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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Apoio à cadeia produtiva do carnaval é discutido em audiência pública na Assembleia Legislativa


Tema que tem ganhado cada vez mais peso em discussões do poder público, a cadeia produtiva do carnaval foi alvo de uma grande audiência publica no plenário da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), na manhã nesta sexta-feira (27). Deputados, empresários, gestores públicos, economistas, representantes das escolas de samba do Amapá e blocos carnavalescos discutiram por quase cinco horas sobre o carnaval como economia produtiva. A meta é entender de forma mais clara os impactos que o carnaval causa não só no turismo como também na cultura e comércio local e debater as perspectivas que o Amapá pode ter no que tange a geração de emprego e renda, além da contribuição para a criação de programas que fomentem a economia do carnaval amapaense.
Segundo informações do Ministério do Turismo, este ano o carnaval atraiu 6,2 milhões de turistas, movimentou mais de R$ 5 bilhões e contribuiu cerca de US$ 1,3 bilhão com exportações durante os meses que antecedem o evento e, principalmente, na quadra carnavalesca.
Após a execução do hino Nacional interpretado pelos músicos Ademir Junior e Gabriel Barbosa, em ritmo de chorinho o proponente da audiência pública, deputado estadual Zé Luiz (PT) fez um discurso de agradecimento à mesa e aos representantes das agremiações da cidade. “Esse espaço é valioso para ampliar o debate sobre a importância do Carnaval como cultura e geração de trabalho e renda”, destacou, enfatizando que o carnaval é uma das principais festas populares do Brasil e a maior do Amapá, podendo agregar novos produtos e atrativos que geram fluxo turístico para a cidade de Macapá, onde se concentram os principais eventos da nossa quadra carnavalesca, transformando o carnaval em produto turístico, capaz de encantar turistas e gerar emprego e renda durante todo o ano para os envolvidos com a festa.
O secretario de Turismo de Macapá, historiador e ex-coordenador de Cultura do município, Raimundo Sérgio Moreira Lemos, agradeceu a oportunidade de poder construir alternativas e proposta onde a prefeitura de Macapá possa oportunizar de forma sustentável e capaz e, principalmente com responsabilidade viabilizar o carnaval do Estado do Amapá, em especial da cidade de Macapá. O secretario municipal de Desenvolvimento Econômico, José dos Santos Oliveira. “Queremos contribuir com esse processo de ampliação de discussão, do processo de crescimento e operacionalização do carnaval do Estado. A Prefeitura de Macapá vem se mobilizando com suas diversas instituições e instancias administrativas para que possamos contribuir no debate e na construção de uma proposta de apoio e incentivo a essa manifestação popular cultural do nosso Estado”.
A presidente municipal de cultura, Marcia Pinheiro Correa, agradeceu o convite e informou que no inicio de deste ano a Prefeitura de Macapá disse que por entender que o carnaval precisa ser visto pelo víeis da importância econômica e da importância turística, a prefeitura decidiu transferir a execução do carnaval que cabia a prefeitura para o setor de turismo.
O secretario estadual da Cultura, Luiz Amaral Pingarilho, colocou que este ano o Governo do Estado através da secretaria de Cultura, tem um grande desafio contribuir e garantir um grande carnaval para o próximo ano.
A deputada federal Dalva Figueiredo (PT), parceira na realização do debate, frisou que  carnaval é uma atividade importante culturalmente e como fomentador da economia no Estado. A parlamentar criticou a atitude do Ministério da Cultura (MinC), quanto a politica de liberação de R$ 1.400 mi de emendas parlamentares para a cultura. Ela frisou que por diversas vezes tentou a liberação de verbas mais pararam na burocracia. Dalva Figueiredo disse que será produzido uma cartilha com resultado dos temas que foram discutidos na audiência pública.
O especialista no assunto, assessor da Indústria Cultural da Secretaria de Desenvolvimento do Rio de Janeiro e coordenador geral da pesquisa “A cadeia produtiva do carnaval”, o economista Luiz Carlos Prestes Filho, foi o primeiro a palestrar e falou que deve haver planejamento para usar a festa carnavalesca como fonte de renda. “Não há mais espaço para que uma atividade tão importante para a economia do país seja gerida sem imaginá-la como uma atividade de responsabilidade social e empresarial”, diz Prestes.
O seguindo a palestrar foi o jornalista e publicitário do Rio de Janeiro, que atualmente, desenvolve um importante projeto de resgate da cultura do carnaval carioca, com a gravação em áudio visual de depoimentos de personagens que fizeram e fazem o carnaval da cidade maravilhosa. A audiência teve a participação dos presidentes das Escolas de Samba da capital, da comunidade carnavalesca e público em geral.




  Assembleia legislativa do Estado do Amapá – ALAP
Departamento de Comunicação – Decom
Direção – Cleber Barbosa
Texto: Everlando Mathias
Foto: Gerson Barbosa

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