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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Situação do transporte fluvial de passageiros no Amazonas será debatida em audiência pública na Assembleia Legislativa

Para debater e apresentar estudo sobre o transporte fluvial de passageiros na Amazônia, a Assembleia Legislativa do Amapá estará realizando no próximo dia 31 de outubro uma audiência pública, de autoria do deputado estadual Jorge Salomão (DEM) com autoridades e representantes do setor, para discutir questões relativas ao transporte fluvial do Amapá e região amazônica. “Convoquei essa audiência para discutirmos o tema e uma formulação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e ao fomento da navegação fluvial em nosso Estado”, defende Jorge Salomão, afirmando que a maior dificuldade para a movimentação de passageiros é um transporte regular e rápido que atenda a padrões de serviço adequado. As viagens, em algumas linhas, são estabelecidas conforme o interesse do armador, pois ele só realiza viagens se houver carga que torne a viagem rentável. A maioria das linhas da Amazônia ainda é servida por embarcações de tecnologias ultrapassadas e em muitos casos construídas em madeira ou em aço com idades superiores a dezenas de anos.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviário (Antaq), de acordo com o parlamentar, realizou um estudo na Região Amazônica onde apontou que o Amazonas é o único estado da Região Norte que não possui transporte fluvial regulamentado. O resultado deste levantamento será apresentado e discutido durante a audiência, onde terá também a participação de vários representantes de entidades ligados ao setor, ressaltou.

O estudo mostra a demanda e a oferta de passageiros e cargas, os portos e terminais, linhas e embarcações, assim como, o perfil socioeconômico dos passageiros que circulam na região norte. A área de abrangência dos estudos compreendeu a região Amazônica, com foco nas principais Unidades da Federação geradoras de fluxo fluvial, quais sejam: Pará, Amapá, Amazonas e Rondônia; tais estados sediam uma parcela representativa de empresas que atuam no setor.

De acordo com o estudo da Antaq no Estado do Amapá foram levantados onze terminais, neste universo verificaram-se percentuais de ocorrências de itens de atendimento muito baixos. Teoricamente não existem condições desses portos operarem com passageiros, mas essa é uma realidade de atendimento à população.

O terminal que apresentou melhor atendimento foi o porto do Grego em Santana (AP) que atende a linha Macapá-Belém, apresentando um índice abaixo do esperado, indicando que medidas corretivas e adaptativas precisam ser implementadas para adotar a linha de um terminal adequado às funções de embarque e desembarque de passageiros. A localidade de Laranjal do Jari, no Estado do Amapá, apresentou a maior carência em equipamentos destinados à operação com passageiros.

A maior dificuldade para a movimentação de passageiros da Amazônia é um transporte regular e rápido que atenda a padrões de serviço adequados, revela estudo. A pesquisa revela movimentação de 8,8 milhões de passageiros por ano. De acordo com o levantamento, a estimativa para 2022 é que a movimentação da demanda de passageiros aumente em cerca de 12%, em relação a 2012, chegando a 9,9 milhões de passageiros por ano, na região. Grande parte dos habitantes do interior da Amazônia utiliza a modalidade de transporte por rios e afluentes.





Assembleia legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção do Decom – Cleber Barbosa
Texto: Everlando Mathias | Foto: Jaciguara Cruz

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