Pesquisar este blog

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Servidores da Assembleia participam de minicurso sobre legislação

Os servidores e parlamentares da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) participaram na manhã desta quarta-feira (28) no auditório do Anexo da Casa do minicurso com o tema: Legislativo Forte: Legislação Inteligente, realizado numa parceria entre a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Segundo a palestrante a professora da Faculdade de Direito da UFMG, Fabiana de Menezes Soares, a ideia do curso é reforçar e demostrar a necessidade de um planejamento da legislação que permita um dialogo entre políticas públicas e legislação e ao mesmo tempo colocar o Brasil e provocar uma reflexão no Estado do Amapá sobre os movimentos globais que falam da qualidade da legislação. “A legislação que é feita hoje a luz da sociedade da informação, não é mais aquela que acontecia há 200 anos, é preciso inovar”, frisou a professora que tem uma participação decisiva na elaboração da cartilha que trata da Lei de Acesso à Informação no Brasil, lançada no último dia 21 deste mês no Senado Federal. 

A cartilha é o resultado de uma parceria entre a Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Instituto Legislativo ­Brasileiro (ILB), do Senado, a cartilha apresenta de maneira simples as orientações sobre a melhor forma de o cidadão ter acesso à informação pública, as exigências de confidencialidade e os cuidados com os documentos. Também facilita a tarefa das assembleias estaduais e das câmaras municipais, disponibilizando dicas para tornar mais eficientes a gestão de dados públicos e a publicação nos sites das instituições. “A proposta é que a cartilha sirva para ampliar o exercício do direito à informação no Brasil, bem como o controle da administração pública pela sociedade”, diz Fabiana de Menezes, informando que a cartilha será distribuída para todos os municípios do Brasil.
Na avaliação do Promotor de Justiça, Iaci Pelaes, a cartilha decodifica a linguagem jurídica. “Nós sabemos que a linguagem jurídica e uma linguagem técnica que as vezes o cidadão comum não entende a palavra, e a cartilha serve para fazer com  que a linguagem da lei se torne acessível ao cidadão e com isso ele possa usar essa lei pra efetivação dos seus direitos. A Lei de Acesso permite que o cidadão peça informação que estão nos bancos de dados do Poder Público para que possa se manifestar”, explicou.
  
Assembleia legislativa do Estado do Amapá – ALAP

Departamento de Comunicação – Decom

Direção – Cleber Barbosa

Texto: Everlando Mathias | Foto: Gerson Barbosa 
Atualização: Rômulo Araújo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MPE protocola dois projetos para reorganizar a estrutura e o plano de carreiras, cargos e remuneração de efetivos e comissionados

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE), Márcio Augusto Alves - acompanhado dos promotores de Justiça, Laé...