justiça, afirmando ser uma ação fundamental, e agradeceu à instituição, através da desembargadora-presidente, o repasse dos computadores. “Certamente essas máquinas continuarão tendo utilidade essencial ao serviço público de ensino”, declarou a educadora.
A Presidente do TJAP, ressaltou a importância da doação dos computadores para o ensino público. “A alegria de poder doar é mais minha do que a dos alunos que irão receber. Poder contribuir com esse projeto é ter a consciência de que temos condições de ajudar a construir dias melhores. Quero dizer a esses estudantes que encontre sempre em nós um parceiro das boas causas. Nós não podemos nos deixar vencer pelos obstáculos e eu estou muito feliz em ser o instrumento para a realização de um sonho. O Judiciário tem a oportunidade de dispensar alguns instrumentos e devemos repassar isso para os outros órgãos públicos”, explicou.
Também na oportunidade, a deputada Luciana Gurgel destacou a importância da aquisição dos instrumentos doados pelo TJAP. "Esses equipamentos representam um avanço para a educação e capacitação em nossa comunidade. As doações são essenciais para as instituições porque serão usados no aprendizado de crianças e jovens e na qualidade de atendimento ao trabalhador autônomo”, declarou.
As doações serão destinadas do Fundo da Infância e Juventude mantido pelo Tribunal de Justiça do Amapá, que trabalha com jovens de 14 a 20 anos, em situação de vulnerabilidade social. O programa proporciona aos jovens beneficiados um bom desempenho em sala de aula, com índices zero em evasão escolar. O programa disponibilizará à escola, conjunto de equipamentos de informática para a organização do espaço educacional. A Escola Estadual Coaracy Nunes existe há 56 anos e tem alunos do ensino fundamental e médio, nos dois turnos.
Os equipamentos doados tornaram-se obsoletos para as necessidades do Tribunal em virtude do processo de informatização por que vem passando a Justiça, que exige máquinas mais ágeis. Os computadores que serão doados continuarão sendo utilizados, no setor que mais merece investimento em qualquer nação, que é a educação.
A escolha pela priorização da escola pública como beneficiária das doações foi explicada pela magistrada, que teve dois de seus filhos alunos de escola pública em Macapá e, ela própria em escolas e universidade públicas em seu Estado de origem, no Paraná.

Fonte: ASCOM/Dep Luciana Gurgel - PHS

Max da AABB pede expansão da rede elétrica no bairro Santarém no Jari


O deputado estadual Max da AABB (PSB) apresentou na Assembleia Legislativa do Estado (Alap) requerimento solicitando à Companhia de Eletricidade do Amapá (Cea) a expansão da rede elétrica no bairro Santarém, no município de Laranjal do Jari, região sul do Amapá, atendendo a uma reivindicação dos moradores.
O parlamentar destacou a necessidade de se expandir mais quinhentos metros da rede de baixa tensão pra garantir o fornecimento de energia na localidade com mais eficiência. “A expansão do serviço é importante para o crescimento econômico e social de uma comunidade. Por isso, a gente espera que o apelo dos moradores do Jarí, transformado em requerimento, seja atendido” frisou Max.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
ASCOM/ Max da AABB

Deputado Fabrício Furlan requer atendimento psiquiátrico no Hospital de Laranjal do Jari


Muitas vezes por preconceito ou desconhecimento o cidadão que necessita de atendimento psiquiátrico deixa de reivindicar seu direito, por achar que esta especialidade médica só se aplica a pessoas portadoras de graves distúrbios mentais.
Uma das principais diretrizes da Política de Saúde Mental, delineada pelo Ministério da Saúde a partir da reforma psiquiátrica, foi de reduzir número de leitos oferecidos em hospitais para tratamento psiquiátrico e transferir a responsabilidade pela assistência a esses pacientes para a rede de atenção extra-hospitalar, da qual fazem parte os Caps, as equipes de Saúde da Família e os consultórios de rua.
No entanto, a maioria dos municípios brasileiros não dispõe desse tipo de profissional no seu quadro hospitalar. Dentre eles está o município de Laranjal do Jari, distante 180 km da Capital Macapá.
Vendo a importância do atendimento e tratamento psiquiátrico, ausente no Hospital Geral de Laranjal do Jari, o deputado Fabrício Furlan apresentou o Requerimento 1946/15 junto a Secretaria Estadual de Saúde (SESA) para que a secretária Renilda Costa providencie a contratação de um médico especialista em psiquiatria para proporcionar mesmo que quinzenalmente o atendimento dos pacientes naquele município. “Esta não é apenas uma prioridade de Laranjal do Jarí, mas como sendo o terceiro mais populoso município do estado, já há a necessidade de que várias especialidades, dentre elas a psiquiatria seja disponibilizada no atendimento à saúde pública, por isso nosso requerimento junto a SESA”, declarou o deputado Fabricio Furlan.
A resposta do Estado não deve tardar para atendimento aos dependentes químicos, os que sofrem de depressão, dependentes de drogas e álcool e os que apresentam problemas de natureza psiquiátrica grave e não possuem nenhum tipo de acompanhamento clínico profissional.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Gabinete do Deputado Estadual Fabrício Furlan
Texto – Charles Borges (Assessor de Comunicação)

Retrocesso na Vila do Maracá no governo de Waldez Góes revolta moradores


Quando os manifestantes da Vila de Maracá, localizada no município de Mazagão, paralisaram duas vezes o trânsito na BR 156, por estarem mais de uma semana sem energia elétrica, a deputada estadual Cristina Almeida (PSB) designou uma equipe da Escuta Popular - ferramenta itinerante de seu mandato que debate com a população sobre os diversos problemas enfrentados pelo cidadão nas áreas de atuação do poder público - para saber quais eram as reivindicações. Hoje, 21, o líder comunitário Antônio Carlos Pereira usou a tribuna para cobrar do GEA ações efetivas para a localidade.
De acordo com Antônio Carlos, o consumo de combustível é de 45 mil litros/mês de óleo diesel para o gerador de energia funcionar 24h, sendo que o governo do Estado quer reduzir para 15 mil litros/mês. A falta desse repasse acarretou problemas para os comerciantes que tiveram perda de produtos; na Caesa, na qual a comunidade ficou sem água tratada e escolas pararam de funcionar, prejudicando mais de 506 alunos. “A gente pede o apoio dessa Casa de Leis, porque a comunidade da Vila de Maracá de maneira alguma vai abrir mão do que foi conquistado no governo passado”, salientou o líder comunitário.
Antônio informou que após as interdições da Br 156 pelos manifestantes, o GEA repassou 15 mil litros de óleo diesel para a Vila de Maracá e 5 mil litros para Água Branca, com a promessa de mandar antes do dia 27 o restante para garantir energia 24h. Alertou que a comunidade está unida e se o óleo não chegar até dia 27 vão paralisar novamente a Br 156. “As políticas públicas não chegam mais até a comunidade. Isso se chama incompetência do sistema, é uma falta de respeito com o cidadão e com o homem do campo. A falta de compromisso com a energia significa não ter responsabilidade com a saúde, com a segurança pública e com a educação”, finalizou Antônio.
Na ocasião, Cristina Almeida entregou ao líder cópia do requerimento que protocolou, aprovado por unanimidade na Casa pelos seus pares em prol da comunidade. Disse que não poderia deixá-los sem resposta para suas reivindicações. “As reivindicações feitas nesta Casa não têm solução pelo GEA. Chamo a atenção de todos para acompanharem o Portal Transparência, uma vez que os combustíveis chegam nas comunidades, mas ninguém sabe onde estão sendo adquiridos, pois não aparece a compra e o convênio”, concluiu a parlamentar.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá - ALAP
Gabinete da Deputada Estadual Cristina Almeida (PSB-AP)
Foto: Jaciguara Cruz

Deputada Edna Auzier apresenta projeto “Mulheres Promotoras da Paz”


Nesta terça-feira (20), a deputada Edna Auzier (PROS) utilizou o grande expediente da 103º Sessão Ordinária Deliberativa da Assembleia Legislativa do Amapá para apresentar aos deputados presentes mais uma proposta em defesa das mulheres vítimas de violência.
O projeto, chamado de Mulheres Promotoras da Paz, organizado pela Associação Ministério Betel, tem como referencial a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher e a Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha). E pretende capacitar as participantes sobre violência contra a mulher, numa perspectiva de gênero e de direitos humanos para que possam se tornar “promotoras da paz”, multiplicando assim, conhecimento em sua comunidade. O curso será executado de acordo com o conteúdo mínimo da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, sendo realizado em cinco dias, uma vez por semana e com carga horária total de 40 horas.

ASCOM Dep. Edna Auzier
Simone Alves
(96)99110-4686

Raimunda Beirão requer conclusão do serviço de troca de postes de madeira na zona norte


A demora para a conclusão dos serviços de substituição de postes de madeiras por novos de concreto mobiliza o mandato da deputada Raimunda beirão. Ela requereu ainda as substituições das luminárias dos referidos postes em questão. O posteamento em madeira existente citado anteriormente vêm gerando grande preocupação por parte desta parlamentar e da população do referido Bairro, apesar de estarem erguidos, alguns estão completamente estragados internamente, e isso é sinônimo de prejuízo, risco e desconforto a população. 
Além de levar em consideração que os cupins e formigas, estão se apoderando e se alimentando da madeira, fazendo com que o poste incline e apresente inclusive risco de cair sobre veículos motorizados, ciclistas e pessoas.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
ASCOM GAB DEP RAIMUNDA BEIRÃO

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Comissão de Saúde da ALAP realiza sessão extraordinária nesta quinta-feira


A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Amapá, presidida pelo deputado estadual Jaci Amanajás (PROS) promoverá uma sessão extraordinária nesta quinta-feira, 22, às 9 horas, na Sala de Vídeo Conferencia das Comissões. Na ocasião, os parlamentares vão apresentar um relatório parcial da saúde pública do estado do biênio 2015-2016.
Para o evento foram convidados a Presidente do Tribunal de Contas do Estado, Elizabeth Picanço, os procuradores, Afonso Guimarães e André Luiz, a secretária de Saúde do Estado, Renilda Nascimento, o presidente do Conselho Regional de Medicina, Dorimar Santos e presidente do Conselho Regional de Enfermagem, Aurinex Moraes.
Convidamos este conceituado veiculo de comunicação para nos honrar com a sua presença.

Para informações:
Paulo Araújo de Oliveira ou Ediana Franklin
Fone: 9 8121-1202 / 9 8105-1355

Em fase de conclusão, ZEE precisa de apoio para ter força de lei


A presidente da Comissão de Agricultura e Abastecimento (CAB) da Alap, deputada Cristina Almeida, reuniu-se nesta terça-feira, 20, com técnicos da EMBRAPA para tratar sobre a conclusão do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do Cerrado do Amapá.
O ZEE é um estudo que vai definir a vocação econômica de toda a área do cerrado amapaense e servirá de instrumento para licenciamentos e investimentos do Governo do Estado, produtores, órgãos de pesquisas e outros segmentos da cadeia produtiva. Está sendo concluído por um Grupo de Trabalho juntamente com a CAB, e para ter força de lei, é preciso o Executivo Estadual enviá-lo à Assembleia Legislativa do Amapá.
Cristina lembra que o trabalho ficou 96% concluído na gestão passada e falou da importância do projeto, visto que essas áreas correspondem a 6,9% do território amapaense. "A CAB tem todo interesse na conclusão deste trabalho do ZEE do Cerrado, pois será um instrumento de gestão e planejamento para melhor explorar o solo e traçar políticas públicas para o Estado", ressaltou a parlamentar.

ASCOM - Deputada Cristina Almeida

Falta de planejamento e diálogo pelo GEA gera polêmica na fusão de órgãos públicos do setor econômico


A deputada Cristina Almeida usou a tribuna da Alap, hoje, 20, para questionar o governo do Estado sobre a extinção da Agência de Pesca do Amapá (Pescap), que integrará o Instituto de Desenvolvimento Rural (Rurap). Atendendo ao protesto da equipe de funcionários do referido órgão que solicita agenda com o GEA para definir a melhor estratégia de fusão com intuito de causar menos danos às atividades em andamento, uma vez que prejudicará diretamente a população. “O que nos preocupa não é redução do espaço, mas a forma de como está sendo feita, sem planejamento algum. Quando se trata do setor econômico, tudo é importante”, alertou Cristina.
Em seguida, chamou a atenção do parlamento para o período de defeso, época destinada à defesa da reprodução de animais, que ocorre em novembro e prossegue até março de 2016, no qual 23 espécies de peixes entram em reprodução. E destacou o manifesto de universitários de Engenharia de Pesca, que tinham galgado espaço e também serão prejudicados com tal medida. “Cadê o governador Waldez que ganhou a eleição dizendo que em sua gestão iria dialogar com todos os segmentos?”, perguntou a parlamentar.
Na oportunidade, Cristina Almeida convidou seus pares para participarem da reunião com o setor econômico, quinta-feira (22), às 9h, na Alap, com o objetivo de mostrar dados do retrocesso no setor.
ASCOM - Deputada Cristina Almeida

Pedro da Lua presta homenagem a escritores amapaenses e propõe criação de editora estadual e investimentos na Biblioteca Pública


O deputado estadual Pedro da Lua (PSC) prestou homenagem aos escritores amapaenses no Dia do Poeta, celebrado em 20 de outubro. Ele aproveitou a data para relembrar as proposições que apresentou este ano em favor da literatura amapaense, destacando o trabalho pioneiro de saudosos e jovens escritores.
Dentre as proposições está o projeto de lei que cria a Editora Estadual, uma forma de possibilitar a publicação de obras locais, especialmente as de cunho técnico e literário.
Pedro da Lua também defendeu que a Biblioteca Pública Elcy Lacerda volte a ser administrada pela Secretaria de Estado da Educação, de onde era originalmente ligada. Vinculada atualmente a Secretaria de Cultura, a biblioteca não tem recebido investimentos nos últimos cinco anos e seu acervo enquanto defasado e alguns serviços e espaços, como o acervo para leitores com deficiência visual, encontram-se desativados.
O parlamentar destacou também a necessidade de abertura de novos espaços para divulgação da memória amapaense. Ele apresentou nesta terça-feira, 20, um requerimento ao governador Waldez Góes para que disponibilize espaço para exposição do acervo que vem sendo reunido pelo Instituto Memorial do Amapá. “O instituto faz um trabalho cativante e conseguiu reunir fotos, jornais históricos e obras raras, que merecem ser vistas por muitos amapaenses”, discursou.

Gabinete do Deputado Pedro da Lua
Texto: Rosana Viana Dias
Fotos: Cleito Souza

Pedro da Lua solicita cumprimento da decisão judicial que proíbe exigência da CNH para “cinquentinhas” em todo o Brasil


O deputado Pedro da Lua protocola nesta quarta-feira, 21, um requerimento em regime de urgência ao Departamento Estadual de Trânsito para que emita circular ao Batalhão de Trânsito e a Companhia de Transito e Transporte de Macapá, órgãos que possuem convênios com a instituição, sobre a decisão judicial válida em todo território nacional que proíbe a exigência, em todo o Brasil, do uso de habilitação por parte dos usuários de ciclomotores, também conhecidos como 'cinquentinhas'. A decisão prevê que a União suspenda, a contar da intimação da decisão, a obrigatoriedade da habilitação, conferindo aos usuários o direito de conduzir ciclomotores até que seja devidamente regulamentada a ACC – Autorização para Condução de Ciclomotores.
A decisão judicial foi tomada pela Justiça Federal de Pernambuco, através da juíza Nilcéia Maria Babosa Maggi, na última quinta-feira (15), em favor da Associação Nacional dos Usuários de Ciclomotores (Anuc), e vale em todo o território nacional.
A Ação Civil Pública foi ajuizada na 5ª Vara Federal. No processo, a associação defende a inadequação da aplicabilidade prática da Resolução nº 168/2004 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que iguala a obtenção da Autorização para Condução de Ciclomotores (ACC) a retirada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), categoria A, sendo que o próprio Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diferencia ciclomotores de motocicletas e automóveis.
Outro argumento utilizado é a inexistência no mercado de cursos preparatórios, teóricos e práticos, para formação específica de condutores de veículos ciclomotores, de modo que os usuários estão impossibilitados de obter a ACC, sendo obrigados a apresentar a habilitação.
Assim, a liminar prevê que a União suspenda, no prazo de 48 horas, a contar da intimação da decisão, a obrigatoriedade da habilitação, conferindo aos usuários o direito de conduzir ciclomotores até que seja devidamente regulamentada a ACC.
No dia 31 de julho deste ano, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) publicou uma portaria tirando das prefeituras a responsabilidade de emplacar as cinquentinhas. De acordo com a resolução, esses veículos já deverão sair das lojas emplacados, uma vez que passariam a ser considerados como qualquer outro veículo automotor. O uso do capacete e o porte da Carteira Nacional de Habilitação também continuariam sendo exigidos.
Com a decisão judicial, fica obrigatório apenas o uso do capacete e o emplacamento e licenciamento do veículo.

ASCOM - Deputado Pedro DaLua

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Governo do Estado perde apoio na Assembleia Legislativa


Insatisfeitos com política praticada pelo Poder Executivo com relação a setores como Educação Saúde e Segurança Pública, alguns deputados da base governista manifestaram-se no Plenário da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (19), para informar que, doravante, adotarão uma postura que classificam de “independente” com relação à votação de projetos de interesse do executivo.
Dentre os parlamentares que anunciaram inclusão no novo bloco, estavam os deputados Moises Souza e Pedro da Lua (PSC); Jory Oeiras, Jaime Peres e Pastor Oliveira (PRB); Júnior Favacho e Augusto Aguiar (PMDB); Dr. Furlan e Mira Rocha (PTB), Edna Auzier e Jacy Amanajás (Pros), Roseli Matos (DEM), Charles Marques (PSDC) e Raimunda Beirão (PSDB). Todos se pronunciaram e, de forma unânime, disseram que não se propõem a fazer oposição pura e simplesmente, mas que, a partir de agora, vão analisar profundamente os projetos de autoria do executivo e só votarão a favor dos que realmente representarem o interesse da população. Outros parlamentares que não compareceram à sessão também deverão confirmar adesão ao bloco, como Kaká Barbosa (PTdoB) e Luciana Gurgel (PHS). Ericlaudio Alencar (PRB) confirmou que permanecerá na liderança do governo, assim como Maria Góes e Marília Góes, ambas do PDT. No bloco de oposição seguem Cristina Almeia (PSB), Max da AABB (PSB) e Paulo Lemos (PSOL).
O primeiro a se pronunciar, o deputado Dr. Furlan, disse que cansou das promessas não cumpridas. “Nesses dez meses de gestão, muito pouco se avançou no que foi prometido no sentido de solucionar os problemas que afligem a população. A saúde pública, permanece em estado de emergência e não se consegue detectar medidas projetando melhoras a curto prazo”, disse o parlamentar acrescentando que o executivo está equivocado quanto às prioridades. “As políticas que estão sendo usadas como prioridade, não merecem esse rótulo. Prioridade é saúde, educação, segurança pública. Dessa forma, vamos nos posicionar num bloco central independente. E, o PTB só vai votar a favor do que for prioridade para a população”, encerrou.
Para o deputado Charles Marques a manifestação é apenas a cristalização do verdadeiro espírito da Assembleia Legislativa. “Na verdade, a Assembleia sempre foi um Poder independente, estava faltando apenas dar um destaque especial para o viés fiscalizador. O parlamentar, além de legislador, é um fiscalizador por excelência. Tanto que tem o Tribunal de Contas à nossa disposição para fiscalizar os outros poderes e o próprio órgão fiscalizador da lei. Então, esse ato nada mais é do que a materialização daquilo que já somos: poder fiscalizador, poder independente”, enfatizou.
Charles Marques também criticou a falta de comprometimento do poder executivo com as metas propostas no início do governo Waldez Góes. “Isso não representa nenhum rompimento nem agressão ao governo do Estado, mas estamos deixando muito claro que as prioridades serão o atendimento das metas propostas ao povo e que não foram cumpridas. Então, a população está sendo maltratada. O Governador não está cuidando nem das pessoas nem das cidades”, finalizou.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moisés Souza, também se manifestou na sessão, para reafirmar o propósito de independência do Poder Legislativo e criticar a ação do Executivo, que considera uma ‘brincadeira’. Para o parlamentar, é necessário que haja respeito do governo com o Legislativo. “Talvez isso represente uma brincadeira do governo. Acredito que o governo tem brincado, sim, em muitos momentos. Este parlamento é soberano para agir, conforme a decisão da maioria de seus membros. Vamos convocar e, até destituir, se necessário, os secretários de Estado que não estejam agindo em consonância com as prioridades da população. Temos prerrogativas para isso, outorgadas pela Constituição. Este parlamento sempre foi independente e, hoje se distancia de um projeto que veio das urnas e foi referendado pelo voto do povo amapaense. A população disse que apoiava a proposta do governador Waldez Góes. Mas, distante do discurso está a prática. Está a forma de fazer política. E, principalmente, o distanciamento claro desta Casa. Esta postura não representa litígio ou guerra com o Poder Executivo, mas uma postura de independência pela falta de comprometimento com as metas traçadas pelo próprio Poder Executivo. Está claramente demonstrado que aquilo governador fala não acontece. O que ele diz hoje, não se escreve amanhã. Nosso posicionamento, como presidente desta Casa de Leis, é não mais sentar à mesa com o governador para o ouvir o que não tem consistência”, disparou, acrescentando que a ressalva é como chefe do Poder Legislativo, nessa condição poderá dialogar, mas apenas no campo institucional.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Departamento de Comunicação - DECOM
Paulo Araújo de Oliveira
Fone 8121-1202 - 3222-1174

Vereadora de Serra do Navio pede intervenção da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa

A vereadora Ivone Silva dos Santos (PT), por intermédio de oficio, está solicitando junto a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, a intervenção desse Poder, no município de Serra do navio, que atualmente encontra-se com deficiência no quadro de funcionários da Unidade Mista de saúde.
De acordo com a vereadora, técnicos em laboratório e técnicos de enfermagem, foram transferidos para capital Macapá. “Nenhum exame esta sendo realizado. A única biomédica foi transferida para Macapá”, frisou a vereadora. Além dos profissionais de saúde, foram remanejados professores, policiais civis e militares. “Não aceitamos que se transfiram profissionais sem repor o quadro de profissionais, haja vista que alguns destes profissionais fizeram o concurso para o município e que concluíram o período probatório e já foram transferidos para Macapá deixando o município em precárias condições”, reclama a vereadora.
Segundo o relatório encaminhado ao presidente da Comissão de Saúde, deputado Jaci Amanajás (PROS), falta professores nas escolas estaduais, lacunas estas que vem prejudicando a aprendizagem dos alunos no que tange a qualidade de educação e cumprimento de carga horária. 
O relatório cita ainda, que os professores do contrato administrativo estão com salários atrasados há mais de dois meses. “As aulas serão paralisadas, pois os mesmos não têm como manter suas despesas pessoais”, lamenta a vereadora, que cobra informações sobre a paralisação das obras da Escola Estadual Colônia de Água Branca. 
Completando a lista de problemas, vem à questão do atraso de salário dos servidores da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (CAESA) e a precariedade no fornecimento de energia elétrica, que constantemente e interrompida.
Segundo a vereadora Ivone dos Santos, só mediante uma rápida intervenção da Assembleia Legislativa no município poderá ocorrer à solução de tamanha precariedade no setor considerado, os mais importantes em um município.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Departamento de Comunicação – DECOM
Direção – Cleber Barbosa | Texto: Everlando Mathias | Foto: Jaciguara Cruz 

Deputado Pedro da Lua propõe lei que combate violência contra professores na sala de aula


Combater a violência contra os professores é o objetivo do projeto de lei de autoria do deputado Pedro da Lua, protocolado nesta sexta-feira, 16. O projeto institui a Política de Prevenção à Violência contra Professores da Rede Pública de Ensino do Amapá e determina a implementação de medidas preventivas e cautelares em situações nas quais professores estejam sob risco de violência, além de avaliar e debater a sua origem, propondo mecanismos para combatê-la.
Entre as medidas preventivas a serem adotadas para proteger educadores está a possibilidade de o professor em situação de risco ser afastado, enquanto durar a potencial ameaça, sem qualquer perda financeira; de sua transferência para outra escola e de assistência médica, psicológica e à proteção física, que deve ser assegurada não somente ao profissional de ensino, mas também ao aluno e seus familiares. “Ao apresentar o projeto, tivemos por objetivo proteger a integridade física dos professores da rede pública de ensino, os quais, volta e meia, se veem ameaçados ou mesmo agredidos no exercício de suas atividades, até mesmo por familiares de alunos”, afirma o deputado DaLua. “A falta de respeito, ameaças e violência tem levado professores de todo o país a abandonarem a profissão, o que é lamentável”, completa o parlamentar.
Pelo projeto de lei, as medidas preventivas devem ser adotadas pelos órgãos competentes da comunidade escolar, das entidades representativas dos profissionais de educação, das gerências regionais e da própria Secretaria de Educação. Atividades voltadas à reflexão sobre a violência contra educadores serão organizadas conjuntamente pelas entidades representativas dos profissionais da educação, pelos conselhos escolares e demais entidades interessadas.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Gabinete Deputado Pedro da Lua (PSC)
Texto: Rosana Viana Dias

Deputado Max da AABB pede limpeza de rua no bairro Infraero II


O deputado estadual Max da AABB (PSB) apresentou esta semana na Assembleia Legislativa indicação à Secretaria Municipal de Manutenção Urbanística (Semur) solicitando serviços de limpeza e capina na rua Rondônia entre as avenidas Tucurui e Caixas do Sul, no bairro Infraero II, na Zona Norte de Macapá, à pedido dos moradores.
Segundo o parlamentar, a sujeira e o mato, não só impedem a circulação das pessoas, como são um risco à população, porque locais sujos propiciam a proliferação de insetos e animais peçonhentos. “Algo precisa ser feito. Há muito tempo os moradores cobram essas ações de limpeza nessa via. Estou solicitando à Prefeitura que atenda ao meu pedido e que esta demanda esteja entre as prioridades para receber solução” destacou Max.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
ASCOM/ Max da AABB

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Deputado Fabricio Furlan requer a implantação de uma Unidade de Policiamento Comunitário em Porto Grande


O município de Porto Grande enfrenta um crescimento populacional incomum devido ao fluxo migratório vem ocorrendo com a implantação das hidrelétricas no rio Araguari.
Com o aumento populacional, aumenta também a circulação de dinheiro no município, atraindo assaltantes que tem vitimado os pequenos comércios e a população em geral.
Segundo o delegado de Porto Grande, Júlio Cesar Darques, a policia civil e militar tem atuado no combate a criminalidade, mas as ocorrências têm aumentado significativamente, além dos casos de violência doméstica e crimes com arma branca, assaltos e até roubo de explosivos foram registrados nesse ano.
Baseado nestes dados alarmantes, o deputado Fabricio Furlan (PSOL) requereu à Secretaria de Justiça e Segurança Pública-SEJUSP, a criação de uma Unidade de Policiamento Comunitário-UPC, no Município de Porto Grande.
O requerimento 2311/15 protocolado na secretaria do legislativo daquela casa de leis aguarda leitura para ser votado no plenário da Assembleia Legislativa do Amapá. “O principal conceito que se tem da polícia comunitária é a sua possibilidade de fazer uma aproximação entre os profissionais que trabalham na segurança pública e os moradores da comunidade onde eles atuam, é nesse contexto que o nosso Gabinete requer ao secretário a atuação do Policiamento Comunitário não só para combater a criminalidade, mas para levar a policia para perto da população de Porto Grande”, afirmou o deputado Fabricio Furlan.
É nesse contexto que se tem a importância da Policia Comunitária, como uma nova filosofia de policiamento que vem conquistando seu espaço há duas décadas, tanto no Brasil quanto em inúmeros países, apresentando como resultado, inovações na estrutura e no funcionamento do corpo policial e sua forma de enfrentar o desafio da violência e da criminalidade na sociedade moderna.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Gabinete do Deputado Estadual Fabrício Furlan (PSOL)
Texto – Charles Borges (Assessor de Comunicação)

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